Depois de almoçarmos, nós três saímos correndo da casa da minha mãe antes que ela mandasse a gente limpar lá.
Janaina: Ô Kleber, amor da minha vida, compra um sorvetinho pá nós ali?
KL: Iih, vou comprar porra nenhuma não. - fez careta, cruzando os braços. - Quiser compra tu, eu em. Menina folgada!
Janaina: Por que você é tão ignorante assim? Que eu saiba eu não sou a corna da sua fiel pra você ficar me tratando do jeito que tu quer, não. - falou alto atraindo olhares de algumas pessoas que estavam ali perto da gente.
Marina: Ai gente, não começa, sério, por favor. Já tá todo mundo olhando. - pedi baixo, entrando no meio deles.
Janaina: Foda se esse bando de pau no cú curiosos. Vão tudo tomar no cú, essa porra! - falou alto o suficiente para as pessoas que estavam olhando fingirem de loucos.
KL: Vou pra boca, que é melhor,, daqui a pouco L2 já tá me enchendo o saco.
Ele me abraçou e saiu sem falar com a Janaina. Revirei os olhos para a implicância dos dois.
Janaina: Ele não é mais o mesmo. - falou baixo, olhando ele entrar no beco da 7.
Marina: Eu sei. - suspirei, fazendo uma careta.. - Desde que ele entrou no tráfico ele tá diferente. Ele trai direto a Karol, cara. Muita sacanagem.
Janaina: Não vou dizer que tenho dó dela por que todo mundo sabe que ela só está com ele por causa do dinheiro.
Marina: Mesmo assim, deve ser horrível ser traída.
Janaína: Então não se envolva com traficante, eles não prestam.
Suspirei e o L2 veio na minha mente. Mesmo se eu fosse a fiel dele, com certeza eu já teria vários galhos na cabeça.
Deve ser mesmo horrível ser traída, ainda mais pela pessoa que você ama. Você confia na pessoal, e ela vai e faz isso contigo. Eu não suportaria não.
Comprei um sorvete pra mim e pra Janaína. Sentamos na praça e depois brincamos um pouco com as crianças.
Janaina: Mano, vamo apertar as campainhas do povo? - me olhou, com uma amcara de sapeca.
Marina: Isso não vai prestar...
Janaina: Se nem eu presto. - deu risada, sorrindo.
Ela me puxou para a rua 13, que não tinha muitas pessoas ali, então não daria problema.
Ela apertou a campainha de uma casa e saímos correndo. Olhei pra trás pra ver se alguém tinha nos visto, mas a rua estava vazia. Acabei batendo em alguém, e quando olhei pra pessoa, meu corpo todo começa a tremer.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...