PARTES DE NÓS

Capítulo 107

Ela tirou primeiro o Caio. E ele saiu berrando. – Oi mamãe... – mostrou pra gente e ele era perfeito.

Pri: Oi filho... Bem vindo meu amor... – ria e chorava.

Eu: Oi meu filho Deus abençoe seja bem vindo – chorava e ria sem parar. Ele era lindo. O pediatra o pegou.

Scarlett: Agora vamos tirar o Arthur... – não demorou muito e ouvimos o choro dele. – Oi garotão... Olha sua mãe ai... – mostrou pra Pri...

Pri: Oi meu bebê seja bem vindo filho.

Eu: Oi amorzinho bem vindo... – a outra pediatra o pegou. Ela começou a fechar a Pri e eu fui ver os bebês de perto. Os pediatras os examinavam e eles estavam bem. Logo me deram os dois e eu levei pra Pri... - Olha a mamãe... - Coloquei o Caio em cima dela e o Arthur logo em seguida.

Pri: Vocês são muito perfeitos, meu Deus obrigada por esses dois anjinhos lindos. – os beijou.

Pediatra: O Caio está ótimo 46 centímetros pesando 2,780.

Pediatra: E o Arthur também está ótimo, 47 centímetros pesando 2,800.

Pri: Eu amo vocês, a mamãe sonhou muito com vocês – os beijou muito. Fizemos muitas fotos. Logo eu os peguei para mostrar a família. Abriram a persiana e Marise, o chefe Endrew, o George estavam ali também com a nossa família. Minha sogra chorou muito, meu sogro tinha chegado, a babá chegou cedo para ficar com as meninas, minha mãe ria sem parar, meu pai super emocionado e minha irmã também. Estavam todos encantados e perguntando quem era quem. Logo fecharam a persiana, colocaram os dois para mamar e a Pri foi para a sala de recuperação. Eu estava tão feliz que eu não estava me contendo. A Pri foi para sala de recuperação e eu fui acompanhar os meninos na pediatria. Eu assinei a papelada do banco de células tronco e eles iam na sala de recuperação para a Priscilla assinar também, assim como fizemos no da Vicky. Os bebês estavam muito bem de saúde. Quando foram dar banho eu me supreendi com o Caio.

Enfermeira: Olha só mamãe, ele tem uma marquinha de nascença. – mostrou o bracinho dele do lado de dentro. Ele tenha uma manchinha arredondada e meu corpo arrepiou inteiro. Eu o vesti e fiquei encarando aquela manchinha um tempo. O coloquei no bercinho, ele tinha dormido. E logo pegaram o Arthur para dar banho também. A fotografa ainda estava lá acompanhando tudo, e novamente a enfermeira falou. – E o Arthur também tem uma manchinha de nascença, olha só. – a dele era no ombro, parecia um risco. Eu comecei a chorar, eu não sabia o que eu estava sentindo. Eu o sequei e o vesti. Logo as enfermeiras os levaram para o quarto. Só estavam meus sogros, meus pais e a Claire. O quarto era bem grande e tinha uma grande sala separada onde estavam as lembranças dos visitantes, uma mesa de café, sucos e petiscos.

Mãe: Está tudo bem filha?

Eu: Está sim mãe. – sorri de leve.

Mãe: E porque está com essa cara?

Eu: Só estou pensativa. – peguei os dois no colo e me sentei. - Eu amo muito vocês. Vocês são a parte mais linda de nós, do amor, da vida, da esperança. Esse amor nunca vai morrer. – deixei as lágrimas caírem. A Pri logo foi para o quarto, uma enfermeira a ajudou a colocar os dois para mamar e eles pegaram muito bem. Ficamos ali admirando nossos filhos um bom tempo. Eu disse que precisava sair e não ia demorar. Então eu fui até a floricultura e comprei um buquê de rosas brancas e fui até o cemitério. Tinham algumas flores recentes ali, algumas pessoas já passaram ali. – A mamãe ama muito vocês e a mamãe entendeu tudo agora. Obrigada meus filhos, obrigada meu Deus – fiz uma oração e fui embora. Cheguei em casa tomei um banho, me troquei, falei dos bebês para as meninas e elas estavam ansiosas para conhece-los. Eu disse que as levaria no dia seguinte porque a mamãe precisava descansar. Voltei para o hospital com os desenhos que ela fizeram pra Priscilla e para os meninos, com flores pra Pri também e alguns balões. Meus sogros e minha filha estavam lá. Logo eles foram embora e ficou só nós duas. A Pri dormiu um pouco e eu acabei dormindo também. Quando ouvi um deles chorar eu levantei o peguei no colo e o ninei. Eu ainda estava muito mexida.