Janaina: Esse cara é louco, amiga. - negou.
Eu concordei ainda chorando. Eu tinha ido direto pra casa da Janaina, eu não queria que minha mãe ou meu pai visse a marca em meu rosto e no meu pescoço. Ele tinha apertado tanto o meu pescoço que ficou até um pouco roxo, e meu rosto ainda está vermelho e com a marca de seus cinco dedos.
Janaina: Me arrependi de ter dito que você perderia a virgindade com ele, maldita macumba. - tentou fazer graça, mais eu chorei mais ainda.
Marina: Eu nem acredito que agora vou ter que ficar com o L2, e....
Me assustei quando abriram a porta do quarto dela com tudo. Era o Kleber e ele me olhava de um jeito diferente, com um certo desprezo. Ele tinha ouvido?
KL: Eu não acredito que você ficou com ele, Marina! Virou puta pra ficar com traficante agora, porra? - se aproximou.
Janaina: Cala a boca, Kleber, e sai daqui que ninguém te chamou não, caralho, e você ainda ouviu errado.
KL: Não! Eu ouvi bem, a Marina tá ficando com o L2, e o povo tudo tá falando que ele arranjou uma nova amante. Então é você, né?
Eu fiquei em silêncio, e ele começou a socar a parede. A Janaina se levantou xingando ele.
KL: Caralho Marina! Vontade de falar tudo para os seus pais... - me levantei na hora.
Marina: Kleber, não! Não faz isso, por favor! - implorei negando.
KL: Então tu para de ficar com ele...
Marina: Eu não posso, inferno! - sequei minhas lágrimas, mas caíram mais.
KL: Por que não? Hm? Ele tá te obrigando?.
Marina: Não, é que...
KL: Te dou dois dias pra acabar tudo com ele, se não conto tudo para os seus pais, e todos vão saber quem é a nova amante dele, a nova putinha da favela. - meu peito doeu ao ouvir ele dizendo isso.
Ele saiu dali batendo a porta, e eu me joguei na cama chorando mais. Eu não podia deixar de ser a amante do L2, ele não iria deixar. Mais o Kleber ira contar tudo para os meus pais, e ai eu estaria fudida. Eu tenho que dar um jeito dele tirar essa merda da cabeça.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...