Capítulo 35

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Pri: Bom dia, entrem... Fiquem a vontade.

Mariene: Essa é a Savanah, ela é psicóloga e vai nos acompanhar nessa visita.

Eu: Muito prazer, Natalie – apertamos as mãos.

Pri: Priscilla, muito prazer.

Savanah: Muito prazer.

Eu: Vamos tomar café, a mesa está posta e a gente já vai conversando – fomos para a mesa de café as servi e já começamos a conversar. A primeira coisa que elas perguntaram foi sobre ter mesmo disponibilidade de cuidar das meninas, dar esse apoio a elas. Perguntaram como a gente estava depois da perda dos nossos filhos, eu achei um pouco invasivo isso e me senti bem desconfortável e a Priscilla estava a beira de ser grossa com as duas. Terminamos o café e fomos leva-las para conhecer o apartamento. Já no terraço a assistente perguntou um tanto arrogante, eu não fui nada com a cara dessa mulher.

Mariene: Um apartamento aqui é bem caro. É alugado?

Eu: Não. É nosso.

Mariene: Quitado?

Eu: Sim. Pago a vista.

Pri: 17 milhões.

Mariene: Uau... Foi bem caro.

Pri: Sim. Mas vale o preço.

Mariene: Com seu salario de médica, acho um pouco puxado, só se não gastou nada durante a vida toda.

Pri: Eu ganhava 90 mil dólares por mês no Mount Sinai. A gente tem ações na bolsa de valores, em empresas grandes também. Soubemos fazer fortuna desde muito antes de virmos morar aqui em definitivo. Hoje eu ganho 120 mil dólares além das horas extras. E a minha esposa ganha 130 mil dólares por mês também.

Mariene: Ah é? O que faz? Achei que não trabalhava. – que mulherzinha arrogante.

Eu: Eu sou CEO da United.

Mariene: É um cargo excelente.

Eu: É sim.

Pri: Quer o extrato da nossa conta bancária também? – foi grossa.

Mariene: Não vai ser preciso.

Pri: 47... 47 milhões de dólares que temos juntas.

Mariene: Onde as meninas serão colocadas?

Eu: Vamos descer, eu mostro o quarto que elas vão dormir. Ser colocada é um pouco forte né, parece até um objeto. – retruquei. A gente desceu e as levamos para um dos quartos. – Elas vão ficar aqui. Vamos comprar um berço hoje para colocar a pequena. Esse quarto é grande. Não sabemos se ela vai se adaptar dormir sozinha então vamos deixa-la com a irmã e depois a gente separa as duas. A Claire decide a decoração que ela quiser fazer no quarto.

Mariene: Elas ficarão por pouco tempo.

Eu: E se for preciso ficar pra sempre, elas ficam. Estamos dispostas a isso e mesmo que seja temporário ela pode mexer no quarto, queremos que elas fiquem a vontade.

Mariene: Ok... Está tudo certo. Precisam colocar uma grade de segurança nas escadas. As tomadas já são a prova de crianças pelo que vi. Não tem nada perigoso ao alcance da pequenininha então está tudo certo. Vamos sair daqui e levar direto ao juizado para pedir a guarda provisória. Em 24 horas teremos uma resposta.

Eu: Ok, obrigada. – elas foram embora.

Pri: Minha vontade foi jogar aquela mulher daqui de cima. Que mulherzinha arrogante. – falou nervosa. – Que dor de cabeça. – passou a mão no rosto.

Eu: Vou te dar um remédio.

Pri: Eu tomo no hospital amor. Eu preciso ir, já deveria ter ido faz tempo. – me deu um beijo.

Eu: Me manda mensagem tá? Te amo bom dia.

Pri: Te amo, bom dia. – ela foi. Eu tirei a mesa do café, coloquei a louça pra lavar, escovei os dentes, peguei as minhas coisas e sai. Cheguei na empresa trabalhei até 13 horas e sai pra almoçar. Quando voltei a Luiza estava na minha sala.

Eu: O que deseja? – me sentei de frente pra ela.

Luiza: Vim comunicar que eu estou grávida. Você é a chefe então depois da minha mulher, você tem que saber. Vou trabalhar até meu médico me permitir e depois vou sai de licença, e aproveitar para tirar duas férias que não tirei para cuidar do bebê.

Eu: Parabéns pelo bebê que venha com muita saúde. Quanto tempo está?

Luiza: Cinco semanas. A gente achou que não ia dar certo, mas deu.

Eu: Fico feliz por você e sua esposa. Quando precisar se afastar nos avise, o que for preciso fazer a gente está aqui a disposição e com todo entendimento possível. – sorri de leve.

Luiza: Obrigada. – ela se retirou. Eu estava magoada com ela e com a Valentina por causa de tudo que aconteceu. Meu celular tocou era um numero desconhecido.

Eu: Natalie...

XX: Dona Natalie, aqui é Judith do Presbyterian.

Eu: Tudo bem Judith, aconteceu alguma coisa?

XX: A doutora Priscilla não se sentiu bem, e ela está na observação. O chefe pediu para te avisar. Ela não queria que te avisasse, mas o chefe pediu para avisá-la.

Eu: Eu estou indo.

XX:Ok... – desligamos. Faleicom a minha secretária e fui para o hospital. 

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora