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                             𝗟𝗜𝗠𝗔 🍁

Comprimentei geral que tava chegando e já sentei pra beber meu copo de whisky, já falei com gente pra caralho e só to afim de beber e curtir o bagulho do meu filho.

Fui andando até a mesa que a Giulia tava com as amigas e puxei uma cadeira sentando do lado dela.

- Tu tá linda pra caralho, minha loira.

- Que fofo, nem parece o Igor que eu conheço. - Estreitei os olhos pra ela que riu me dando um selinho. - To brincando amor, te amo, tu também ta lindo.

- Vou lá com os moleques jae? Qualquer bagulho tu me chama.

- Ta bom, juízo. - Dei um beijo nela e me levantei indo pra parte da churrasqueira onde o Luquinhas tava cortando carne e cantando pagode, maluco ta sofrendo.

- E pensando bem, nunca existiu um nós. - Ele cantou dando enfase no nós e geral começou a rir. - Só eu que pensei na gente, ainda que demorei pra terminar, dói...

- O cria ta sofrendo em pleno churrasco, alguém troca a playlist.

- Não era só comigo que você ficava! Foi tão dificil ter que enxergar... - Ele começou a cantar alto e geral tava olhando, logo o Cobra começou a entrar na onda e cantou junto enquanto bebia a garrafa de ice. - Que tudo isso foi ilusão, todo esse tempo eu perdi em vão... É difícil ter que aceitar.

- Meu coração ele não deixa não, se faz de bobo não tem jeito não... Só a vida pode explicar!

- Até o Cobra irmão, bagulho tá feio mermo.

- Esses aí tem muito é fogo no cu, vê se tem esse pique pra trabalhar pô.

- Talvez a gente se encontrou na hora errada, eu pensando em amor você pensando em madrugada e agora a gente não consegue dizer nada... - Ele aumentou o som dando um gole na cerveja, neguei com a cabeça vendo o moleque sofrer no bagulho na frente de geral - Vou até sentar aqui depois dessa, dei mó show e de graça ainda.

- Show de horror filhão, só se for.

- Nossa Limão podre, tu é insensivel mermo, eu sofrendo de amor e você zoando com a minha cara.

- Tu ta pagando mó mico ae e eu que sou o errado do bagulho, namoral, quem avisa amigo é.

- Dor de corno só cura assim, mais tarde vou cantar até naquele palco. - Apontou pro palco onde a Giulia teve a ideia de contratar cantor ao vivo, quero ver quando o Luquinhas resolver subir no bagulho. - Vai ser só modão de apaixonado.

Continuei ali no papo com os parceiros, mó clima daora e de paz, mas a porra da paz acaba quando o Duarte chega e logo atrás dele o vacilão do Japa, logo fechei a cara e vi a Giulia levantando e indo até o pai.

Dei um gole na bebida que estava no copo mas prestando atenção nela que ainda cobversava com o pai, tenho neurose pra caralho quando se trata desse pau no cu, não vou com a cara desse aí ja faz tempo.

- Tu não vai receber teus convidados Lima? Falta de educação isso aí hein.

- Não enche minha mente não Luquinhas, meu convidado o caralho aquele ali.

- Ih, já ta com neurose no moleque, para pô, não vai estragar o dia do bagulho do teu filho por causa disso.

- Uhum. - Respondi seco levantando quando a Giulia foi pra comprimentar ele, fui andando rapido até onde eles estavam e o Duarte veio falar comigo, fiz o toque com ele e me posicionei ao lado da loira que deu um abraço rapido nele. - Vamo sentar lá comigo.

- Calma amor, tô só recebendo os convidados que tão chegando e já vou.

- Eae Lima, parabéns pelo bebê, felicidades aí. - Ele veio pra apertar a minha mão e eu só concordei com a cabeça mantendo a postura.

Profecia - MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora