Capítulo 90

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Estamos próximos do fim pessoal.

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Voltei para o quarto e quando cheguei lá o Rodrigo estava lá.

Rod: Oi... Parabéns mamãe - me abraçou.

Eu: Obrigada. – sorri.

Rod: Quando soube que estavam aqui vim correndo.

Eu: Você nunca vai lá em casa. Falta de convite não foi.

Rod: Estou trabalhando muito, praticamente jornada dupla então estou sem tempo, mas tiro férias no mês que vem, três merecidos meses, porque não sei o que é férias a dois anos então vou tirar 90 dias para viajar com meu marido, com meus filhos e descansar. – ele logo saiu e eu fui com ele até a porta.- Já viu a Valentina por ai?

Eu: Sim. A encontrei na cantina.

Rod: Ela está passando por um momento bem complicado.

Eu: Como assim?

Rod: A Luiza está rejeitando o Matteo. Ela o pega pra dar de mama, e mesmo assim não é sempre. Ela só chora, toma remédio pra dormir e mais nada. A Valentina não sabe mais o que fazer para ajudar, contratou babás para cuidarem 24 horas dele por medo de deixa-lo sozinho com a Luiza.

Eu: Nossa... Pesado.

Rod: Pois é... Ela está precisando de apoio Pri. Bem, eu preciso ir. Parabéns pela filha, ela é linda.

Eu: Obrigada. – ele foi embora. Meus pais iam pegar uma conexão então iam viajar por 10 horas e meia. Eles saíram no voo das 16 horas daqui de Nova York o que no Brasil seria 14 horas. Eles chegam no voo de 02:30 aqui de Nova York no JFK. Minha sogra chegou pra ficar com a Natalie, eu fui em casa tomei um longo banho, jantei, peguei algumas coisas pra mim, mandei mensagem pra minha filha e dormi um pouco. Levantei era 01 hora mandei mensagem pra Natalie e fui buscar meus pais no aeroporto. Fomo pra casa, eles fizeram um lanche, tomaram banho e dormiram e eu dormi também. Acordei as 7 da manhã tomei banho, tomei um belo café da manhã e fui para o hospital, meus pais iriam depois. Cheguei lá a Natalie tomava banho e minha sogra ninava a Vicky. – Oi... Bom dia.

Debora: Bom dia... Olha a mamãe chegou pequena...

Eu: Oi filha – dei um cheirinho nela. Lavei as mãos passei álcool em gel e a peguei no colo – Oi little girl... A mamãe morreu de saudade de você filha. A Natalie já tomou café?

Debora: Ainda não. Ela já pediu o café dela, já estão trazendo. Ela foi tomar um banho já deve estar saindo. Eu vou pra casa ainda vou trabalhar hoje.

Eu: Obrigada por ter ficado essa noite. E desculpa o incomodo.

Debora: Não é incomodo algum. Ela é minha filha. Está com algum problema comigo Priscilla? Estou te sentindo um pouco hostil.

Eu: Impressão sua...

Debora: Qualquer coisa me liga que eu venho.

Eu: Obrigada – ela saiu. Logo o café da manhã da Natalie chegou e ela saiu já de camisola.

Nat: Oi amor bom dia – dei um beijo nela.

Eu: Bom dia. Como passou a noite?

Nat: Muito bem. Essa mocinha é muito boazinha né filha? – fez carinho nela.

Eu: Sei café amor, acabou de chegar.

Nat: Estou faminta. – se sentou. Falei que meus pais viriam quando acordassem que mandei mensagem para as meninas mas ainda era surpresa. – Amor, a boneca que eu pedi no Amazon pra Ivy chegou? É pra irmãzinha dar de presente pra ela.

Eu: Chegou, está no nosso closet não se preocupe. O apartamento está super limpo. Até o fim da tarde você recebe alta. As meninas chegam depois de amanhã na hora do almoço, a Jenny vai fazer um almoço bem especial.

Nat: Vai ser uma surpresa e tanto pra elas.

Eu: Vai sim – sorri.

Nat: Seus pais?

Eu: Vem assim que acordarem. Estavam exaustos, não quis acordá-los.

Nat: Fez bem. – ela tomou o café dela, amamentou, eu troquei a fralda da minha filha depois de fazê-la arrotar e a coloquei para dormir e a Natalie dormiu também. Eu sai no corredor um pouco e um homem saiu desesperado.

XX: Um medico, pelo amor de Deus um médico. – não tinha ninguém no corredor além de duas enfermeiras. Elas correram para o quarto e como ninguém aparecia eu entrei.

Eu: O que houve?

XXX: Doutora Pugliese que bom que está aqui... Ela está convulsionando.

XX: Minha esposa teve bebê a dois dias e teve eclampsia. E desde então ela está passando mal, está fraca.

Eu: Quem é o médico dela?

XX: Doutor Galeno.

Eu: Chamem o médico dela.

XXX: Ele não está de plantão hoje – olhei os olhos dela. Fiz alguns testes.

Eu: Chama alguém da neurologia rápido. Ela está tendo um derrame. – logo a Valentina apareceu.

Valentina: Priscilla? O que houve?

Eu: Ela está tendo um derrame. Pressão 24/16, batimentos 140. Ela precisa de cirurgia agora.

Valentina: Vamos pra sala de cirurgia lá a gente faz uma tomografia, rápido. – saíram com ela. – Pri?

Eu: Oi?
Valentina: Obrigada.

Eu: Ok... – voltei para o quarto. Voltei para o quarto a Nat dormia, nossa filha também, falei um pouco com a Claire e com a Ivy e logo meus pais chegaram ficaram paparicando a netinha. Logo ela quis mamar então acordei a Natalie. Uma enfermeira veio até o quarto.

XX: Doutora Pugliese tem um instante?

Eu: Sim... – sai do quarto – Aconteceu alguma coisa?

XX: É a doutora Valentina. Ela não está se sentindo bem, e ela está operando aquela moça. Não tem ninguém para substituir. - eu respirei fundo.

Eu: Tudo bem. Eu vou.

XX: Sala 1.

Eu: Estou subindo. – entrei no quarto prendendo o cabelo tirando pulseira e relógio.

Nat: O que foi?

Eu: Uma mulher que deu a luz e teve eclampsia, eu estava aqui fora quando ela passou mal e vi que ela estava tendo um derrame. A Valentina subiu com ela e agora é ela que não está se sentindo bem, e não tem medico nenhum para substitui-la. Eu vou ajudar.

Nat: Está tudo bem para você, fazer isso?

Eu: Está. Eu não demoro – dei um beijo nela e subi rapidamente metroquei me lavei e entrei. 

PARTES DE NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora