Capítulo 67

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Oi pessoal tudo bem? Esqueci de falar lá no primeiro post de hoje. Desculpa a demora hoje para postar. Eu fiquei sem internet o dia inteiro e só voltou as 21:30. Meu irmão esqueceu de pagar a net e pagou hoje cedo então voltou só a noite. Achei que voltaria só amanhã.

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No dia seguinte fomos turistar pelo Rio. Fomos para o Cristo e a Claire ficou muito emocionada.

Claire: A mamãe... – suspirou – A mamãe está aqui... Estão sentindo o cheiro? – a gente respirou fundo e eu arrepiei inteira e a Pri não estava diferente. A Ivy apontou para o nada e falou...

Ivy: mamãe... mamãe... – era o perfume da Louise. E sabíamos que era o perfume dela, porque ela tinha uma amiga que era perfumista, e ela fez uma fragrância só para ela com o nome dela e fez apenas um lote de cinco perfumes. Louise ficou com três, e a Claire tinha dois deles e usava em datas especiais e ela não tinha trazido o perfume para o Brasil. Foi uma momento muito magico. Tiramos inúmeras fotos dela lá, da Ivy também e nossa, da família. Ficou uma foto mais linda que a outra. Fomos almoçar ali perto um lugar lindo. A Pri foi ao fraldário trocar a Ivy e eu fiquei na mesa com a Claire comendo pudim.

Claire: Mãe, a gente precisa organizar uma festa pra Ivy. Ela faz um ano dia 15 de janeiro. – ela me chamou de mãe. Eu acho que fiquei pálida e comecei a chorar. – O que foi? Porque está chorona assim? Tudo você chora ultimamente mãe.

Eu: Você me chamou de mãe e eu fiquei feliz. – solucei e ela me abraçou.

Claire: Não é só isso... Você está diferente...

Eu: Você e a Ivy vão ter um irmãozinho ou irmãzinha. – sorri.

Claire: Jura?- arregalou os olhos.

Eu: Juro. – ela me abraçou e começou a chorar.

Claire: Quanto tempo?

Eu: 13 semanas.

Claire: Que noticia maravilhosa – suspirei – A gente precisa de alegria. A gente perdeu muito.

Eu: É... a gente perdeu muito. E vamos fazer festa pra Ivy sim, chamar as crianças que ela brinca no play do prédio ela vai adorar. – a Pri voltou com ela.

Pri: Essa garotinha está limpinha e cheirosa né meu amor? – a beijou. – E com sono também. Porque estão chorando?

Claire: Eu vou ter um irmão ou uma irmã, estou emocionada. E a mãe tá emocionada porque a chamei de mãe. – rimos.

Pri: ah meu Deus, está aberta a temporada do chororô. – a gente deu risada. Logo fomos embora. A noite a gente foi tomar açaí e a Claire parecia explodir de tanto que gostou. O ano novo no Rio foi incrível, a muito tempo não passávamos o réveillon no Brasil. As vezes vinhamos para o natal e voltávamos antes do ano novo por causa do trabalho da Priscilla ou do meu. A família soube da minha gravidez e foi muito emocionante. Claire e Ivy acordadas ainda e vendo os fogos, a Ivy batia palminha ela estava achando um máximo. Quando fomos dormir, me deu um aperto no peito... a Pri pela cara dela sentiu o mesmo. Era saudade.

Eu: Que saudade... Doi e não é pouco. – deixei cair uma lágrima.

Pri: Eles tentavam não dormir para ver a virada do ano achando que algo extraordinário ia acontecer. O Leo cismou que o mundo ia acabar no ultimo réveillon lembra? – rimos.

Eu: Lembro. Eu sinto tanta falta.

Pri: Eu sinto uma falta que eu não consigo expor. Eu queria tanto que eles estivessem aqui... Ia ser eu, você, a Leo, o Lucca, a Claire a Ivy e o bebê... Ia ser uma loucura, mas ia ser incrível.

Eu: Sim... Ia ser incrível. Será que um dia para de doer?

Pri: Eu espero que sim. Por que eu não sei até quando eu vou suportar essa dor – soluçou e eu a abracei forte. A gente chorou copiosamente até pegarmos no sono. Acho que só choramos assim, quando nossos filhos morreram. No dia seguinte estávamos com dor de cabeça e cansadas. A Claire e a Ivy saíram com a minha mãe e o meu pai. Foram passar o dia na piscina na casa da minha tia, então eu e a Pri aproveitamos para descansar, colocar as roupas pra lavar já que vamos embora no dia seguinte. No fim da tarde nossas malas estavam prontas e tinham algumas coisas para guardar, então compramos uma mala numa loja ali perto para colocar o restante e equilibrar o peso. Pesamos tudo e estava tudo certo. No dia seguinte nos despedimos do Rio de Janeiro com um belo almoço e um açaí que a Claire queria e a gente embarcou no fim da tarde. Nosso voo foi cancelado por causa da neve em Nova York. Nosso voo foi adiado para as 17:45. Embarcamos no horário previsto e desembarcamos em Nova York quase 3 da manhã. As meninas estavam exaustas, a Claire e a Ivy estavam dormindo, acordaram só para o pouso. Eu e a Pri estávamos bem cansadas porque não descansamos nada no voo por causa da turbulência. – Eu estou exausta. Meus olhos estão fechando.

Eu: Eu dirijo tá? Eu ainda cochilei um pouco e você não. A pista está escorregadia.

Pri: Tá bom. – colocamos as malas no carro e as meninas e fomos pra casa. Não tinha transito era de madrugada e fomos pra casa. Logo chegamos, descemos todas as malas colocamos no elevador, peguei a Ivy, a Pri acordou a Claire e subimos apertadas pelo elevador de serviço. Colocamos as malas para dentro e entramos.

Claire: Eu vou dormir no sofá mesmo.

Eu: Sobe, rapidinho...

Claire: Não... – resmungou.

Eu: Sobe filha, vai para o seu quarto e deita, você já voou de pijama mesmo – ri porque ela literalmente embarcou de pijama. Eu subi com a Ivy troquei a fralda dela e coloquei um pijaminha quentinho a neve estava intensa. Liguei o ar no mais quentinho no quarto da Ivy peguei a babá eletrônica e foi para o meu quarto. A Pri já tinha apagado de roupa e tudo. Eu só tirei o tênis dela e a cobri, e eu tirei aquela roupa coloquei um pijama e dormi também. Um novo ano cheio de novidades e expectativas. 

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora