**Capítulo 69**

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• Marina •

Marina: Eu tô com fome...- repeti pela quinta vez, desde que saímos de casa.

Luan me olhou com aquele olhar dele, e eu já me calei, mexendo em meus cabelos. Estávamos indo para Angra já. Era quase quatro da manhã, e a gente indo.

Acho que já estávamos chegando, pois já estamos na estrada a algumas horas.

Meu medo da polícia ver a gente estava grande. Essa viagem eu queria aproveitar demais com o Luan, e tava pedindo a Deus que nada desse errado, pois acabaria comigo.

Pela primeira vez em muito tempo, eu estava feliz, e não queria que essa alegria acabasse.

L2: Se você falar que ta com fome mais uma vez, eu te jogo da porra desse carro, na moral. - ele murmurou, e eu revirei os olhos. - Revira os olhos de novo, pô, que eu arranco essas porras ai. - bufou.

Cruzei os braços, e fiquei olhando para a escuridão lá fora.

Luan tava no seu jeito bruto hoje. Não podia falar nada, que ele já vinha te responder todo grosso, e isso me cansava demais.

Ficamos na estrada acho que por mais uma hora, até pararmos em frente a uma casa não muito grande, perto da praia.

Ela era toda de madeira, só tinha uma "parede" de vidro que mostrava uma parte de dentro da casa.

Luan deixou o carro ali na frente, e já foi entrando na casa. Segui ele ainda em silêncio.

A casa por dentro era linda e simples, mas muito aconchegante. O sofá era enorme, preto, e parecia ser bem fofinho, que só de olhar dava uma vontade enorme de se jogar em cima.

L2: Vai lá na cozinha e come o que tu quiser lá. - me olhou. - Mandei uns menor trazer comida ontem, então se enche de comida e para de me encher a porra do saco, por que hoje eu não tô bom não.

Sorri de lado, e fui andando pela aquela casa, até chegar na cozinha. Fui mexendo nos armários e peguei as bolachas que tinha ali, e os toddynho. Me sentei na cadeira da bancada, e fui comer.

Pela parede de vidro ali da cozinha, fiquei olhando para a praia que estava deserta lá fora.

Essa parte pelo o que pude perceber era bem afastada dos hotéis e das outras casas.

Depois de comer um monte de negócio que tinha ali, voltei pra sala procurando o Luan, mas ele não estava por lá.

Fui andando pelo o corredor, até encontrar ele num quarto, deitado na cama de barriga pra baixo, só de cueca.

Tirei minhas sandálias, meu vestido e meu sutiã, ficando só de calcinha.

Caminhei até o Luan, que eu acho que até então não tinha percebido minha presença. Subi em cima dele, sentando em sua bunda, encostei minha cabeça em suas costas, perto de sua nuca, e dei um beijinho por ali.

L2: Já comeu? - perguntou, de olhos fechados.

Respondi um sim baixinho, e contineui beijando as costas dele. Eu sentia ele se arrepiando a cada beijo que eu dava, e isso era bom de se sentir.

L2: Nem provoca, por que tu ainda tá jorrando sangue, e não dá pra te comer. - murmurou, e eu ri baixo.

Marina: Mais tarde vai parar, e ai...- cheguei perto do ouvido dele. - Da pra gente fuder...

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Desculpe pela demora, é que sem net pro wtt.
Mas sempre que der, vou estar postando.

E sobre Mente de um Favelado, vou postar capítulos quando eu terminar esse livro aqui, que está meio que na reta final.

É isso. E amo vocs

Era Uma Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora