Faça Morada Em Mim

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Quando eu acordei eu estava um pouco suada, o clima tinha mudado um pouco e eu também acordei estranhando por estar tão agarrada ao Justin, ele sim era quente demais e eu estava com muito mais calor que o normal.

Eu estaria observando ele por mais tempo se o seu celular não tivesse começado a tocar outra vez, ele se espreguiçou e esticou o braço me soltando enquanto pegava o mesmo que estava no meu criado-mudo, eu me sentei na cama devagar bocejando e ele fez o mesmo enquanto me olhava invés de atender a ligação ele recusou.

- Seu celular está tocando faz tempo e acho que você deveria atender, pode ser importante - Murmuro e ele apenas me dá um olhar preguiçoso balançando a cabeça.

- Eles vão conseguir sobreviver um dia sem mim - Ele murmura e então se encosta na cabeceira da cama junto comigo.

Justin se aproximou mais de mim virando meu rosto para o seu, assim que nossos lábios iriam se encostar o seu celular toca novamente e dessa vez quem bufa sou eu. Empurro ele e me estico sobre o seu corpo até alcançar o móvel, pego o celular e atendo sem nem ver quem é.

- Até que fim seu filho da puta, sabe o que tá acontecendo por aqui?! - Reconheço a voz do Chaz e dou uma risada fazendo ele ficar mudo do outro lado.

- Oi Chaz, é a Demi - Disse e me sento de volta na cama enquanto Justin me encara com a boca aberta sem acreditar no que estou fazendo.

- Caralho. Justin foi até aí pra te pedir em casamento? Que nível é esse que vocês estão pra você estar atendendo o celular dele ou você botou meu mano pra dormir! - Chaz diz e eu até imagino ele falando isso me fazendo revirar os olhos.

- Não, ele não fez isso e eu atendi porque está tocando toda hora, você tem alguma coisa importante pra resolver com ele ou pode parar de ligar? Justin disse que vocês podem sobreviver sem ele, tô vendo que não é bem assim - Murmuro e Justin tenta pegar o celular só que eu dou um pulo para fora da cama.

- Vocês estavam fodendo né. Safados. Ah Demi, eu sinto muito por tudo o que aconteceu e a nossa mansão nunca foi a mesma durante essa semana, estamos todos sentindo a sua falta gostosa! - Chaz murmura e logo muda o tom - Ah sim, precisamos do Justin e você pode falar para ele que as negociações caíram desde o baile do Jared, por conta disso nenhuma carga foi negociada conosco e isso quer dizer que estamos quase a zero.

- Hum, obrigado pela consideração Chaz e eu também estou com saudade - Disse confusa passando a mão na cabeça e Justin se levanta bufando esticando a mão pedindo o celular - Eu não entendi muita coisa. Vou passar para ele.

Coloco o celular na mão do Justin com um sorrisinho sem graça enquanto ele revira os olhos e me dá as costas se afastando já numa ameaçava dizendo que vai matar o Chaz. Eu decido ir no banheiro e já dar alguma privacidade para ele, enquanto lavo o rosto e escovo os dentes, enrolo um pouco mais penteando meu cabelo com as mãos mesmo e arrumando a minha blusa única que estava fazendo de pijama como sempre.

Assim que abro a porta do banheiro dou de cara com o Justin colocando o celular no bolso de trás do jeans.

- Resolveu os seus negócios? - Ergo a sobrancelha fechando a porta atrás de mim e ficando frente a frente com ele.

- Por mais algumas horas eles conseguem ficar sozinhos e depois vamos ter que voltar para a casa - Ele diz e eu paro. Vamos? Nós? Casa? A sua e somente sua casa.

- Vamos ter que voltar para a casa? Justin, é... Eu... Essa é a minha casa e muito importante para mim - Disse um pouco confusa e atordoada e ele apenas respirou fundo.

- Eu sei que é a sua casa e deve ser importante pra você, só que eu também estou vendo como você está ao ficar aqui e ir em cada cômodo, está te machucando e por isso não vou de jeito nenhum te deixar sozinha aqui - Ele diz tentando soar calmo - Eu preciso ir para a casa, só que eu só saio daqui com você e porque simplesmente é muito mais importante te ter pra mim.

- Você sabe que eu estava lá na sua casa por motivos distintos - Murmuro suspirando - Eu voltar pra lá vai ser de uma outra forma e você não acha que vamos estar correndo demais com as coisas?

- Eu não nasci para ter relacionamentos normais, então não vou conseguir eu lá e você aqui - Justin diz colocando as mãos no meu rosto e me fazendo encarar seus olhos dourados - Demetria, eu quero correr e acelerar tudo quando se trata de você. Eu preciso de você na minha casa, no meu quarto, na minha vida e comigo. Eu não ligo para isso de dar errado ou certo, não importa mais nenhuma circunstância porque eu preciso que volte para mim e sim, as coisas podem ser diferentes mais o que foi sentido e feito não muda mais.

Eu fico sem resposta, acho que estava sem nenhuma palavra no momento e nem conseguia pensar em muita coisa. Eu apenas sorria, sorria sem parar e meu coração parecia outra vez que sairia para for do meu peito.

Justin me puxou com força contra o seu corpo, ele nos virou e me encostou na parede aonde finalmente me beijou. Meus braços estavam em torno dos seus ombros e ele estava me beijando profundamente, suas mãos desceram para a minha cintura e me apertavam contra o seu corpo com mais força enquanto me mantinha na parede.

Eu o amo. Eu o amo muito. Não é como ter borboletas nos estômagos, é direto no coração a cada batida forte e como consegue ser tão profundo. Eu sinto na alma, eu sinto dor, eu sinto afeto, amor, coragem, confiança e o sinto. Não é como nada que eu vivi, ele não é como outra pessoa e sim apenas uma única pessoa, ele me enche e me completa, ele mexe com o meu corpo e balança aqui dentro de mim, minha alma. É um sentimento que começou tão pequeno e tão escondido, cresceu de dentro para fora e continua transbordando. Como se eu levasse um choque a cada toque, como se eu precisasse que alguém me beliscasse a cada sorriso para saber que é real e que é ele. Apenas ele. Somente ele. Sempre foi ele.

Justin ergue minhas blusa e beija meu pescoço me prensando contra a parede, eu arranco a sua camisa branca jogando no chão do quarto, passo as mãos pelas suas costas subindo e descendo, sentindo toda a extremidade dessa parte do seu corpo e sentindo seus músculos se contraírem sobre as minhas mãos.

Ele agarra minhas pernas e com um impulso eu estou sobre o seu colo, ele nos vira novamente e me joga sobre a cama enquanto sobe em mim. Suas mãos arrancam minha calcinha, quando eu percebo que também estou se livrando da sua boxer e coloco as mãos no seu peitoral empurrando ele para o lado fazendo ele se deitar ao meu lado. Me ergo e subo em cima dele, me sento sobre o seu quadril sentindo seu membro tocando na minha intimidade, começo a me esfregar sobre ele e beijo o seu pescoço enquanto ele segura firme a minha cintura me conduzindo.

- Eu não sei como eu sobrevivi sem você durante todo esse tempo - Justin murmura no meu ouvido e uma das suas mãos segue minha nuca puxando meu cabelo me fazendo olhar para os seus olhos - Eu te amo Demetria.

- Eu te amo Justin - Murmuro tentando controlar toda essa emoção e prazer - Eu não sei como vivi e nem quero saber, porque daqui a diante é um novo viver e precisa ser com você.

Ele me puxa e me beija novamente, boca a boca e pele a pele. Eu sentia meu corpo tremer e se arrepiar a medida que todos os seus músculos estavam tensos sobre o meu corpo, senti teu corpo e te calor, nosso suor justamente porque conseguimos fazer chamas sobre esse quarto e porque tudo é sempre intenso.

Intensidade. É tudo sobre nós. 

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