**Capítulo 68**

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Janaína

Joguei a água no chão, e peguei a vassoura começando a esfregar o chão. Nandinho realmente era um porco. Pua que pariu!

Eu vinha aqui duas vezes na semana e toda vez era a mesma porquisse. Roupa suja no chão, uma pilha de louça, pacote de comida no chão e até no meio das cuecas dele.

Um verdadero chiqueiro era a casa desse homem!

A porta foi aberta com tudo, e o Nandinho entrou correndo, mas logo vi ele escorregar no chão molhado e cair com tudo no chão.

Me apoiei no sofá e comecei a rir que nem uma maluca, minha barriga até doía.

Nandinho: Para de rir, filha da puta! - murmurou, me olhando de cara fechada.

Puxei sem querer pelo nariz e fez um barulhinho de porco. Parei de rir na hora, colocando a mão na boca.

Fui tentar ajudar o Nandinho, mas ele me deu uma rasteira, me fazendo cair com tudo em cima dele. Ele gritou assim que minha bunda bateu contra o pau dele.

Nandinho: Porra...

Janaína: Quem mandou me derrubar né?

Me apoiei no sofá e levantei devagar. Quando senti a mão do Nandinho na minha bunda, me virei com tudo.

Janaína: Tá maluco, Fernando? - gritei, empurrando a mão dele.

Nandinho: Foi mal, pô. - suspirou, passando a mão no rosto.

Neguei com a cabeça e peguei a vassoura, voltando a esfregar o chão. Nandinho continuou sentado no chão, apenas me olhando.

Janaína: Só posso ter virado um obra de arte pra você ficar me olhando.

Ele riu, e eu revirei os olhos, esfregando o chão com mais força.

******

Eu já tinha terminado de arrumar aquele chiqueiro todo. Tava tudo limpinho, mas eu sabia que sábado já estaria podre de novo.

Nandinho estava jogado no sofá, assistindo tv, e eu só olhando pra ele de braços cruzados, esperando a merda do meu dinheiro.

Nandinho: Pô, sei que sou lindão, mas não gosto quando o povo fica me olhando assim não, eu em.

Janaína: Tô esperando meu dinheiro, amado. - sorri falsa pra ele.

Ele se levantou, e foi andando até a raque. Pegou a carteira e tirou as notas de cem dali.

Quando fui pegar, ele travou o dinheiro não mão, me impedindo de puxar.

Janaína: Para de ser idiota, eu em. - bufei.

Ele sem dizer nada, me puxou pela cintura, e colou sua boca na minha, dando um selinho longo. Sua língua entrou em minha boca, bricando com a minha.

Empurrei ele com tudo, passando a mão em minha boca.

Janaína: Você é um idiota, Fernando! Não deixei você me beijar não...

Nandinho: Tu queria isso faz tempo, vem de papo torto pra mim não.

Revirei os olhos, e fui saindo dali. Bati a porta com tudo, e fui descendo o morro.

Fernando esses dias tava muito abusado. Toda vez que me via ficava jogando piadinhas em cima de mim.

Escroto do caralho ele!

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