**Capítulo 64**

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Maratona 03/03

🎶 Olha nos meus olhos e vem, sou mega sena acumulada, aceita esse convite meu bem, te peço um drink e vou pra casa...🎶

Já tinha escurecido, era umas sete da noite, e eu estava sentada na calçada na frente do barraco, comendo bolo.

Luan tinha saído não sei pra onde, mas nem quis saber também.

Minha cabeça doía demais, ela estava assim desde que vi aquela reportagem na TV.

Cada coisa se passava por minha mente, que eu não conseguia se quer descansar um minuto, pois tinha medo de algo acontecer enquanto eu estivesse dormindo.

Vi Janaína descer correndo, em direção a mim. Ela me abraçou forte, e senti suas lágrimas em meu ombro.

Janaína: Eu vi a reportagem, amiga. - fungou, ainda com a cabeça em meu ombro. - Eu não consigo acreditar naquilo ainda.

Marina: Nem eu, amiga, nem eu...- suspirei, apertando ela no abraço. - Tá sendo foda pra mim isso, tô com medo até de ir na esquina e acabar sendo presa.

Janaína: Isso não vai acontecer! Se o Luan gosta mesmo de você, ele vai te proteger! - se afastou de mim, secando as lágrimas. - Sua mãe veio falar comigo...

Já olhei pra ela na hora. Fazia tempo que eu não tocava num assunto sobre meus pais. Eu sentia muita falta deles, mas infelizmente era eu cá, e eles lá, com raiva de mim.

Janaína: Ela viu a reportagem também, e quis saber se você estava bem. - suspirou, sentando na calçada. - Eu disse que você estava né, na medida do possível.

Marina: Sinto falta deles, mas acho que meu pai ainda tem raiva de mim por tudo. - sorri fraco, já sentindo a vontade de chorar vindo. - Queria tanto que ele me perdoasse.

Janaína: Relaxa, amiga. Ele vai acabar de perdoando...- neguei com a cabeça. - Vai sim! Ele te ama, e vai te perdoar...eu tenho fé.

Fiquei ali com ela por um tempo, até o Luan voltar. Me despedi dela, e disse que semana que vem eu voltaria a escola de vez.

L2: Tu vai ir trabalhar amanhã? - me olhou, enquanto limpava sua arma, sentado na cama.

Marina: Eu tenho que ir...- suspirei, me deitando na cama.

L2: Eu acho melhor tu largar isso dai, e ficar só aqui no barraco. É mais seguro, pô.

Neguei com a cabeça, respirando fundo. Eu não iria deixar de trabalhar, de ter meu próprio dinheiro por causa desses vermes.

Eu tinha que continuar a minha vida, mesmo sabendo que a qualquer momento posso ser presa de vez.

Luan depois de limpar as armas, deitou ao meu lado, abraçando minha cintura, e apoiando o rosto na curva do meu pescoço.

L2: Logo tudo vai ficar bem de novo, pô. Tu vai poder viver tua vida na paz, longe de qualquer merda que eu te envolvo...

Marina: O que você está querendo dizer com isso, Luan? - olhei pra ele, sentindo meu peit apertar.

L2: Nada pô. - suspirou, beijando meu pescoço. - Só...relaxa, que tudo isso logo vai acabar.

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Próximo capitulo quando todos os capitulos q soltei agr baterem a meta de votos e comentário viiu.

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