A casa estava silenciosa. A Pri já tinha chegado o carro que ela tinha ido trabalhar estava na garagem... abri a geladeira e tinha um pratinho pra mim. Me deu vontade de chorar. Estou mais chorona que nunca com a gravidez, mas eu amava o fato da Pri e da Jenny sempre deixarem um pratinho pra mim na geladeira. Eu esquentei meu jantar e comi com tanto prazer. Tomei um copo de suco e subi. Claire estava dormindo, o dia dela com certeza foi cheio, toda segunda era pesada pra ela então ela dormia bem cedo. Dei um beijo nela e a cobri. Fui até o quarto da Ivy a beijei bastante e fui para o meu quarto, a Pri via jornal.
Eu: Oi...
Pri: Oi amor. – saiu da cama e veio me abraçar. – Como você está? – me beijou – Já comeu?
Eu: Sim. Eu estava faminta, já cheguei esquentando a comida. Preciso de um banho, estou exausta amor.
Pri: Então vai para o banho, vou separar um pijama pra você.
Eu: Obrigada. – dei um selinho nela. Eu tirei a roupa fui para o banheiro, liguei o chuveiro e já fui escovar os dentes, tirar a maquiagem, logo entrei no chuveiro e tomei um banho espetacular. Sai, me sequei e tinha um pijama em cima da cama pra mim. Coloquei uma calcinha confortável, e coloquei o pijama e me deitei suspirando.
Pri: E ai como foi lá?
Eu: Caótico amor... – contei tudo a ela. – Agora preciso dormir porque amanhã o dia vai ser longo. O NTSB está lá até agora e amanhã não vai ser diferente. A imprensa vai estar na porta da empresa sem dúvida.
Pri: Vai num dos meus carros. Eles conhecem os seus. Não vão ver que é você e você entra pela garagem da empresa. Não pode ficar se estressando amor. Vai voltar ao aeroporto amanhã?
Eu: Não. Vou acompanhar da empresa.
Pri: Depois do 11 de setembro, outro terrorismo envolvendo um avião nos Estados Unidos vai ser difícil para o país superar.
Eu: Vai. Só que até agora ninguém assumiu autoria, ninguém sabe a motivação. A esperança é o piloto e o copiloto sobreviverem e lembrarem de tudo. – eu abracei a Pri e dormi rápido estava muito cansada. A Pri ia trabalhar no dia seguinte, ela ia levar a Claire na escola pra mim e eu ia trabalhar um pouco mais tarde. Eu dormi até mais tarde a Talita tinha chegado eu já tinha tomado café e ela precisou ir embora, a mãe dela tinha caído da escada e ido para o hospital. Não consegui falar com a dona Lucy e nem com a Liene. E a Jenny tinha pedido folga de manhã para ir renovar a habilitação dela. Eu tinha que ir pra empresa então eu dei um banho na Ivy fiz uma bolsa pra ela, arrumei uma bolsinha com mamadeiras, suco, e lanchinho, peguei uns brinquedos e fomos para o carro. Peguei o carro da Pri que tinha cadeirinha pra ela, eu achei melhor ir no carro da Pri porque a porta da empresa estava lotada com a imprensa. Cheguei na empresa, não notaram que era eu pelos vidros escuros. Parei na minha vaga, peguei minha bolsa e da minha filha, a sacola com brinquedos e a desci. Entrei na empresa e entrei no elevador com ela e logo cheguei no meu andar.
Sandie: Oi dona Natalie bom dia... Oi princesa...
Eu: Fala oi filha...
Ivy: Oi... – sorriu. Fui pra minha sala, a Ivy já estava com sono, tirei o tênis dela, coloquei o cobertor dela e a coloquei no sofá. Esquentei a mamadeira peguei um pãozinho que eu tinha feito pra ela caso ela ficasse com fome e dei a ela, peguei meu tablet coloquei na mesinha fechei a cortina e abaixei a luz, logo ela dormiria. Troquei a fralda dela que pelo fedor ela tinha acabado de fazer coco. Finalmente me sentei pra trabalhar e a Luiza chegou.
Luiza: Natalie, trouxe uma papelada pra você assinar... Opa... O que aconteceu? Hoje é dia de filhos no trabalho? – sorriu.
Eu: Hoje é dia de a mamãe é médica e está trabalhando hoje, a babá teve que ir embora correndo porque a mãe caiu da escada e foi para o hospital, as outras duas babás não atenderam o telefone, a Jenny está de folga pela manhã e a vovó e o vovô tem reunião de trabalho e a mamãe não confia na titia para deixar com ela.
Luiza: A Emily não é tão má.
Eu: Ela não é má. Ela é boa até demais, e é isso que me assustada. Ela cuidou da minha filha por uma hora uma vez e ela voltou pra casa toda azul e com um chocolate na mão.
Luiza: Meu Deus –riu.
Eu: Logo ela dorme. Alguma novidade sobre ontem?
Luiza: Piloto e copiloto passam bem, mas estão na UTI em coma induzido. O doutor Scott está na sala dele, vai ter uma reunião com ele em duas horas.
Eu: Ai meu Deus...
Luiza: Eu fico com a pequena... A gente tem uma creche aqui no prédio sabia? Para filhos dos funcionários.
Eu: Eu tinha me esquecido disso.
Luiza: Pois é. – riu. – Mas se ela dormir eu venho pra cá e fico com ela enquanto você vai pra sua reunião.
Eu: Ok, obrigada. – ela sentou e me deu os papeis que eu precisava assinar. Acabou dando a hora da reunião, a Ivy dormiu, e a Luiza ia ficar com ela pra mim. Foi uma longa reunião. Eu sai e a Luiza brincava com a minha filha no tapete. – Oi... Acordou tem muito tempo?
Luiza: Tem meia hora... Eu dei água e dei um biscoitinho. Como está na hora do almoço não quis dar a mamadeira.
Eu: Ótimo. Eu vou descer pra almoçar com ela. Muito obrigada Luiza. Me salvou muito.
Luiza: Imagina. Ela é um docinho.
Eu: Ela é muito boazinha. É essa paz ai o dia todo, não dá trabalho nenhum.
Luiza: Ela é linda demais. – a agradeci de novo troquei a fralda dela, calcei o tênis nela e descemos para o restaurante da empresa pra almoçar. Peguei uma sopinha de batata pra ela. Ela fez sucesso na empresa, dando tchauzinho pra todo mundo. A gente terminou de almoçar, eu fui trabalhar mais um pouco e deu a hora de buscar a Claire. Ela foi da escola para a aula de culinária então eu tinha que pegá-la as 16 horas. E de lá eu já ia pra casa. Ela fez uma torta de frango que estava muito cheirosa. A gente comeu de lanche em casa e ela contando do curso, contando da escola, que a diretora está especulando se ela vai mesmo sair da escola e ela está enlouquecendo a diretora sem falar se vai ou não. Que mais alunos vão deixar o colégio. A Trinity é uma excelente escola, mas está abusando demais dos alunos. O caso da United foi mais complicado que imaginávamos. O piloto quem praticou o terrorismo em acordo com uma seita que ele era envolvida no bairro dele. Era uma coisa muito absurda e que eu nunca tinha ouvido falar na minha vida. Ele vai para prisão de segurança máxima, e provavelmente pegará prisão perpétua ou pena de morte. A United ia fazer um acordo com as famílias dos mortos e dos feridos. Eu tinha consulta no fim do mês a Pri foi comigo e estava tudo bem com o bebê, a gente não ia fazer chá revelação, mas ainda não dava pra ver o que era. Eu estava com 18 semanas, era o ultimo dia do mês de janeiro. A Claire melhorou na escola. A Pri cogitou botar a Ivy no jardim de infância, mas não fizemos isso nem com os meninos, porque ficamos com dó e podemos pagar babá então íamos esperar ela fazer 4 anos para coloca-la na escolinha. A Pri me levou ao bar do Jonny para comer um hambúrguer e eu levei um pra casa para o dia seguinte e levei um pra Claire que amou também. No meio do mês foi aniversário da pequena que a Pri salvou no prédio, da Heloise, então levamos a Ivy que se divertiu horrores. A Claire não quis ir, as amigas iam lá pra casa comer pizza, ver filmes, uma festinha do pijama. Eu e a Pri fomos na festa e foi muito legal. Março chegou e o dia 5 foi doloroso. Era o aniversário de 6 anos do Leo. A Pri não saiu da cama nesse dia, não falou com ninguém também. Doía vê-la assim. A Pri estava com o emocional cada vez mais abalado e tentando disfarçar.
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PARTES DE NÓS
FanficMeu nome é Natalie Kate Smith Pugliese, tenho 35 anos sou empresária, CEO da United em Nova York. Hoje moro num tríplex no Upper East Side em Manhattan, acabei de me mudar com a minha esposa. Sou casada a 12 anos com Priscilla Álvares Pugliese, ela...