Maratona 02/03
Ele não disse nada, me pegou no colo e saiu daquela salinha. Eu queria ficar ali pra cuidar do Kleber, mais vi que o L2 não iria deixar.
Minha costela e minhas pernas doiam demais, com certeza vão ficar roxas. Ele me levou até o barraco e me deitou na cama.
L2: Você é louca, namoral. Essas porras vão ficar roxas ai. - negou olhando para as minhas pernas. - E tudo isso por causa de um filho da puta...
Marina: Que é meu melhor amigo! - encarei ele. - Você vai deixar ele em paz, né?
L2: Sei não.
Marina: Se você machucar ele de novo, eu não vou ser mais a sua amante!.
Assim que falei ele começou a rir, mais não era aquela risada de diversão, e sim aquela do puro deboche misturado com ironia.
L2: Já disse que tu é minha, Marina! Nem adianta vir com essas não, eu que decido quando tu vai deixar de ser minha amante, enquanto isso, tu tem que continuar calada, e já era!
Marina: Eu te odeio, Luan! - gritei.
L2: Foda se. - suspirou se jogando na cama ao meu lado.
Marina: Eu vou embora!
Tentei me levantar, mais ele me puxou pela cintura, me deitado ao seu lado.
L2: Tu não vai porra nenhuma, não!
Marina: Mas...
L2' Deita aqui e cala a porra da boca!
Marina: Eu já tô deitada! - gritei encarando ele.
L2: Para de gritar! - gritou apertando meus braços.
Marina: Tá me machucando...- falei baixo e ele me soltou, soltando um suspiro alto e longo.
L2: Tu me estressa demais, garota.
Me virei de costas pra ele, e fiquei em silêncio. Eu estava com frio, mais não queria puxar a coberta que estava em baixo dele, então fiquei quieta ali na minha, até sentir ele jogando a coberta em cima de mim. Me cobri direito e logo senti ele entrando em baixo dela também.
Eu tava quase pegando no sono quando senti a mão dele passando por minha cintura, me puxando mais pra ele. Não entendi nada, mais fiquei quieta na minha.
Quando eu apenas me iludia com ele, eu sonhava com esse "momento", da gente dormindo agarrados assim, como marido e mulher, mais na realidade era outra, eu só era apenas uma amante dele.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...