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                            𝗟𝗜𝗠𝗔 🍁
ᴅᴏɪs ᴅɪᴀs ᴅᴇᴘᴏɪs...

Terminei de arrumar tudo que iria precisar e me deitei na cama suspirando, vamos sair nessa madrugada e eu to de boa em relação a isso, só me preocupa mesmo a minha mulher e a minha irmã, tudo o que eu tenho.

Cobra mandou mais noticia sobre o morro e disse que tá de boa e as vendas continuam indo bem, ele ta sabendo manter o bagulho.

Coloquei a coberta por cima do meu corpo me virando pro lado e fechando os olhos pra tentar descansar um pouco, são por volta das nove da noite e vou acordar as três e meia da manhã, precido dormir.

>>>

- Tô nervoso pra caralho.

- Relaxa Luquinhas, vai ser de boa.

- Nós vai invadir a porra do batalhão da ROTA enquanto os outros matam o braço direito do tenente, nossa muito de boa.

- Tu não é bandido caralho? Bota marra e sustenta.

- Tu fala isso porque não tem medo, mas eu tenho porra, não quero ver minha mãe chorando na frente de um caixão.

- Vai dar tudo certo, já deu tudo certo, relaxa caralho. - Ele respirou fundo e colocou o radinho na cintura.

Coloquei o colete a prova de bala por cima de uma blusa preta térmica e passei o fuzil nas costas.

Peguei a mascara preta que iriamos usar pra cobrir o rosto, minha blusa de gola alta cobria as tatuagens fazendo com que eu não fosse reconhecido.

Pegamos tudo e saímos da casa, senti o vento gelado da madrugada bater no meu rosto e respirei colocando o colar com a inicial dela pra dentro da roupa.

Logo a van preta chegou junto com algumas motos.

- Tão prontos?

- Sempre.

- Partiu então. Duarte, PH, Andrade e Couto vão com a escolta pra esperar o Bressan e pegar ele. Esses dias sondamos cada passo dele e pelo o que parece o cara sempre para em uma padaria antes de ir, já sabem o que fazer. - Os quatro concordaram com a cabeça entrando no carro preto. - Lima, cola aqui no canto.

- Qual foi?

- Tu comanda a invasão comigo, vou ficar na outra van e vamo entrar quando tu mandar, preciso de ajuda pra comandar e confio em tu pra isso. - Falcão falou e eu confirmei com a cabeça fazendo o toque com ele.

- Jae, to ligado na responsa.

Entramos cada um na sua van e o Pachecco tava do meu lado, mas o Luquinhas foi na outra com o Falcão e mais uns moleques.

Eram quase cinco da manhã e vamos esperar lá até o momento de invadir.

Depois de uns quarenta minutos chegamos proximo ao batalhão e paramos em um beco onde ninguém iria ver.

Daqui tinhamos vista da parte do fundo e alguns soldados na frente do lugar.

Sol tava nascendo e ainda não recebemos nenhum sinal de que o Bressan teria sido pego.

- Tão ouvindo? - Andrade falou no radinho.

- Na linha.

- Avistaram o carro dele vindo pra cá, tamo no beco esperando. - Ele respondeu e geral na linha concordou.

Minha mão soou e eu sequei na calça me sentindo apreensivo mas senti um volume no bolso.

Tirei um papel e era a letra dela "To com você onde quer que esteja, eu te amo muito Igor." Nem sei como esse bagulho veio parar aqui, ela me ajudou a arrumar a mala e deve ter botado na calça q separei pra usar hoje, no bolso também tinha uma foto dela.

Naquele momento respirei fundo fechando os olhos e era como se ela realmente estivesse aqui, me trazendo paz e segurança.

Ouvimos as sirenes de viaturas passando a mil pela avenida e muitps soldados saindo, olhamos pro lado de fora vendo um sinalizador ser aceso e esse era o sinal.

Levantei minha cabeça colocando a mascara preta cobrindo meu rosto e decidi que iria sair dessa porra pra voltar, e voltar por ela.

- Agora Falcão, Tão lá em cima com a sniper e vão matar os soldados na porta. Depois que eles cairem eu saio e tu em seguida, manda metadade pra aréa onde o Paiva estiver e eu vou abrindo caminho com o Pachecco. - Falei no radinho e todos colocaram suas mascaras se arrumando.

- Jae, tô pronto. O cara infiltrado disse que o Paiva tá na ala dezenove perto do ambulatorio, lado esquerdo no segundo andar, sobe pelas escadas que mandei desligar a energia do lugar. - Concordei e ficamos na posição.

Vimos os quatro soldados caírem e abriram a ports da van, saímos e fomos correndo pelos becos até chegar nos fundos.

Logo vimos um dos infiltrados esperando pra desligar a energia do local e o outro abrindo o portão pra nós. Pegamos os cartões de acesso de cada soldado caído no chão e as luzes foram apagadas.

Corri pra dentro do lugar e fui pra escada de emergencia sem fazer barulho. Atrás de mim e na minha frente tinham alguns dos meus homens com a arma aponta e uma lanterna ligada.

Chegamos no segundo andar e desligamos qualquer tipo de iluminação.

- O que aconteceu com a luz, que merda. - Escutamos vozes atrás de porta e alguns passos, sorri olhando pro Pachecco que fez o mesmo, pegamos você Paiva, se dizia o brabão da ROTA nos ameaçando e agora vai sofrer na nossa mão e olha que nem foi tão dificil assim.

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𝗡𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰̧𝗮𝗺 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗿 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿. 💋

Profecia - MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora