Profecia - MORRO

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𝗚𝗶𝘂𝗹𝗶𝗮 🎀

Saí do banho e coloquei um vestidinho amarelo de amarração, passei uma maquigem leve e penteei meu cabelo.

- Gostosa - Maju falou quando me viu e eu sorri pra ela.

- Tu que é.

- Vamo tomar um açai? Ta fresquinho la fora.

- Não sei nem porque tu pergunta, sabe que eu nunca recuso comida.

- Vou so pegar meu chinelo perae. - Maju falou indo calçar os chinelos e eu fui pra sala pegando meu celular e minha carteira.

- Amiga, to pensando em ir la em casa pegar um dos carros do meu pai pra gente usar enquanto eu estiver aqui.

- Tu tem carteira né, as vezes eu até esqueço.

- Tenho, to querendo comprar um carro pra mim, to juntando dinheiro faz meses já.

- Ai que tudo, vai virar minha motorista particular. - Rimos juntas e saímos do lado de fora da casa, Maju trancou a porta e guardou a chave no bolso.

- Vou ver se o Pardal traz o carro aqui pra mim.

- Tu vai pegar que carro mulher?

- Vou mandar ele trazer a Evoque.

- Ai eu amo ser sua amiga namoral.

Descemos a rua e eu liguei pro Pardal e ele disse que ia trazer o carro.

Entramos dentro da sorveteria e nos sentamos na mesa fazendo os pedidos do açai.

- Ih lá vem o bonde das marmitas. - Minha amiga falou e eu ri mandando ela parar.

- Oie, desculpa o incomodo, mas eu queria onde tu comprou esse vestido lindo mulher. - A Taylla veio ate mim perguntando e achei ela simpatica.

- Tem problema não gata, comprei na loja da Maju mesmo, tem varias cores.

- Ai que incrivel, tu abre amanhã Maju?

- Abro sim, das nove da manhã ate o meio dia. - Ela concordou e agradeceu saindo.

- Achei ela simpatica.

- Falsa mesmo, tu foi é educada.

- Fui ué, não tenho motivos pra não gostar dela, jamais vou odiar a mina só por causa de macho.

- Empoderada, te amo. - Rimos e nosso açai chegou.

Terminamos de comer e vi o pardal estacionando a evoque em frente a sorveteria. Levantei indo até la e comprimentei.

- Ta aê loirona, vê se não bate o carro porque se não eu esfrego tua cara no asfalto, se acontecer alguma merda o seu pai vai me culpar ainda, então toma juízo. - Falou e me entregou a chave.

- Ta bom homem super responsavel.

- Sou memo.

- Como ele vai embora? - Maju perguntou e ele apontou pro vapor do meu pai na moto.

- Fé pra vocês. - Ele falou e fiz o toque com ele que subiu na moto e desceu a rua.

Paguei a conta do açai e destravei o carro entrando no motorista e a Maju no banco do passageiro.

- Vai devagar Giulia, to afim de morrer não.

- Relaxa que a mãe é pilota de fuga. - Falei e acelerei o carro.

- Vamo buscar a Gi.

- Sabia que o carro tem nome?

- Como assim mulher?