Capítulo 41

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Eu sonhei com meus filhos, os dois estavam descendo as escadas da nossa casa antiga e pedindo leite. O Lucca falava de um desenho que ele tinha feito na escola que era pra eu buscar o desenho na escola. Eu acordei assustada a Ivy estava chorando então eu fui até o quarto, a Claire já estava acordando. – Volta a dormir querida. Eu cuido dela – sussurrei.

Claire: Tá... – deitou e apagou. Eu a peguei no berço, peguei uma fralda, lenços e desci com ela. Troquei a fralda dela, deu um pouco de água e meia mamadeira e ela dormiu.

Eu: Você é tão linda sabia? – fiz carinho nela. – Vai ficar tudo bem com você tá? – a cheirei e a beijei. Subi com ela e a coloquei no berço de novo e voltei pra cama. Eu dormi e acordei as 6 da manhã, tomei um banho rápido, me arrumei e desci. Coloquei o café para fazer, peguei os paes, presunto e queijo, ovos, leite. Subi, olhei no berço a Ivy dormia e fui acordar a Claire. – Claire... Acorda meu amor...

Claire: Ainda é cedo...

Eu: São 6:30... Levanta toma um banho rápido e desce pra tomar café. – dei um beijo nela – Bom dia.

Claire: Bom dia. – me abraçou e me soltou.

Eu: Não demora.

Claire: Tá... – eu desci, fiz ovos mexidos, fiz bacon, fiz torrada, cortei mamão, peguei iogurte também, o suco e coloquei a mesa. As 7 horas ela já estava pronta colocou a mochila numa cadeira e sentou.

Eu: Essa sua saia não está muito curta não?

Claire: A mamãe fala a mesma coisa. Mas eu estou de short por baixo. – se serviu. Tomou o café dela.

Eu: 7:15, vamos?

Claire: E a Ivy?

Eu: A Pri vai ficar com ela, a babá já está chegando, me mandou mensagem. Vou subir escovar os dentes e a gente sai. – eu escovei os dentes, passei um batom e chamei a Pri. – Amor...

Pri: Oi? Bom dia – se espreguiçou.

Eu: Vou levar a Claire pra escola tá? Tenho que conversar com a diretora, cuida da Ivy? Ela está dormindo, a babá deve chegar em meia hora.

Pri: Tá... Bom dia. Dá um beijo nela.

Eu: Tá bom. Bom dia. – eu desci peguei a chave do carro e descemos. – A gente trocou a senha do elevador tá? Você só sobe e desce com senha aqui na cobertura. O numero é 0912.

Claire: Tá... – a gente chegou na garagem eu desativei o alarme.

Eu: Peguei a chave do carro da Pri. Eu detesto dirigir esse carro dela. Parece que eu estou dirigindo um jato, cheio de botão. – rimos. Entramos no carro e fomos pra escola. Chegamos lá era quase 7:25. Eu desci do carro e fui com ela.

Claire: Eu estou no ultimo ano do Middle school, não precisa me levar na sala – riu.

Eu: Eu não estou indo te levar na sala, eu estou indo até a direção eu tenho que dar a copia da decisão do juiz para a diretora. Ela precisa saber que qualquer coisa ela fala comigo.

Claire: Ah tá.

Eu: Boa aula... Qualquer coisa me liga – a abracei e dei um beijo na cabeça dela – Se cuida tá?

Claire: Você se cuida também. – ela foi e eu fui até a direção.

Eu: Bom dia.

XX: Bom dia, em que posso ajudar?

Eu: Meu nome é Natalie Kate Smith Pugliese, eu preciso falar com a diretora sobre a Claire Ferberman.

XX: Só um instante – ela foi até a sala dela e logo voltou. – A senhora Justine vai te atender, pode entrar.

Eu: Obrigada. – entrei na sala – Com licença... Bom dia.

Justine: Bom dia. Justine Chambers, sente-se... – apertou minha mão.

Eu: Natalie Smith Pugliese, muito prazer.

Justine: Em que posso te ajudar? É a nova assistente social da Claire?

Eu: Não. Eu sou lar temporário dela e da irmãzinha. Minha esposa e eu na verdade. Então vim trazer uma copia da decisão do juiz, deixar meu endereço, nossos contatos caso precisem falar com a gente.

Justine: Ah sim... – entreguei a ela. – Como a mãe dela está?

Eu: Piorando muito rápido. Minha esposa é médica dela agora, está ajudando no que pode, mas está difícil. A assistente está procurando uma família, mas a Claire tem 14 anos e querem só a Ivy que tem 1 ano e meio. Infelizmente a Louise não tem muito tempo, e separar as meninas vai ser terrível para as duas. Elas carregam muita dor já.

Justine: Sim. É verdade. A Claire é boa aluna, tem amizade com todo mundo, é muito educada, mas as notas caíram um pouco, e eu entendo que ela não vem rendendo por conta de tudo que está acontecendo. Vamos ver agora com o novo ano letivo começando como vai ser.

Eu: É, eu vou cuidar disso pessoalmente com ela. A gente vai fazer o que for possível pra ela ficar bem, ficar confortável, estamos dando apoio pra ela em tudo. Ela quer fazer um curso de culinária a gente vai providenciar pra ela, dar um pouco de normalidade pra vida dela e da irmã.

Justine: Desculpa a pergunta, mas a senhora e a sua esposa tem interesse em assumir as meninas no derradeiro fim da mãe?

Eu: Sim. Temos sim. Porque gostamos muito das duas, e não queremos que elas sejam separadas. Se elas se adaptarem com a gente o que vamos fazer de tudo para acontecer, vamos brigar sim na justiça pra ter a guarda definitiva delas... – expliquei tudo a ela, sobre o que queremos fazer com a mãe delas também e ela até se emocionou. Eu fui pra casa, a Pri brincava no tapete com a Ivy, a mamadeira estava na mesinha e a babá estava na cozinha. Eu a cumprimentei, conversamos um pouco e eu fui ficar com elas. – Oi... Não vai trabalhar não?

Pri:Oi... Vou sim. Só vou me trocar e sair. A gente ficou brincando né princesa? – abeijou. – Tenho que estar no hospital em 40 minutos. – a babá veiobrincar com a Ivy e eu subi com a Pri. Enquanto ela se arrumava a genteconversou sobre a escola, sobre a conversa com a diretora. Ela ia conversar coma mãe das meninas. Eu tinha que ir a empresa então eu fui trabalhar. O dia foibem tranquilo, peguei a Claire na escola e ela estava animada tinha gente novana escola. A Pri falou com a mãe das meninas, e ela não quis ir pra nossa casa,mas gostou da ideia de se mudar para um apartamento no nosso prédio ou para oprédio do lado e ficar mais perto das meninas. A gente não contou nada, iaesperar isso ficar real para contar. 

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora