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                              𝗟𝗜𝗠𝗔 🍁

Terminei de me arrumar e passei meu malbec pegando a chave do meu audi, tava afim de sair não mas como é um bagulho simples pra comemorar a volta do Duarte eu resolvi ir.

Considero o mano e achei importante passar pelo menos pra dar um salve.

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Chego na entrada do Complexo Do Alemão e abaixo os vidros do meu carro reconhecendo dois moleques daqui, o Pardal e Pachecco se não me engano, e se pá um desses aí é filho do Duarte. Passo da contenção e comprimento os dois.

- Eae. - Falei fazendo o toque com os dois.

- Eae irmão, tempo que tu não aparece por aqui.

- Matheus, dá pra me ajudar aqui? - Uma loirinha grita saindo de um mercadinho, acredito que seja a mina do Pachecco.

- Matheus? - Falo rindo e ele me encara.

- Namoral essa garota testa minha paciencia, sobe la pra minha casa Lima, vou ajudar a loira aguada.

- Jae. - Falo saindo com o carro, passei por eles e ela tava xingando ele pela demora.

[...]

Estacionei meu Audi Branco e saí trancando, entrei na casa por um portãozinho na lateral da casa que dava direto na area da churrasqueira, logo o Duarte veio me comprimentar.

- Lima! - Ele falou animado vindo na minha direção.

- Eae mano, quanto tempo hein. - Falei rindo e ele me abraçou, namoral duarte além de aliado no crime é um paizão pra mim.

- Tava sentindo falta dessa porra toda.

- O pai, da pra você me ajudar aqui? O matheus não sabe cortar uma carne, a gente vai acabar é jantando. - Vejo a mesma loira que tava na rua gritando o Pachecco, mas franzo meu rosto quando ela chama ele de pai.

- Ah desculpa to atrapalhando? Foi mal, passa na cozinha ajudar depois então. - Puta que pariu, a hora que ela virou de costas pra sair fiquei paralisado com o tamanho daquela bunda, com todo respeito.

- Vamo sentar? - Duarte falou com uma cara esquisita.

- Vamo irmão, mas e essa historia de pai? Sabia que cê tinha outro filho não.

- A giulia morou um bom tempo fora do país e voltou a um tempo. Senta aí - Ele falou se sentando e eu acompanhei.

Tava sentado bebendo uma Heineken e o Cobra chegou junto com o Luquinhas e eu me levantei pra comprimentar os dois.

- Eae meu chefinho lindo. - Luquinhas falou fazendo o toque comigo e sentou.

- Demorou hein. - O Cobra fez careta e sentou do meu lado.

- Cês querem carne? - A loira apareceu, oferecendo pra todo mundo da mesa.

- Eu quero pô. - O Luquinhas foi logo puxando o prato inteiro da mão da menina, educação pessima.

- Era pra pegar só uma colega, mas beleza. - A loira saiu rindo e eu nego dando mais um gole na minha cerveja.

- Quem é essa loirinha? Porra maior filézinho. - Cobra perguntou e o Pachecco chegou por trás dando um tapão no ombro dele.

- Eae cobra, tão falando de quem?

- Daquela Loira ali, é sua mina? - Cobra falou e eu quase voei na cara dele, namoral falar assim da mina na frente do irmão dela, burrice demais.

- Minha irmã caralho. - Ele deu um tapa na nuca do Cobra, me tirando uma risada.

- Foi mal ae cunhadinho. - Ele falou rindo e passando a mão aonde o Pachecco bateu.

O duarte chegou na mesa sentando ao lado do filho.

- Eae, tão falando de que? - O Duarte perguntou e eu chutei a perna do Cobra pra ele não falar mais merda.

- Nada demais. - O Cobra falou e eu concordei enquanto Luquinhas tava comendo, novidade nenhuma.

- Oi gente. - A mesma menina chegou junto com uma outra loirinha, mas essa parecia mais nova

- Sentem aí feias. - Pachecco falou e eu dei uma encarada nas duas, percebendo uma semelhança.

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Profecia - MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora