Dias depois...
• Marina •
Entrei naquele hospital, e fui indo direto pro quarto em que o Kleber estava. Assim que vi a Karol no lado de fora do quarto, estranhei um pouco.
Marina: Karol, ele tá bem? Já acordou?
Karol: Ele tá bem sim! E já acordou. - sorriu de lado. - L2 tá lá dentro falando com ele.
Assim que ela disse isso, meu coração disparou, e eu arregalei os olhos. Entrei naquele quarto vendo o maluco do Luan com a arma apontada pra cabeça do Kléber, que olhava pra ele negando com a cabeça.
Marina: Você tá maluco, porra? - gritei empurrando o Luan pra longe.
Ele me olhou com aquele olhar de fúria dele, mas dessa vez eu não fiquei com medo ou já calei a boca.
Marina: Qual é a tua, Luan? - me aproximei ele, ficando cara a cara. - Eu já aceitei ser sua amante contanto que você ficasse longe do Kléber, e agora isso, caralho?
L2: Tu pode ir baixando a bolinha ai, Marina! Vem se criar pra cima de mim, não, porra! - segurou meu braço, apertando o mesmo. - Eu só vim dar um aviso pra ele.
Marina: Que merda de aviso?
Ele me ignorou, me empurrou e saiu do quarto batendo a porta. Karol e Kleber me olhavam quietos. Suspirei, e fui me aproximando do Kleber, que sorriu de lado pra mim.
Marina: Ele te machucou? - perguntei baixo, encarando ele.
Kleber: Não, pô, ele só veio me ameaçar. - deu uma risada fraca. - Disse que se eu não ficasse longe de tu ele metia bala em mim.
Marina: Esse cara é doido! Juro que não entendo ele. - suspirei negando. - Uma hora tá me tratando meio bem, e a outra tá parecendo o próprio cão dos infernos.
Ele deu risada, e eu ri junto com ele. Fiquei o resto do dia ali conversando com ele sobre as coisas que aconteceu enquanto ele dormia.
Tava com uma saudade enorme de conversar com ele, de ouvir seus conselhos e os bagulhos tudo.
Luan tá maluco de vir aqui só pra ameaçar ele. Mas se ele acha que eu vou parar de falar com o Kleber por que ele quer, ele tá muito, muito enganado.
Não vou me afastar das minhas amizades por que causa daquele louco!
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...