**Capítulo 58**

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Marina: Não quero ir, Luan...- choraminguei, segurando no braço dele.

L2: Nem começa, Marina. - bufou, passando a mão no rosto. - Não quero ir sozinho para aquela porra não, e tu já tinha mandado o papo que iria.

Bufei, cruzando os braços e fui me trocar.

Luan tava me enchendo o saco para ir na reunião da CV. Agora era a reunião mesmo.

Ele ficou o dia inteiro se fazendo pro meu lado. Perguntei várias vezes se ele tinha ido encontrar a Gabriela, e ele disse que ela tava metendo do louco pra cima dele.

Eu nem quis saber mais disso, a gente não tem nada mesmo, e não posso ficar cobrando ele atoa.

Vesti um vestido vermelho colado que a Janaína tinha me emprestado. Era bem decotado até, e aberto nas costas. Calcei minha melissa, e fui me maquiar.

Tava zero afim de ir nessa reunião. Não conheci ninguém e com certeza o Luan não ficaria comigo lá.

Meus cabelos já estavam arrumados, com os cachos definidos já. A coisa que eu mais amava em meu corpo era meus cabelos, tinha tanto gosto de cuidar deles.

Luan já estava arrumado com uma calça jeans e uma camiseta pólo preta. Tava cheiroso demais, e só ficava me olhando se arrumar.

L2: Tua bunda fica enorme nesse vestido...- ouvi ele murmurar, e me virei encarando ele. - Tá gostosa demais, caralho.

Eu sorri toda boba, enquanto terminava de me arrumar. Luan não era muito de ficar me elogiando, mas sempre que ele fazia isso eu ficava toda boba com o coração disparado e o sorriso enorme no rosto.

Terminei de me arrumar, com o olhar do Luan ainda sobre mim. Saímos de casa, entrando já em seu carro.

Marina: Aonde vai ser essa reunião? - olhei de lado para ele.

L2: Num galpão lá na Penha. - respondeu, ligando o carro.

Ele saiu do morro a milhão, enquanto eu ficava na dúvida se ligava o rádio ou não. Suspirei indo me arriscar a ligar o rádio.

Luan me olhou, mas não disse nada. A música começou a tocar, e eu já fui doida cantar, mas baixinho.

🎶Quando ela me chama, com a vozinha rouca de uma noite mal dormida nessa hora ela me ganha. Hipnotizado ela veio de calcinha trazer meu café na cama, o mundo todo fora toca o som que ela mais gosta, a gente goza e transa, samba...
Toda invergonhada piquei criança levada querendo atenção, eu mato no peito e te dou condição, sei que vale a pena...🎶

Fomos o caminho toda até a penha comigo cantando baixinho as músicas que tocavam na rádio, e o Luan dirigindo em silêncio.

Quando chegamos na Penha, os caras pararam o carro, mas assim que viram o Luan, deixaram passar suave.

Fomos direto para o alto do morro, parando em frente a um galpão enorme. Tinha vários carros ali, tudo de luxo.

Luan deixou o carro ali perto, e saímos do mesmo, comigo arrumando meu vestido que tinha subido.

Me surpreendi com o Luan entrelaçando nossos dedos, e me puxando mais para ele.

Quando entramos naquele galpão, abri a boca pasma com o quão grande a luxuoso era aquele lugar. De fora parecia ser horrível, mas por dentro...

Tinha várias pessoas ali, sentadas nas várias mesas espalhadas por aquele lugar. Luan me puxou para uma mesa no canto que estava vazia. Me sentei numa cadeira, e ele disse que iria falar com não sei quem, mas que já voltava.

Fiquei ali mexendo nas minhas unhas, percebendo que algumas mulheres me olhavam cochichando uma com as outras.

Isso me incomodava, e muito, mas tentei de tudo para mim continuar linda e plena.

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