Capítulo 4

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Oi pessoal tudo bem com vocês? Desculpa nem ter falado nada antes do primeiro capítulo ontem, é que eu estava com tanto sono que eu não estava conseguindo raciocinar kkkk. Mas então está dada a largada, começamos uma nova história, um drama como sempre só para não perder o costume hehehe. Começou pesado né?! Eu ainda estou escrevendo essa história, mas já estou no fim... Espero que gostem. Curtam, cometem... Obrigada por acompanhar... Obrigada por estarem aqui sempre... 

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Acordei de manhã a Pri não estava na cama mais. Ouvi algumas vozes vindas lá de baixo e eram dos meus sogros. Eu levantei tomei um longo banho, me troquei e desci. Priscilla estava agarrada a mãe e o Felipe com a esposa conversando com meus pais e meu sogro.

Eu: Oi Roberto... Oi Patrícia... – abracei minha sogra e meu sogro.

Paty: Oi querida... Descansou?

Eu: Sim, estou tomando um remédio.

Roberto: Precisam que a gente faça alguma coisa? Estamos aqui para o que precisarem.

Eu: Por hora parece tudo encaminhado. – o telefone tocou e meu pai atendeu. Falou por cinco minutos e voltou.

Pai: Era do serviço funerário, amanhã as 5 da manhã estará tudo pronto, se a família quiser chegar nesse horário e ter um tempo reservado antes das pessoas chegarem. Um esquema de segurança vai ser montado, porque muita gente vai aparecer.

Eu: Por que?

Pai: A população está revoltada com o que houve, está chocada e triste e querem prestar solidariedade, então de certo, muita gente vai comparecer. Ontem a noite a frente da casa de vocês estava lotada de gente, colocando velas, flores, brinquedos, fazendo vigília. – suspirou – Segundo a funerária, já foram encomendada 22 coroas de flores de empresas e de pessoas comuns que querem prestar uma ultima homenagem. eu já chorava e a Pri também.

Eu: Onde vai ser o funeral pai?

Pai: Vai ser na Basilica of Our Lady of Perpetual Help. O pároco James ligou na funerária e ofereceu a basílica para o funeral. A diretora da escola tinha oferecido fazer na quadra da escola, mas achamos que seria muito traumático para as crianças da escola terem um funeral na quadra deles.

Eu:É, eu não ia querer essa lembrança na memoria dos meus filhos se fosse em outrasituação. –suspirei. Aquela noite pareceu demorar 10 anos. Eu e a Pri não dormimos nada.Acordamos as 4 da manhã tomamos um banho, me olhei no espelho e eu estavaacabada. Olheiras fundas, rosto inchado, olhos vermelhos. Pinguei um colírionos olhos penteei o cabelo fiz um coque bem preso. Fiz uma leve maquiagem, nosEstados Unidos todos poderiam sofrer muito, mas tinham que estar impecáveis.Priscilla fez o mesmo, mas optou por um rabo de cavalo. Eu olhei para o meuvestido na cama e eu não estava acreditando que era para o funeral dos meusfilhos. Coloquei um vestido tubinho até os joelhos, meia calça, um sapato pretoconfortável com um leve salto e um casaquinho, estava um pouco frio. Priscillavestiu uma blusa preta e branca e uma calça preta social, um salto preto e umblazer. A gente desceu, todos estavam devidamente vestidos. Tomei um café pretoe comi uma torrada. A Pri só tomou um chá e logo saímos. Meus sogros estavamusando o carro da Pri, e eu e a Pri fomos no carro com meus pais. Logo chegamosna basílica e foi surreal quando entramos naquela rua. Uma multidão comcartazes pedindo justiça por Lucca e Leo, uma fila imensa já se formava ali coma ajuda de um forte esquema policial. A tendência era aquela fila aumentarmuito, porque ainda eram 5 da manhã e o velório seria aberto ao publico as 7 damanhã. Eu e a Pri conversamos sobre abrir ao publico depois de vermos toda amovimentação em frente a nossa casa pela internet. Passaríamos essas duas horasiniciais somente a família e os amigos e depois abriríamos ao publico. Ovelório aconteceria até as 15 horas. A missa aconteceria as 12 horas e as 13horas seria fechado novamente somente para a família e amigos. Quando entramos,uma musica tocava baixinho, as fotos dos meus filhos sorrindo em pôsteres medoeram, eu ia sentir muita falta desses sorrisos perfeitos. Alguns rapazes docerimonial nos cumprimentou e logo abriram as urnas. Eu senti minhas pernasfalharem, meu ar acabar, Priscilla chorava desesperada. Eles estavam lindos,pareciam dois anjinhos dormindo. Falamos tudo que queríamos para eles,declaramos todo nosso amor, pedimos desculpa por não termos evitado isso.

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora