**Capítulo 21**

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Maratona 01/03

Sai daquele barraco correndo atrás do  Luan. Gritei por ele quando ele foi sair com a moto.

Marina: Não mata ele, por favor, Luan. - pedi deixando algumas lágrimas descerem por meu rosto.

L2: Vai defender o filho da puta mermo?

Marina: Ele é meu amigo, cresci com ele! Não tira um dos unicos amigos que tenho, por favor. - olhei nos olhos dele.

L2: Eu já mandei o papo, vou passar ele.

Me desesperei na hora. Ele saiu a milhão com a moto, e eu fui correndo de volta até a boca principal. Meu coração batia forte, como se quisesse sair de mim.

Se ele matasse o Kleber, eu nunca, nunca perdoaria ele. Cheguei na boca com a respiração acelerada demais, o Nandinho me viu, e veio até mim. Passei correndo por ele, e quando fui entrar na salinha, senti braços rodeando minha cintura, me puxando com força.

Nandinho: Entra ai que tu morre.

Marina: Eu não tô nem ai, não vou deixar ele matar o Kléber! - me debati nos braços dele. - Me solta, Nandinho! - gritei tentando sair dos braços dele.

Nandinho: Para quieta, porra! - me apertou mais.

Fui parando as poucos e respirei fundo. Ele viu que eu estava mais calma, e foi me soltando. Me virei pra ele, e chutei seu saco, fazendo ele cair no chão grunindo de dor. Corri pra dentro da salinha, e não vi ninguém ali. Ouvi o grito do Kleber e me desesperei. Fui entrando nas outras salinhas que tinha ali, até achar eles.

Luan tava encostado na parede, enquanto via três caras batendo no Kleber com um cano de ferro.

Marina: Para, para com isso! - gritei correndo até os caras.

Quando eu vi que um dos caras iria bater na cabeça do Kleber com a barra de ferro, eu entrei na frente, e acabei levando na costela, e outra nas pernas.

Foi uma dor insuportável, que fiquei até sem ar, mais continuei ali protegendo o Kleber.

L2: PARA PORRA, PARA! - empurrou os caras.

Me sentei no chão chorando de dor. Kleber já estava desmaiado no chão. Luan mandou os caras saírem e veio até mim.

L2: Você tá louca, porra? - gritou se abaixando em minha frente.

Eu fiquei em silêncio, ainda com falta de ar. Ele negou socando a parede ao lado da minha cabeça.

Marina: Não...não faz nada com ele, por favor, Luan. - encarei ele com lágrimas nos olhos. - Eu faço tudo o que você quiser, tudo mesmo! Continuo sendo a sua amante, mais não machuca ele!

Era Uma Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora