**Capítulo 31**

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L2

Passei o final de semana todo em Angra com os aliados e meu irmão, o Barão. Rolou mó treta lá com a mina que foi com o Grego, a Natália. Mina disse que viu o VN, e surtou legal. Eu e a ex do VN fomos os únicos a acreditar nela, todo mundo falando que a mina tava louca e os bagulhos tudo.

L2: Ou tu manda a letra, ou te jogo no canteiro, e tu sabe que o acontece minutos antes de tu parar lá. - encarei o menor, que já tava até chorando.

Grego tinha me dito quem era os caras que ajudou ele a enterrar o VN, e eu já logo trouxe eles aqui pro galpão no PPG pra desenrolar a fita.

Fiquei por maior cota ali, e eles não disseram nada. Não matei, deixei eles trancado lá sem comida e muito menos água.

Colei na boca e os menor já tava na atividade dos bagulhos. Tava pilhadão com esse bagulho do VN, tava ligado que quando ele voltasse a guerra iria começar de verdade.

Vazei da boca de nove da noite, e fui direto pro bar da Cleide, na divisa. Os menor tava jogando sinuca, e outros jogando baralho. Me juntei com os da sinuca e fui jogar aquela porra pra esvaziar a mente.

Tava jogando tranquilão, quando vejo a Marina entrando no bar com um puta shorts curto do caralho. Fiquei olhando ela, que me ignorou legal. Assim que ela passou pelos caras, eles já começaram a mexer jogando piadinhas.

L2: Ae, na moral, respeita a mina, pô. - falei altão já, na maior vontande de pegar esses pau no cú na porrada.

Ela me olhou dando um leve sorriso de lado, e voltou a falar com a Cleide. Quando ela saiu do bar carregando um refrigerante, eu já sai boladão atrás dela.

Esperei ela entrar no beco da 17, e puxei ela com tudo.

Marina: Que susto, L2! - colocou a mão no peito, suspirando alto.

L2: Qualé, tá fazendo o que essa hora na rua, porra? - segurei no maxilar dela, sem apertar.

Marina: Se você não percebeu, eu vim comprar refrigerante. - sorriu falsa.

L2: Hm, quero tu na rua até tarde mais não, se ligou?

Marina: Ah não, L2, nem começa cara. - negou cruzando os braços. - Você já me obriga a ficar com você e...

L2: Qual foi? Eu já te estuprei alguma vez, caralho? - ela abaixou a cabeça. - Nunca obriguei mina alguma a ficar comigo, porra! Tu sempre transou comigo por vontade própria.

Marina: Eu tô dizendo que você me obriga a ser a sua amante, e não que você me estupra!. - me olhou de novo.

Fechei os olhos boladão, passei a mão no rosto, e sai daquele beco sem dizer mais alguma palavra para aquela filha da puta dos infernos.

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