Era Uma Vez...

**Capítulo 88**

Maratona 03/03

• Marina •

🎶Vai Luan, fode, fode minha buceta, e pode me chamar de rainha dos faixas preta🎶

Encarei a Janaína assim que ela colocou essa música. Ela ria enquanto cantava aquela música, e na única coisa que eu conseguia pensar era no vagabundo do Luan.

Ele já tinha saído do hospital, e eu tava fugindo dele real. Mas sabia que uma hora eu ia acabar trombando com ele por ai, e não tava afim disso chegar logo.

O máximo de distância daquele cara, era o melhor!

Janaína: E ai, Mari, já se resolveu com o PC? - sentou ao meu lado, na calçada na frente da casa dela.

Marina: Não. - suspirei. - Ele tá me ignorando, e eu realmente estou foda se. - dei de ombros. - Ele não quer? Beleza, pô.

Janaína: Você tá poderosa em, puta que pariu! - deu risada, me empurrando de leve.

Apenas sorri fraco, e vi o grupinho das garotas de 15/16 anos passando perto da gente, já com aquelas caras de deboche.

Era incrível como essas crianças eram emocionadas, na idade delas eu nem tinha tempo de ficar debochando da cara do povô alheio por ai.

- Ai cara, é tão bom olhar pra cara da fiel, e lembrar que a gente divide o mesmo marido. - uma das meninas falou, e eu já vi a Janaína se segurando pra não falar. - Os chifres estão tão grande, que tão deixando ela cega, surta e burra...- falou, e as outras três deram risadas.

A garota olhou pra Jana, que já se levantou. Bufei, vendo a merda que iria dar isso tudo, e já previ a gente no desenrolo de novo.

Janaína: Qual foi, flor? Vem aqui afrontar na minha cara, qualé? - falou alto, e a menina já abriu o olhão.

- Eu...

Janaína: Iih, na hora de vir querer afrontar é a fodona, mas agora que viu que eu não iria deixar barato tu ta ai se cagando? - cruzou os braços. - Garota emocionada demais, criança do caralho! Tudo um bando de crianças vocês ai, que não se dão o próprio valor, ficam por ai jogando gracinha pra cima de fiel, pagando de que tá pegando macho dos outros, mas vocês ainda chupam dedo, pô, na moral, vão se criar no parquinho, caralho. Crianças emocionadas da porra!.

- A corna ficou puta, olha...

Olhei bem pra garota que disso isso, e vi que ela tinha cara de uns 19 anos, mas com essa atitude parecia ter 12, na moral!

Janaína: É, continua falando que vou ia te furar com eles. - debochou, e eu segurei a risada, mantendo postura.

A garota revirou os olhos e cuspiu na direção da Jana, mas acabou não acertando nela, e sim bem no lanche que ela segurava em suas mãos.

Janaína: Num creio nisso não, não creio real. - riu sem graça. - Vagabunda!

Janaína deixou o lanche na vasilha e foi pra cima da garota. Nem tentei impedir, cuspir em comida é pecado demais, e muito nojento, essa garota tem que aprender mesmo.

Ela batia na garota pra caralho, e eu só lá vendo tudo, sem me meter em nada. As outras garotas que estavam com ela cadê? Sumiram tudo pô. Tudo um bando de crianças que na hora do caô fogem por ai.

Quando vi que a Jana tava pegando pesado demais, fui pra cima tentar tirar ela de cima da garota, mas tava foda, parecia que ele tava possuída, cara.

Só ouvi uns tiros, e logo sai de cima da Jana, olhando para uns vapores que olhavam pra gente negando com a cabeça.

- Desenrolo, pô.