**Capítulo 55**

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Semanas depois...

L2

Tava foda esses dias, na moral. Era invasão todo dia, dos PM e principalmente do BOPE.

Já mandaram a visão que enquanto eu não me entregar e assumir a porra do assassinato eles não vão parar de entrar nessa porra.

Mas já dei meu papo falando que não vou botar a cara tão cedo.

Eu sempre tô indo para as invasões, mas com o rosto sempre tampado. Se eu caísse, eu tava fudido demais.

Não sairia da cadeia tão cedo, acho que nem sair eu sairia de tanto crime que tenho que pagar.

Marina: Vai não, Luan. - segurou meu braço.

L2: Tu sabe que eu tenho que ir Marina, que porra meu. - bufei.

Marina: Se você for...

L2: Nem vem, cara, começa com teus dramas não. - fechei a cara, arrumando minha fuzil na mão.

Marina: Eu tô sentindo que vai dar merda, Luan. Não tô brincando...- falou baixo, segurando em meu pescoço. - Fica aqui comigo, só hoje, por favor.

Suspirei alto, largando a fuzil no canto do quarto. Ela sorriu fraco e me puxou para a cama.

Marina esses dias tava com neurose de toda hora vir falar que algo de ruim vai acontecer. Tá se achando a profeta ela, na moral.

Ela tá ligada que sempre tô correndo risco de cair, e não posso ficar me escondendo por ai. Por que se for pra mim cair, ninguém vai poder evitar isso.

Deitei na cama, e a Marina veio deitando em cima de mim.

Desde que ela viu aquele bagulho na TV, ela quer ficar grudada em mim 24 por 48.

As vezes irrita muito grude, mas é até bom ficar assim com ela.

Marina: Sabe Luan, eu gosto de você...- me olhou, enquanto passava as pontas dos dedos por meu peito. - Eu não sei, mas eu sinto que você gosta de mim...eu tô errada?

Fiquei em silêncio, só olhando para o teto, já com os bagulhos batendo na mente.

Eu sentia um bagulho forte por essa garota, mas não queria admitir isso nem pra mim, e muito menos pra ela.

Era foda!

Marina: Vou entender isso como um sim...

Ela se levantou de cima de mim, e já ia saindo do quarto, mas eu puxei ela, fazendo ele deitar em cima de mim de novo.

L2: Eu...gosto de você, pô. - falei bem baixo, e ela sorriu de lado.

Marina: Eu só peço uma coisa pra você, Luan...- me olhou, já com os olhos marejados. - Não me iludi, por favor...

Balancei a cabeça negando, e puxei sua nuca, colando minha boca na dela.

Era Uma Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora