J U L I A
E estamos graças a Deus no lugar que encontro minha paz. Olá búzios, olá mar, olá areia, olá marquinha! Desço do quarto com minha bolsa de praia após eu e Ret termos um momento engraçado. Esse gostoso me diverte!
- Vamo pra praia?- perguntou descendo a escada.
-Vai só nós dois?- questiono me sentando no sofá- As crianças estão brincando e acho que não vão querer parar, a praia é de frente pra cá. Qualquer coisa Gui me liga.
- Joice vai também.- fala sem dúvida pra ver minha reação. Fecho a minha cara levantando pra ir ao banheiro. Ele não é maluco.
- Sai de perto de mim.- digo séria quando o Ret vem atrás- Não gostei da brincadeira.
- Morena, tu não pode ficar nessa não. Você tem que se resolver logo. São melhores amigas, lembra?
- Não, sou tipo a dory, tenho perda de memória- sorri irônica passando protetor no rosto.
Ele respira fundo e eu escuto uma buzina com gritinhos conhecidos, é o cobra. Viro matando o Ret com o olhar. A mas ele não fez isso não!
- Cheguei em!- escuto sua voz e já reviro meus olhos. Ai que ranço. Caminho em direção a sua voz puta - Não quero ela aqui.
- Ju, por favor, vamo ficar na paz.- pede tentando pegar no meu braço mas eu desvio.
- Que que você ta fazendo aqui?!- pergunto marrenta, sou boba nem nada, sei que ela é abusada!
- Fui chamada pelo meu irmão- sorri cinica- Sei que minha presença te incomoda, qualquer coisa pode ir embora- faz biquinho fingindo estar triste. Ta ai uma coisa que acaba comigo, deboche!
- Realmente, incomoda mesmo- dou meia volta indo em direção ao Ret. Respiro fundo na sua frente- Você escolhe, eu ou ela.
- Morena...- fala alto me chamando, apenas ignoro.
Subo as escadas colocando um short e pegando a minha bolsa de praia saindo pelos fundos. Nem levo meu celular, ele fez as escolhas dele de chamar essa garota sabendo que pensar em respirar o mesmo ar que ela eu já fico puta!
Fecho o portão discretamente o portão ganhando o meu. Quero ver se não volto só de madrugada, quero ver!
Caminho pela orla da praia procurando um lugarzinho pra me embebedar e pegar minha bela marquinha. Sou boba nada, eles que fiquem se matando me procurando e ai dele querer brigar comigo quando chegar, AI dele!
Adentro a orla sentindo a areia entrar entre meus dedos, respiro fundo sentindo a maresia. Como amo praia! Peço uma cadeira e uma caipivodka de morango que vem rapidamente a minhas mãos.
Pra pecar o diabo faz tudo ser rápido né?
Do primeiro ao nono drink eu fiquei bem tranquila pegando a minha maquinha. Com dez drinks estava dançando Luiza sonsa com duas meninas que e
não tenho ideia do nome delas. Quinze drinks comecei a falar como o universo é foda pro barman e virei uma três doses com ele e agora no meu vigésimo drink estou dançando pagode com um vovozinho que foi um cavalheiro cuidando um pouquinho de mim.- Já tive mulheres de todas as cores de várias idades, de muitos amores- cantarolei pondo meu drink pra cima.
- Com umas até certo tempo fiquei pra outras apenas um pouco me dei- cantou junto a mim.
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Meu mundo - concluída
FanfictionJulia, uma menina que mora na barra acostumada a sempre ter as coisas do bom e do melhor se apaixonada por Ret, dono do morro da rocinha que sempre batalhou pra ter tudo o que tem na vida.