Capítulo 26

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Na segunda acordei com a Natalie andando pelo quarto. Ela usava um terninho, e mexia em uma bolsa.

Eu: Bom dia.

Nat: Te acordei amor?

Eu: Sim.

Nat: Volta a dormir vai... Eu estou indo pra empresa.

Eu: Tá... Bom dia, te amo.

Nat: Bom dia, te amo. – me deu um beijo e saiu. Acordei era quase uma da tarde tomei banho e desci. A Jenny estava almoçando.

Eu: Boa tarde Jenny, que delicia essa comida hein, o que fez hoje?

Jenny: Fiz arroz a grega, medalhão de frango e bacon, feijão e saladinha.

Eu: Delicia – me servi e sentei. – E ai, e o casamento do seu filho?

Jenny: Muito animada dona Priscilla, a dona Natalie me deu um vestido lindo. A gente foi comprar ontem na loja. Eu estou tão feliz de poder ver meu filho. Nem acredito que vou estar no casamento dele. – falava contente. A vida dela não foi fácil e quando ela veio para os Estados Unidos ela lutou muito para ser legalizada e quem conseguiu a cidadania pra ela e o marido foi eu e a Natalie, mas ela tinha um filho mais velho no Brasil.

Eu: Jenny, ele não pensa em vir pra cá?

Jenny: Pensa, mas eu não posso legaliza-lo tão cedo né. Ele fala inglês super bem, a noiva também. Eles tem bons empregos lá, mas não querem vir e correrem o risco de ficarem ilegais aqui.

Eu: Conversa com a Natalie, as vezes ela pode ajudar de alguma forma. Ela é CEO da United, ela pode arrumar alguma função para os dois e dar visto de trabalho e eles logo conseguirem permanência quando eles quiserem vir.

Jenny: Eu pensei nisso dona Priscilla, mas eu não queria ser pidona. Ela já me deu as passagens, me deu o vestido,

Eu: Perguntar não custa, e se eu estou te falando é porque ela pode te ajudar de alguma maneira. Se não puder, você pelo menos tentou e você nos conhece a oito anos, não vai ter grosseria nem nada se perguntar. Eu só não arrumo nada pra eles porque eu sou medica e meu meio é todo voltado para a saúde. – ela viaja na quinta o casamento é no sábado. Eu dei uma saída, precisava comprar umas coisas para o meu escritório, umas canetas, papeis que estavam acabando então fui na Stample comprar tudo. Encontrei a Luiza lá... Nova York desse tamanho...

Luiza: Priscilla...

Eu: Oi boa tarde. – peguei uma caixa de folhas e sai andando.

Luiza: A gente pode conversar?

Eu: Não. Preciso ir.

Luiza: Pri, não foi justo o que fez com a Valentina...

Eu: Vai você e a Valentina, a Diorio e o Mount Sinai para o inferno Luiza. – fui para outro corredor comprei o que eu tinha que comprar e fui pra casa. Coloquei minhas coisas no lugar e o meu telefone tocou, era o meu advogado. – Doutor Petter?

Petter: Priscilla, a Andie quer falar com você e a Natalie.

Eu: Pois diga a ela que nós a queremos no inferno. Não temos nada a falar com ela sem ser diante de um juiz e ela algemada.

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