R E T
Após eu literalmente amassar a cara do menor por falar da minha mulher nós fomos embora do passeio. Sei que ela é gostosa não precisa ficar dizendo, faço questão de enfatizar todos os dias.
Júlia se enrola na toalha cobrindo seu corpo seguindo para o elevador. Só de pensar na bunda dela com aquele biquíni vermelho dou tchau para o cara fofinho, carinhoso, romântico, vulgo Matheus e deixo o meu lado bandido vir átona...seja bem-vindo novamente Ret.
Entramos eu, ela e mais um casal junto a nós tirando a minha liberdade de provoca-la...ou na verdade aumentando. Fico atrás da mesma a puxando pra mim encostando meu quadril contra o dela, subo minha mão discretamente por sua coxa arranhando.
- Para Matheus.- fala baixo entredentes dando um tapinha na minha mão. Levo minha boca ao seu ouvido sussurrando com a voz rouca.
- Matheus não, hoje quero te ouvir gemer meu vulgo- jogo minha respiração nas suas costas dedilhando delicadamente sua calcinha do biquíni.
A porta do elevador se abre no nosso andar fazendo a mesma sair correndo, dou risada cumprimentando o casal sorrindo para eles.
- Para de fazer essas coisas em público cara- reclama apoiada na porta.
- Por quê? eu te deixo excitada?- pego meu maço passando um cigarro na minha boca olhando nos olhos dela. Vejo sua boca abrir levemente mostrando sua respiração já desregulada- e nervosa também?
- Abre a porta Ret- fala séria.
- Não to muito afim, vai fazer o que?- pego o cartão no meu bolso brincando com ele em meus dedos.
- Ficar pelada no corredor- solta sua toalha ficando apenas de biquíni. Julia leva sua mão aos peitos diminuindo o tamanho da roupa de banho fazendo os mesmos quase saltarem.
- Tu sabe me provocar né?- acendo o cigarro assim que abro a porta.
- Sei jogar o seu jogo, é diferente- pisca pra mim entrando no box.
- Você é diferente. Por isso que to casado contigo- deito na cama terminando o cigarro. O quarto ficou em completo silêncio fazendo com que desconfiasse que estava aprontando algo e estava certo. A morena aparece na porta do banheiro com uma lingerie da minha cor favorita nela, vermelho. - Que isso, conseguiu até me deixar tímido.
- Nosso primeiro sexo casados, quero seja o melhor de todos- solta seu cabelo do coque deixando o mesmo cair em seu ombro de maneira sedosa- Fuma teu beck agora, vamo transa drogado?
- interessante, dormir fudendo?- pego minha bag começando a bolar um.
- Bom, ai a gente acorda louco e transa novamente?- engatinha até mim arranhando meu abdômen.
- Ainda, quebrar o banheiro- dou risada passando a goma.
- Que delícia, faz assim em mim- diz com cara de safada me fazendo pegar seu queixo apertando.
- Quando você quiser levar uns tapa na cara, me olha assim, valeu?- bato de leve em seu rosto já esperando levar de volta, porém não, a vejo me arranhar forte. Essa mina tira toda minha sanidade, me deixa maluco!
- Quero que você me maltrate hoje- passa o dedo no meu lábio se levantando. Júlia abre uma bolsa tirando a porra toda que eu NUNCA usei em sexo nenhum. Pra mim sexo é sexo não precisa de mais nada não! Mas imaginem a cena ai, minha mulher de lingerie vermelha tirando da mochila máscara, chicote, corda e algema...quase o poema que eu escreveria.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu mundo - concluída
FanfictionJulia, uma menina que mora na barra acostumada a sempre ter as coisas do bom e do melhor se apaixonada por Ret, dono do morro da rocinha que sempre batalhou pra ter tudo o que tem na vida.