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                        𝗣𝗮𝗰𝗵𝗲𝗰𝗰𝗼 🥋

- Tu não vai sair daqui cara, não é porque você recebeu alta que pode ir pra invasão tomar outro tiro.

- Namoral Larissa, eu não vou ficar sentado vendo os moleques lá e eu não sendo que ja recebi alta e to benzão.

- Quero ver o que sua irmã vai achar disso. - Ela falou com o celular ligando pta Giulia já que estavamos discutindo a meia hora porque eu quero ir ajudar na invasão e ela insiste que eu não posso.

- Tomar no cu, não era pra contar pra ela.

- Oi giu, seu irmão ta querendo sair pra ajudar invasão e não aceita que ele não pode, ja cansei de discutir.

Ouvi os gritos da Giulia do telefone e sai ate de perto.

- Que porra, tu so me fode hein Larissa.

- Ta bom Giu, pode deixar.

- O que ela disse?

- Que se tu sair daqui vai tomar um cacete dela e que mandou não te deixarem entrar no morro então não adianta sair daqui. - Ela falou e eu bufei com raiva por não poder ajudar meus parceiros.

Levantei sem falar nada e fui pro banheiro pra tomar um banho e esvaziar a mente. Eu queria estar lá e me sinto inutil pra caralho por não poder ajudar, namoral.

Passar o dia na casa da Larissa foi bom até eu ficar sabendo do bagulho que ia acontecer e ninguém me deixar ir pra lá.

- Matheus? - Ouvi a voz atrás da porta e não respondi. Ouvi ela saindo de perto da porta e suspirei.

Terminei meu banho e enrolei a toalha na minha cintura destrancando a porta e saindo.

- Foi mal não te responder, eu queria ficar sozinho.

- Ta tudo bem, eu entendo sua frustração.

- Que vocabulario dificil namoral, fala na minha lingua. - Ela riu e me ajudou a sentar na cama ja que eu ainda to com uma dificuldade.

- Eu sei que tu queria ir ajudar, mas você tem que entender que se arriscar dessa forma so ia atrapalhar seus amigos porque eles iam ficar preocupados contigo.

- Eu to ligado, só me sinto inutil por não poder ajudar.

- Você não é inutil Matheus, é so uma fase e logo logo você ta liberado pra vazar da minha casa e voltar pra sua vida.

- Que vazar da tua casa oque, depois que eu ficar bem vou continuar vindo te ver pô.

- Eu seria muito burra se acreditasse nisso?

- Qual foi, eu sou homem pá casar, só pego as escolhidas.

- Ta bom então, agora vai tomar teu remédio pra tu poder comer.

- Ta parecendo uma mãe chata brigando com o filho.

- Se eu não falo tu não toma o remédio, então não reclama. - Ela falou e eu ri levantando com dificuldade e indo pegar o remedio.

                            𝗟𝗜𝗠𝗔 🍁

Eram quatro e cinquenta da tarde e ja tava tudo no esquema pra quando eles resolvessem invadir, mandamos irem buscar nosso x9 infiltrado porque quando o Japa perceber que eu já sabia da invasão ele vai matar meu moleque e vou aproveitar pra trazer ele de volta.

- Chefe? - Um vapor entrou na sala.

- Pode falar.

- A loira que ta na tua casa mandou te entregar isso aqui. - Ele falou e eu sorri fraco quando vi o colar fino de prata com um pingente pequeno com a letra G que ela sempre usava.

- Jae, valeu irmão.

- Fé chefe. - Falou saindo e eu coloquei o colar no meu pescoço e vesti o colete a prova de balas deixando o pingente aparecendo. Respirei fundo e saí sa salinha deixando todo mundo nas posições e o Duarte apareceu com Luquinhas e Cobra descendo a rua.

- Ta tudo pronto? - Cobra perguntou.

- Tudo do jeito que planejamos, o Pardal ta na principal com os moleques?

- Tá, deixei ele lá agora. - Duarte falou e eu concordei com a cabeça fazendo o toque com os três.

- Fé pra nós, vamo acabar com esses pau no cu.

- E esse colar ae Lima, coisa de boiola. - Luquinhas falou e eu olhei puto pra ele.

- Fica na sua viado, tu testa minha paciencia pra tu ver.

- Ta até de coleira agora, so falta latir, quem diria hein. - Cobra falou e o Duarte coçou a cabeça e saiu pra falar com os vapores.

- Dá pra vocês focarem na porra do plano? Namoral memo.

- Jae chefe. - No mesmo instante que o Luquinhas falou isso ouvimos fogos serem lançados no céu e corremos pra nossas posiçoes. Meus moleques ja sairam metendo bala e derrubando uma parte deles.

Corri pra uma casinha e vi um dos filhas da puta de costas mirando em um moleque meu. Atirei nas costas dele e corri ate ele dando uma coronhada na cabeça dele que caiu no chão.

- Lima, localizamo o Japa, ele veio porra! - Um dos olheiros falou no radinho e eu ri admirando a coragem do vagabundo de vir até aqui.

- Onde ele tá?

- Vi ele correndo pra perto da lanchonete da dona Neide, mas perdi de vista. - O moleque respondeu no radinho alguns segundos depois.

Vi o Duarte passar correndo e provavelmente ele ta indo atrás do Japa também. Corri também e os olheiros foram dando cobertura. Atirei em um homem que tava parado no beco.

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𝗩𝗮𝗶 𝘀𝗲𝗿 𝗯𝗮𝗯𝗮𝗱𝗼 𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗼𝘀 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼𝘀, 𝗲𝘂 𝗮𝗺𝗼 🥰🥰

𝘔𝘦 𝘴𝘪𝘨𝘢𝘮 𝘯𝘰 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘢 𝘦 𝘯𝘰 𝘵𝘪𝘬𝘵𝘰𝘬:
@𝘧𝘪𝘤𝘴𝘭𝘤𝘭𝘢𝘳𝘢𝘢𝘢 (𝘵𝘪𝘬𝘵𝘰𝘬)
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𝗡𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰̧𝗮𝗺 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗿 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿. 💋

Profecia - MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora