Capítulo 1

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O DIA FATÍDICO... 20 DE MAIO... SEGUNDA FEIRA...

Era dia 20 de maio, segunda feira difícil... Era sempre difícil esse dia da semana. As crianças estavam com preguiça, quase não saiam da cama cedo, então cortamos todas as atividades deles de segunda pela manhã para não ser aquela loucura para sair de casa e depois voltarmos e ainda irem para a escola. Lucca estava na Kindergarten que é o jardim de infância que vai até a quinta série 5th grade. Ele estava no kindergarten II que era primeira série. Leo tinha 5 anos e estava Preschool ou como popularmente dito Pre K. Eu deixei a Kenzie no colégio, ela está Middle School que é o oitavo ano, logo ela vai para o High School que é o ensino médio, os pais dela estão viajando a trabalho e ela estava passando alguns dias com a gente. Os dois chegam no fim da tarde. A Pri levou os meninos ao pediatra de manhã os deixou em casa, aos cuidados da babá Andie e me ligou dizendo que foi tudo bem na consulta e que ambos voltaram pra cama porque estavam com sono e queriam dormir mais e ela foi trabalhar. Nossa manhã estava normal até que o meu telefone tocou. Era minha vizinha do lado, senhora Corine, ela era uma senhora de 70 anos muito gentil e uma ótima vizinha.

Eu: Dona Corine? Tudo bem?

Corine: Natalie precisa vir pra casa rápido. – no fundo ouvia sirenes e pessoas gritando.

Eu: O que houve? – levantei da minha cadeira.

Corine: Aconteceu alguma coisa na sua casa. A Andie e as crianças estão lá dentro. Eu ouvi gritos e ouvi tiros, depois tinha fumaça.

Eu: Meu Deus... Meu Deus... – gritei e desliguei na cara dela. Peguei minha bolsa e sai correndo com a minha secretária me gritando. Eu desci pelas escadas porque o elevador estava no térreo e eu estava no 15º andar. Entrei no meu carro e voei pra casa. Quando cheguei, a Priscilla estava chegando junto comigo.

Pri: O que aconteceu? O que está acontecendo? Cadê meus filhos? – estava apavorada.

Eu: Nossos filhos estão lá dentro com a babá, o que está acontecendo? – estava em pânico.

XX: Senhoras, se acalmem... Por favor, venham comigo. – eles nos levaram para a esquina da casa. A gente tremia sem parar. – Conhecem esse homem? – mostrou uma foto no celular.

Eu: Não, eu nunca o vi.

Pri: Eu o vi uma vez, buscando a Andie aqui, ela é babá dos nossos filhos o que aconteceu?

XX: Ele invadiu a casa esta manhã e partiu para cima da namorada. O nome dele é Clarke Andrews ele tem 42 anos.

Eu: A Andie tem 20 anos porque ela estava com um cara com mais que o dobro da idade dela?

XX: Ele atirou na namorada, e ateou fogo na casa.

Pri: Meus filhos... Como eles estão? Eles se feriram?

XX: Os filhos de vocês foram levados para o hospital em estado grave. O mais velho está com queimaduras de terceiro grau, e o mais novo de segundo grau, mas ambos inalaram fumaça toxica do isolamento térmico da casa. O fogo atingiu uma das salas. O criminoso os fechou em uma sala e fugiu, mas já conseguimos encontra-lo no aeroporto. A babá está em estado grave também, por inalação de fumaça e queimaduras.

Eu: Pra onde... Pra onde levaram nossos filhos?

XX: Para o hospital Universitário que era mais perto e tem um departamento de queimados. Vamos leva-las até lá.

Eu: Tá... – fomos para um carro da policia e fomos para o hospital. A Pri segurava minha mão e não falava nada e eu também não. A gente só queria ver nossos filhos. Mas até aquele momento não tínhamos noção da intensidade e da gravidade do que aconteceu.

O policial falou com a recepcionista e logo umaenfermeira veio nos levar para uma 

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora