esse capítulo possui uma leitura com "cenas" eróticas, se você não gosta leia até onde não tem.
R E T
duas semanas depois...
Júlia não está me dando gelo, ta me dando o polo norte inteiro essa filha da puta.
Mas de hoje não passa! Vou pagar a aposta do cabelo verde, patética, e vou dar um jeito dela falar comigo querendo ou não. Sei que mereci esse castigo porque não pensei na maioria dos danos que isso poderia causar no futuro, nos danos que minhas atitudes vão causar no meu filho. Me arrependo de certa forma.
Pra morena voltar a falar comigo eu já tentei de tudo, churrasco, presente, perdão, brigar, até falar que ia trair ela eu falei mas adivinha? Nada!
Não nego que to com saudade das nossas conversas, mas vamos ser sinceros? To a quase quatro meses sem transar e bater punheta nunca foi a minha cara, nunca precisei disso. Ver essa diaba com o peito do tamanho que tá pra fora o tempo todo porque "a Maia já vai pedir pra mamar de novo" não me ajuda em nada!
Agora que estamos mal então, ela me provoca cinquenta vezes mais. Essa patricinha sabe mexer comigo e jogar como ela quiser. Coisa que ninguém nunca soube. Não nego que me deixa muito puto porém no fundo...me amarro pra caralho.
Estacionei minha moto na porta do barbeiro vendo Paula, uma ficante minha de muitos anos se aproximar. Rolei os olhos desligando a moto jogando a chave no meu bolso.
- Oi Ret, quanto tempo- se aproximou de mim já deixando claras suas intenções.
- O que você quer Paula?- cruzei meus braços ficando na postura.
- Faz um tempo que não te vejo, como você ta?- mexeu no cabelo me comendo com os olhos.
- Muito bem casado, por quê?
- Toda mulher de bandido merece um parzinho de chifre né?- abriu um botão da sua blusa.
- Te dou três segundos pra sair da minha frente antes que eu de um tapa na sua cara. Sabe que não sou muito paciente- andei esbarrando na mesma entrando na barbearia.
- Visão chefe, que que veio fazer hoje?
- Vou fazer o mermo corte de sempre mas tenho que cunprir a aposta pra mulher. Mete um verde nesse caralho e foda-se.
- Caralho- riu- Ta falando sério?
- Ta a duas semanas sem falar comigo Ch, preciso transar irmão- ri.
- Um verdinho lindo saindo pra você patrão- passou sua capa começando a descolorir- E nem é o que tu gosta em- deu risada.
[...]
- Pior que tu ficou bonitão irmão- disse após o último retoque
- Não tem como eu ficar feio, mas papo reto, achei maneirin- sorri de leve.
- A dona vai gostar, pode confiar- tirou a capa limpando o cabelo do meu pescoço.
- Se não gostar eu desisto. Não tenho mais o que tentar- levantei pagando o mesmo com notas a mais- Compra um presente pra tua filha menó, reclama não.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu mundo - concluída
FanfictionJulia, uma menina que mora na barra acostumada a sempre ter as coisas do bom e do melhor se apaixonada por Ret, dono do morro da rocinha que sempre batalhou pra ter tudo o que tem na vida.