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Já era duas da manhã, e eu ali ainda dançando com a Jana. Estava suando pra caralho, e já tinha bebido demais também.
Eu sentia alguns olhares sobre mim, mas nem procurava pra saber quem era.
Joguei minha bunda lá em cima, e senti meu vestido subindo demais, foi ai que ouvi alguns caras falando, rindo e mexendo comigo.
Não dei ideia, e voltei a dançar, depois de arrumar meu vestido.
Nem demorou muito pra mim sentir alguém sarrando em mim. Parei de dançar na hora, me virando pra trás.
- Qualé, pô, volta a dançar ai. - um cara alto, e negro falou, me olhando de cima a baixo, mordendo os lábios. - Hoje é minha vez de te pegar, marmita.
Fechei meus olhos, segurando a vontade que me deu de dar um tapa nesse infeliz.
Marina: Cara, sai daqui! Me deixa em paz, por favor. - pedi, ainda de olhos fechados.
- Qual foi, tu já deu pra vários perceiros meus, e vai regular pá mim?
Marina: Eu não dei pra ninguém! Só beijei eles. - encarei o menino, que sorriu com deboche pra mim.
- Não foi isso o que eles disseram né?! Vamo ali no beco, vou te fuder todinha, piranha!
Marina: Não, sai daqui! - me afastei dele.
Ele bufou, e veio pra cima de mim, pegando no meu pulso, e tentando me levar dali.
Janaína gritou pro cara para me soltar, mas ele nem deu ideia, só ficou ali, tentando me levar.
- Tu vai comigo sim, sua puta!.
Marina: Me solta! - gritei, e empurrei ele com tudo.
Ele se afastou de mim, e acabou caindo no chão, mas se levantou rápido, e já ia vindo pra cima de mim, mas alguém entrou na minha frente.
L2: Qualé, CD, tá arrumando o que com a mulher dos outros, pô?
CD: Mulher de quem? Essa mina ai já passou na mão dos caras tudo, pô. Mó vadiazinha, puta safada!
Ouvi o Luan respirar fundo, e me assustei quando ele socou a cara do garoto. L2 subiu em cima do cara, e começou a socar o tal do CD.
Fiquei parada olhando tudo aquilo, de olhos arregalados.
Espirrava sangue cada vez que o Luan dava um soco no menino. Ninguém tentava separar, só ficavam olhando, e alguns até gravando.
Sai do meu transe, e puxei o Luan, mas não adiantou de nada, só levei uma cotovelada no rosto.
Nem senti dor na hora, então voltei a tentar puxar o Luan.
Não valia a pena ele brigar por causa de babaquice dos outros.
Consegui tirar ele de cima do garoto, que só dava risada com o rosto coberto de sangue.
Quando vi que o L2 iria voltar a bater nele, eu simplesmente abracei o Luan, apertando o mesmo.
Ele tentou me empurrar, e me afastar dele, mas não adiantou de nada, só apertei mais ele ali.
Marina: Cara, não vale a pena! - falei alto, com o rosto no peito dele.
CD: É, pô, não vale a pena brigar por causa dessa marmita ai não, patrão. - ouvi ele murmurar.
Vi o Luan tirar a arma da cintura, e antes que eu falasse algo, ele atirou no cara diversas vezes.
Segunda pessoa que o Luan matava por minha causa!
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...