**Capítulo 51**

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Dias depois...

L2

Olhei para a Marina, que comia sentada na cama, enquanto olhava para o chão quieta.

Desde aquele dia que ela matou o delegado, a mina anda estranhona. Antes ela não calava a boca, e agora só vive quieta na dela, pensativa.

O bagulho também tava feio nesses dias mano. A polícia já mandou as ideias que vão invadir essa porra até pegar o culpado do assassinato do delegado.

Na moral, eu tava fudido mermo.

Os caras tudo pensando que foi eu, pô. Vai cair em cima, e não vão parar até me pegarem.

Os últimos dias estão sendo foda, papo retão. Mandei o papo pro Grego do que tinha acontecido, e o cara disse que ajudaria nos bagulhos tudo pô.

Mas o bagulho nem era esse, eu dava conta dos tiros, o problema era que se alguém descobrisse que foi a Marina que deu fogo no delegado, ela tá fudida.

Cai na Febem facin, e só sai de lá com 18. E papo reto, eu já cai lá um monte de vez quando era menor, e tinha a certeza que ela não iria suportar ficar lá. Os caras maltrata pô, nem liga se é mulher, as vezes faz pior com elas, carai.

Tava estranho, mas eu sentia que não podia deixar isso acontecer com ela. Se algum dos filhos da puta tocasse nela, mano....eu queimava aquelas porra tudin.

L2: Vai no baile hoje? - encarei ela, soltando a fumaça.

Marina: Não tô afim. - falou baixo.

L2: Mas tu vai, pô. Vai comigo!

Ela me olhou na hora fazendo careta. Só fiquei encarando ela serinho. Depois dela comer, ela passou direto para o banheiro.

Eu fui atrás e vi ela tirando a roupa. Meu olhar bateu contra a bunda dela, e já senti meu pau ficar durão.

Fazia cotas que eu não transava com esse nega, e na moral, tava galudão por ela.

Esses últimos dias eu não tinha transado com ninguém, pô. Tanto bagulho na minha cabeça que deixei essa porra de lado.

Marina me olhou, e vi suas bochechas ficarem vermelhas, e ela sorrir toda sem jeito.

Ela entrou debaixo da água, e fechou o box. Neguei com a cabeça saindo daquele banheiro e fui me arrumar pra brotar no baile.

Essa nega filha da puta tava mexendo comigo pô. Podia mais negar essa porra não.

Quando ela dá aquele sorrisinho toda sem graça, isso me quebra.

O jeito todo dela me deixa doido. Quando ela chora então....fico maluco, carai!

Iiih porra.

Nem eu mermo tô me reconhecendo, papo reto.

Tá estranhão.

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