**Capítulo 101**

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Sai do carro do Nandinho, e a Jana já veio para o meu lado, passando o braço pelo meu.

Janaína: Ficou sabendo? - olhei pra ela sem entender. - Luan voltou...

Apenas balancei a cabeça e fui entrando na quadra com ela, que estava de mãos dadas com o Fernando.

A gente ia passando no meio do povo, e tinha algumas meninas que ficavam me olhando de cima a baixo, e davam risadas falando algo.

- Aposto que essa marmitinha deve pegar o marido da amiga. É tudo puta mesmo!

Na hora que ela disse isso, eu parei de andar e encarei a menina, que dava risada com mais duas do lado.

Marina: Repete o que tu falou ai, flor.

- Tá surda agora, mona?

Marina: Sim, por que opinião de cachorra é bem difícil de entender mesmo. - sorri debochada pra ela, que fez uma cara de nojo pra mim. - Não vou te xingar, nem nada, pois não sei da tua história, mas acho que você deveria fazer o mesmo comigo, pois você não me conhece, não sabe nada da minha história, então não tem o direito de vir querer falar merda!

Antes mesmo dela responder, eu sai dali jogando meus cabelos e andando em direção ao camarote.

Janaína: Vou estourar a cara daquela vagabunda depois. - falou alto, por conta do som.

Nandinho: Nem inventa, Janaína, desse vez não vou poder fazer nada pra não deixar tu ser cobrada lá em cima. - encarou ela, que fez careta, revirando os olhos.

Subimos pro camarote, e meu olhar já bateu nele, que estava sentado com alguns caras no canto daquele lugar, como sempre de cara fechada, e de braços cruzados, com o fuzil no meio das pernas.

Ele não me olhou de volta, então ignorei e fui direto para o barzinho dali. Comprei um balde de cerveja com algumas vodcas.

Janaína: Hoje eu vou embrazar demais, puta que pariu! Elas que lute!

Dei risada, e já fui abrindo uma latinha de skol. Bebi pra caralho ali com a Jana, que só ficava falando e falando sobre o povo. Eu só dava risada ouvindo tudo, enquanto bebia encostada na grade.

Eu percebia que as vezes o Luan me olhava, mas eu nem liguei, só me importei em me divertir pra caralho hoje.

Já tava ficando doidona ali já, mas estava feliz.

Janaína me puxou para um canto do camarote para a gente dançar. Toda vez que eu empinava, eu sentia meu vestido subindo, e toda hora eu tinha que ficar abaixando se não pagava calcinha ali no meio dos caras todos.

E se isso acontecesse com certeza eles iriam falar mais merda ainda amanhã, por que esse povo não perde uma aportunidade de falar mal de você.

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