**Capítulo 85**

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Marina

Sai daquele quarto com meu coração a mil. Estava com raiva, puta da vida por ter que lembrar de tudo aquilo.

Quando a enfermeira chefe me mandou ir dar o medicamento pra ele, pensei até em recusar, e pedir pra ela mandar outra em meu lugar, mas eu sabia que ia ter que acabar batendo com ele, e não queria mais prolongar isso.

Olhar nos olhos dele, conversar com ele me deixou com uma sensação estranhona no peito, real!

Eu não sabia o que sentia por ele realmente, mas sabia que sentia algo por ele, só não sabia o que mesmo.

Quando foi de sete da manhã, sai do hospital, vendo o PC na frente dali me esperando em cima da sua moto. Ele sorriu, e me agarrou pela cintura, logo me beijando na boca.

Eu não retribui o beijo, pois a minha mente ainda estava no Luan.

PC: Que foi, cara? Aconteceu algum bagulho? - me encarou serinho.

Marina: Não...- sorri falsa, e montei na garupa. - Vamo pra casa logo, tô morrendo de sono. - falei a primeira coisa que veio na mente.

A real é que eu não queria ficar olhando pra cara do Pablo e lembrando do Luan toda hora. Isso era um vacilo do caralho, estar com um, mas pensando em outro.

Assim que chegamos em casa, tomei um banho, e depois de come, fui deitar na cama. Tentei dormir, mas fiquei rolando de um lado para o outro por tempos, ainda lembrando da pequena conversa que tive com o Luan nessa madrugada.

PC: Não dormiu ainda, pô? - perguntou, entrando no quarto.

Nem respondi ele, pois não queria ser grossa, nem nada. Estava sentindo a dor de cabeça vindo e não queria falar com ninguém agora.

PC: Qualé, Marina? Tá pegando o que, pô? Tá toda estranhona ai, eu em. - deitou ao meu lado.

Marina: Não é nada, Pablo. - suspirei, fechando os olhos.

PC: Fala logo, caralho. - ouvi ele bufar, e me irritei de vez.

Marina: Porra, cara, tô morrendo de dor de cabeça e tu fica em cima perguntando o que eu tenho. Caralho, eu não tenho nada, só não estou boa hoje, e a única coisa que quero é ficar sozinha, será que você não consegue entender isso, inferno? - já falei altão, explodindo de vez.

PC: Tá na TPM, é? - me olhou debochado, e ai eu fiquei irritada de verdade.

Marina: Vai embora! Sai daqui, não quero perder meu tempo brigando com você não, porra! - gritei, e ele se levantou, logo saindo do quarto.

Soltei um suspiro alto, colocando as mãos no rosto. Eu não estava bem, e ele só veio me pertubando, explodi logo e foda se também, eu em!

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Essa é a Marina na minha mente, mas se vcs quiserem pensar de outra forma, ou sla.

Essa é a Marina na minha mente, mas se vcs quiserem pensar de outra forma, ou sla

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Pablo Cordeiro, 26 anos.
Vulgo PC.

Vulgo PC

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