Semanas depois...
Janaína descutia com o Luan, e eu só pedia pra ela parar, pois sabia que daria merda pra ela.
Eu estava nervosa, tava chorando já, pois eu sabia que o Luan faria algo ruim com ela.
Marina: Jana, para, por favor! - e de novo ela me ignorou.
Janaína: Cara, você é muito escroto. Tu acabou com a vida da menina, e agora quer pagar de machão mandando ela ficar aqui com você? Se liga, filho da puta! - gritou.
Quando ele levantou a mão pra ela, e puxei ela com tudo pra trás.
Marina: Para, Luan! Não faz isso, por favor! - encarei ele, que tava de cara feia.
Ele se aproximou da Janaína, apontou o dedo na cara dela, e começou a falar.
L2: Vem se crescer pra cima de mim de novo, que meto o tapão na tua cara, vagabunda! Tu não é ninguém pra vir bater de frente comigo, se ligou? E a Marina vai ficar aqui nessa porra comigo até quando eu quiser, tu não tem moral alguma pra dizer alguma coisa. - Janaína ia dizer alguma coisa, mas só apertei a mão dela fazendo ela fechar a boca. - Agora vaza daqui!
Janaina me olhou e eu apenas balancei a cabeça. Ela saiu daquele barraco batendo a porta, e eu encarei o Luan.
L2: Manda essa tua amiguinha ficar longe do meu caminho, se não meto a mão na cara dela, muito afrontosa pro meu gosto. - foi para o quarto.
Eu estava a mais de duas semanas aqui nesse barraco com o Luan. Ele não ficava todos os dias comigo, e eu agradecia isso.
Janaína já tinha buscado minhas coisas na casa dos meus pais com a ajuda da minha mãe, por que se dependesse do meu pai ele já teria queimado tudo.
Ainda estava mal com tudo que aconteceu naquele dia, mas tentava de tudo pra esquecer isso, pelo menos por algumas horas.
Fui pro quarto, e lá estava ele deitado na cama, olhando pro teto enquanto fumava cigarro. Me sentei na ponta da cama, olhando para o chão.
L2: Quero tu no baile hoje. - falou do nada, e eu encarei ele.
Marina: Por que?
L2: Por que eu tô mandando! - me olhou.
Marina: Eu não quero ir, Luan, não tô afim. - suspirei. - Acho que vou na igreja hoje.
Ele não respondeu nada, continuou fumando seu cigarro lá.
Eu não saia dessa casa pra nada, não por que o Luan não deixa, e sim por que não quero mesmo. Não quero ver as pessoas me olhando torto e cochichando, isso me quebra mais do que já estou quebrada.
Mas hoje eu quero ir pra igreja, quero sentir Deus. Preciso falar com Ele em sua casa, me aliviar, tirar toda essa tensão de mim.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...