Nat: Bom dia.
Eu: Bom dia – dei um selinho nela. – Sabe das minhas toucas? Não encontrei.
Nat: Acho que coloquei na minha gaveta por engano e esqueci de voltar pra sua gaveta. – foi pegar e voltou.
Eu: Obrigada. Só duas serve. Acho que tenho outra lá. – coloquei na mala.
Nat: Seus jalecos estão limpos e passados num cabide na lavanderia.
Eu: Eu pego antes de sair. Que horas são?
Nat: 11:40. O almoço está pronto. – eu desci com a minha bolsa e a minha mala.
Claire: Vai viajar ou a tia Nat te botou pra fora? – riu e eu ri também.
Eu: Tá maluca garota? – dei risada - Plantão de 48 horas. Como você está?
Claire: Cansada, mas estou bem. – dei um beijo na testa dela.Eu: Oi princesa – beijei a Ivy que quis vir no colo – Te amo. – a beijei de novo.
Ivy: Amo mamãe... – sorriu e eu fiquei surpresa.
Eu: Oh meu amor, a mamãe te ama muito. – a pegou no colo e a beijei toda. Eu fiquei emocionada.
Nat: Você ama a mamãe né amorzinho. – já estava chorando. – Ela falou isso pra mim esses dias também eu chorei horrores. – eu sentei para almoçar fui dando comida para a Ivy, tenho ficado pouco com ela. Natalie só me olhava. Eu subi escovei os dentes despedi de todos e fui para o hospital. Fiquei no meu consultório fazendo um monte de coisas até o fim da tarde. Sai para tomar um café na cantina do hospital e fui chamada na emergência. Era uma senhora de 80 anos que supostamente tinha caído e batido a cabeça.
Eu: Senhora Emma? Sabe onde está?
XX: No hospital. A minha mãe está doendo.
Eu: A sua mão?
XX: A minha mãe... – apontou para a cabeça dela. Ela estava confusa.
Eu: A senhora caiu como? – examinei a cabeça dela. Estava sangrando. Ela não respondia. – Lucy, por favor, leva ela pra tomografia. Ela está com uma confusão mental. Quem a trouxe?
Lucy: O filho e a esposa. A encontraram caída na escada, e a filha de 18 anos perto.
Eu: Dona Emma a senhora caiu?
XX: Não. A Vivi me bateu.
Eu: A Vivi te bateu? – olhei pra Lucy – Quem é Vivi?
XX: É a minha neta. Ela não gosta de mim, que eu more na casa do meu filho. – falava triste.
Eu: Deita um pouquinho dona Emma. – ela deitou gemendo. – Eu vou levantar sua blusa tá? Dá licença. – eu olhei o corpo dela e tinham muitos hematomas e quando chequei com exame físico ela gritou. – Ela deve ter fratura na costela. – eu arrepiei toda. – Lucy pede raio x também, do corpo todo dela.
Lucy: Mas doutora, ela é uma senhora de 80 anos, não acha muita exposição pra ela?
Eu: Eu acho que essa senhora foi agredida e não é a primeira vez Lucy.
Lucy: Meu Deus... E o que a gente faz? Chama a policia? A assistência social?
Eu: Primeiro, vamos fazer os exames. Depois vamos chamar a assistente social e avisar a policia. Eu vou chamar o chefe. – ela a levou para os exames. Eu sai e o filho dela veio assustado.
XX: Como está minha mãe?
Eu: Ela vai passar por alguns exames agora. Quando eu tiver algum resultado eu venho te avisar. – eu olhei para a menina. – Você é a Vivi?
Vivi: Si...Sim... Por... Por que? – ela estava assustada.
Eu: Sua avó falou de você. – a encarei e ela engoliu seco. A mãe parecia ter entendido alguma coisa. – Suzan, chama o chefe, pede a ele para me encontrar na sala de exames do terceiro andar.
Suzan: Sim doutora. – eu não tirava os olhos da garota.
XX; Por que o chefe? É grave?
Eu: Vamos descobrir. Com licença. – eu estava tremendo. Cheguei na sala de exames ela estava no raio x. Logo a levaram para tomografia e eu estava lá esperando.
Técnico: Nossa... E ela está falando?
Eu: Está. – suspirei.
Técnico: Doutora... Mas isso é lesão de... Agressão. Uma queda por mais grave que seja não causaria isso a menos que ela pulasse de cabeça do segundo andar, ou desse uma paulada forte na cabeça dela coisa que ela não faria em si mesma já que ela tem 80 anos e tem uma fraqueza já da idade.
Eu: Eu sei Franco.
Endrew: É o caso da senhora de 80 anos? Acabei de ver os raios x dela e ela tem um monte de fratura mal curada e uma fratura nova. – olhou a tela – Nossa... Isso foi agressão.
Eu: Foi... E foi a neta.
Endrew: Tem certeza?
Eu: Ela disse. Ela é idosa, tem 80 anos, mas é lucida. O histórico consta queda, e ela tem varias entradas aqui no hospital nos últimos seis meses, desde que ela foi morar com o filho. E apesar da confusão mental pela pancada, ela disse que a Vivi a neta dela não gosta dela e ela fez isso. Isso é uma pancada forte na cabeça feito por outra pessoa, e o casal não estava em casa, só ela e a neta e a neta estava ao lado dela. Ela disse que a neta não gosta que ela more com o filho.
Endrew: Essa garota é um monstro.
Eu: E tem 18 anos.
Endrew: E pode ser presa.
Lucy: Doutora, ela está com a saturação caindo.
Eu: Prepara ela pra cirurgia. Eu preciso conter essa hemorragia no cérebro dela. Mas primeiro, equilibra a situação dela, porque se ela for pra cirurgia agora e administrarem antibióticos nela, toda as evidencias de agressão que tiver no corpo dela e que veio de outra pessoa, serão apagadas.
Endrew:No caso dela como uma idosa e vulnerável, vamos fazer o exame de corpo dedelito. Estabiliza ela, chama a assistente social do hospital, a psicóloga euma policial com urgência. A família que espere por noticias. – aestabilizamos, a assistente social, a psicóloga e uma policial chegaram, explicamoso caso e o corpo de delito foi feito. A policial ia checar as impressõesdigitais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PARTES DE NÓS
ФанфикMeu nome é Natalie Kate Smith Pugliese, tenho 35 anos sou empresária, CEO da United em Nova York. Hoje moro num tríplex no Upper East Side em Manhattan, acabei de me mudar com a minha esposa. Sou casada a 12 anos com Priscilla Álvares Pugliese, ela...