**Capítulo 102**

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Já era duas da manhã, e eu ali ainda dançando com a Jana. Estava suando pra caralho, e já tinha bebido demais também.

Eu sentia alguns olhares sobre mim, mas nem procurava pra saber quem era.

Joguei minha bunda lá em cima, e senti meu vestido subindo demais, foi ai que ouvi alguns caras falando, rindo e mexendo comigo.

Não dei ideia, e voltei a dançar, depois de arrumar meu vestido.

Nem demorou muito pra mim sentir alguém sarrando em mim. Parei de dançar na hora, me virando pra trás.

- Qualé, pô, volta a dançar ai. - um cara alto, e negro falou, me olhando de cima a baixo, mordendo os lábios. - Hoje é minha vez de te pegar, marmita.

Fechei meus olhos, segurando a vontade que me deu de dar um tapa nesse infeliz.

Marina: Cara, sai daqui! Me deixa em paz, por favor. - pedi, ainda de olhos fechados.

- Qual foi, tu já deu pra vários perceiros meus, e vai regular pá mim?

Marina: Eu não dei pra ninguém! Só beijei eles. - encarei o menino, que sorriu com deboche pra mim.

- Não foi isso o que eles disseram né?! Vamo ali no beco, vou te fuder todinha, piranha!

Marina: Não, sai daqui! - me afastei dele.

Ele bufou, e veio pra cima de mim, pegando no meu pulso, e tentando me levar dali.

Janaína gritou pro cara para me soltar, mas ele nem deu ideia, só ficou ali, tentando me levar.

- Tu vai comigo sim, sua puta!.

Marina: Me solta! - gritei, e empurrei ele com tudo.

Ele se afastou de mim, e acabou caindo no chão, mas se levantou rápido, e já ia vindo pra cima de mim, mas alguém entrou na minha frente.

L2: Qualé, CD, tá arrumando o que com a mulher dos outros, pô?

CD: Mulher de quem? Essa mina ai já passou na mão dos caras tudo, pô. Mó vadiazinha, puta safada!

Ouvi o Luan respirar fundo, e me assustei quando ele socou a cara do garoto. L2 subiu em cima do cara, e começou a socar o tal do CD.

Fiquei parada olhando tudo aquilo, de olhos arregalados.

Espirrava sangue cada vez que o Luan dava um soco no menino. Ninguém tentava separar, só ficavam olhando, e alguns até gravando.

Sai do meu transe, e puxei o Luan, mas não adiantou de nada, só levei uma cotovelada no rosto.

Nem senti dor na hora, então voltei a tentar puxar o Luan.

Não valia a pena ele brigar por causa de babaquice dos outros.

Consegui tirar ele de cima do garoto, que só dava risada com o rosto coberto de sangue.

Quando vi que o L2 iria voltar a bater nele, eu simplesmente abracei o Luan, apertando o mesmo.

Ele tentou me empurrar, e me afastar dele, mas não adiantou de nada, só apertei mais ele ali.

Marina: Cara, não vale a pena! - falei alto, com o rosto no peito dele.

CD: É, pô, não vale a pena brigar por causa dessa marmita ai não, patrão. - ouvi ele murmurar.

Vi o Luan tirar a arma da cintura, e antes que eu falasse algo, ele atirou no cara diversas vezes.

Segunda pessoa que o Luan matava por minha causa!

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