𝗟𝗜𝗠𝗔 🍁
Saí do carro trancando e logo adentrei a sala onde estavam todos que iriam participar da invasão pra invadirmos a ROTA e vão passar todas as informaçōes do policial que precisamos matar.
Bagulho no mundo do crime é assim, ou tu mata ou tu morre, não tem escolha. Me sentei na mesa grande onde Luquinhas já me esperava.
- Ta todo mundo aqui já?
- Andrade acabou de chegar, pode começar. - Falcão concordou com a cabeça e logo começou a falar.
- Todo mundo que ta aqui veio pra um bagulho, e ciente dos riscos, não quero ninguém amarelando e eu falo só uma vez. Tem que sair tudo conforme o planejado já que treinamos todas essas semanas. Essa semana aqui vai geral treinar tiro e tudo o que for preciso pra tudo sair do jeito que tem que ser. Esse cara aqui - Apontou pra foto do tenente da ROTA. - Quer a cabeça de cada um que ta aqui nessa sala, ele tem nome, foto e ele não vai demorar pra fazer comando e ajudar o BOPE no rio, e é por isso que fomos mais rapidos.
- Esse aí da foto é quem a gente precisa matar, certo? Mas pra que tanta gente pra acabar com um cara só? - Luquinhas perguntou e o Falcão fez um sinal com a mão apontando pra ele.
- Aí onde tá o ponto, a gente precisa pegar uma pessoa antes, o braço direito dele, vamo pegar o cara despercebido indo pro trabalho, isso vai ser só alguns que vão fazer, isso vai chamar a atenção da policia fazendo com que a maioria vá pro local, e é nessa hora que o resto invade o batalhão. - Aponta pra foto do edificio onde fica o batalhão. - Esse é o Quartel da Luz, ou Mansão da Rota, é o lugar que serve como base deles, e é considerado o maior batalhão da Polícia Militar no Brasil, a segurança é forte e por isso precisamos causar um impacto deixando uma brecha pra entrarmos, irmos até o 𝖠𝗎𝗀𝗎𝗌𝗍𝗈 𝖫𝗎𝗂𝗓 𝖲𝗈𝖺𝗋𝖾𝗌 𝖯𝖺𝗂𝗏𝖺, que é conhecido no batalhão como Paiva apenas, matamos o cara, enquanto alguém acessa os arquivos no computador e apaga tudo que tiver de informações sobre nós.
Geral escutou tudo com a maior atenção, vai ser complexo o bagulho e um errinho pode acabar com o plano inteiro.
- Apartir dessa semana vamos treinar o maximo, foco nisso. Logo após a invasão vai geral fugir pro interior em uma fazenda afastada, todo mundo sem celular e nada que possa ser rastreado. Lá vamos ter segurança até a poeira abaixar.
- Vamo ficar quanto tempo lá?
- Cerca de um mês e meio, até tudo se acalmar e as buscas diminuirem. - Todos concordaram com a cabeça.
Falcão colocou a planta da base da ROTA e foi marcando com alfinetes onde ficava cada lugar e onde o cara provavelmente iria estar.
- Temos alguns infiltrados no batalhão, o Paiva chega por volta das seis e meia da manhã, precisamos pegar o 𝖬𝖺𝗂𝖼𝗈𝗇 𝖯𝖺𝗎𝗅𝗂𝗇𝗈 𝖡𝗋𝖾𝗌𝗌𝖺𝗇, braço direito dele antes da chegada dele pra que não tenha risco que ele vá junto.
Continuamos por volta de mais uma hora olhando e obsercando cada detalhe pra que tudo ficasse planejado.
Depois de terminarmos a reunião saí ao lado do Pachecco que tava mexendo no celular.
Entrei no carro e meti o pé pra comer algum bagulho porque nem comi nada hoje.
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Depois de horas treinando tiro e tudo que precisariamos na missão tirei o colete deixando em cima da mesa e peguei meu celular.
Tinham algumas notificações de mensagem da Giovanna dizendo que iria na consulta com a Giulia, ela tinha me falado que ia naquelas médicas que olham a buceta, nem entendi o porque mas também não pergunto pra não levar xingo, mina ta estressada demais.
- Vamo treinar mais pô, chegou mais gente e vai rolar um churrasquinho.
- To de boa, vou descansar um pouco. - Falei secando minha testa que estava suada.
Ele concordou saindo e logo fiz o mesmo. Tinham algumas pessoas atirando nas garrafas e outros sentados com algumas mulheres do lado.
Sentei perto do Pachecco que tava distraído no celular quando senti uma mão no meu ombro, olhei pra trás e vi a mesma ruiva do dia da resenha no Andrade. Rapidamente tirei a mão dela dali sem entender.
- Oi, pensei que a gente podia conversar qualquer dia, se é que me entende.
- To de boa, não encosta.
- Me desculpa. Você pelo jeito é do tipo que faz o dificil... - Ajeitou o cabelo jogando pro lado e eu revirei os olhos voltando a olhar pros tiros sendo disparados. Ela colocou a mão no meu joelho e eu empurrei bruscamente fazendo ela se afastar um pouco.
- Caralho, falei pra não encostar, ta surda?
- Cheiro de piranha. - Luquinhas apareceu atrás dela que virou encarando.
- Algum problema fofo?
- Acho que problema pra mim não pô, mas se tu não se importar de ficar careca.
- Não entendi, só estou conversando.
- Papo de puta barata isso ae, se eu contar pra minha parceira Giulia o bagulho vai ficar estreito pro teu lado, se ligou?
- Não sabia que ele era casado.
- Agora tu sabe, mete o pé. - Falei pra ela que riu fraco.
- Não que isso seja um problema, caso quiser, me liga. - Jogou um papel pra mim e saiu piscando, neguei com a cabeça. Abri o papel e tinha um número, ri com o nariz e amassei jogando na lixeira mais proxima.
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𝗡𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰̧𝗮𝗺 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗿 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿. 💋
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Profecia - MORRO
Fanfiction"Fala pra mim que eu sou teu e sou unico, tipo droga, cê me viciou. 🧜🏼♀️"