• L2 •
Passei o final de semana todo em Angra com os aliados e meu irmão, o Barão. Rolou mó treta lá com a mina que foi com o Grego, a Natália. Mina disse que viu o VN, e surtou legal. Eu e a ex do VN fomos os únicos a acreditar nela, todo mundo falando que a mina tava louca e os bagulhos tudo.
L2: Ou tu manda a letra, ou te jogo no canteiro, e tu sabe que o acontece minutos antes de tu parar lá. - encarei o menor, que já tava até chorando.
Grego tinha me dito quem era os caras que ajudou ele a enterrar o VN, e eu já logo trouxe eles aqui pro galpão no PPG pra desenrolar a fita.
Fiquei por maior cota ali, e eles não disseram nada. Não matei, deixei eles trancado lá sem comida e muito menos água.
Colei na boca e os menor já tava na atividade dos bagulhos. Tava pilhadão com esse bagulho do VN, tava ligado que quando ele voltasse a guerra iria começar de verdade.
Vazei da boca de nove da noite, e fui direto pro bar da Cleide, na divisa. Os menor tava jogando sinuca, e outros jogando baralho. Me juntei com os da sinuca e fui jogar aquela porra pra esvaziar a mente.
Tava jogando tranquilão, quando vejo a Marina entrando no bar com um puta shorts curto do caralho. Fiquei olhando ela, que me ignorou legal. Assim que ela passou pelos caras, eles já começaram a mexer jogando piadinhas.
L2: Ae, na moral, respeita a mina, pô. - falei altão já, na maior vontande de pegar esses pau no cú na porrada.
Ela me olhou dando um leve sorriso de lado, e voltou a falar com a Cleide. Quando ela saiu do bar carregando um refrigerante, eu já sai boladão atrás dela.
Esperei ela entrar no beco da 17, e puxei ela com tudo.
Marina: Que susto, L2! - colocou a mão no peito, suspirando alto.
L2: Qualé, tá fazendo o que essa hora na rua, porra? - segurei no maxilar dela, sem apertar.
Marina: Se você não percebeu, eu vim comprar refrigerante. - sorriu falsa.
L2: Hm, quero tu na rua até tarde mais não, se ligou?
Marina: Ah não, L2, nem começa cara. - negou cruzando os braços. - Você já me obriga a ficar com você e...
L2: Qual foi? Eu já te estuprei alguma vez, caralho? - ela abaixou a cabeça. - Nunca obriguei mina alguma a ficar comigo, porra! Tu sempre transou comigo por vontade própria.
Marina: Eu tô dizendo que você me obriga a ser a sua amante, e não que você me estupra!. - me olhou de novo.
Fechei os olhos boladão, passei a mão no rosto, e sai daquele beco sem dizer mais alguma palavra para aquela filha da puta dos infernos.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...