• L2 •
Olhei pra Marina que estava deitada na cama ainda chorando. Na moral, não sei como essa mina ainda tem lágrima pra soltar, vive chorando essa porra.
Vesti só uma cueca, e fui pra janela, vendo a chuva forte caindo lá fora. Peguei um baseado que eu tinha bolado mais cedo, e acendi.
Minha cabeça tava a mil, vários caô pra resolver, e me vem mais essa da Gabriela batendo na Marina. Porra mermão, quando os menor mandaram o rádio falando que a Marina tava toda estourada no beco eu fiquei maluco já imaginando como matar o filho da puta que fez aquilo com ela.
Gabriela tá fudida na minha mão, deixa ela pensar que passou despercebida nessa porra, na melhor eu pego ela na porrada. Não quer bancar a fodona batendo na mina na covardia? Vai ver como que é bom levar uma surra.
Depois de fumar o baseado, fechei a janela, e fui deitar na cama. Marina olhava todos os meus movimentos em silêncio. A mina tava toda fudida, mas pode pá que quando eu pegar a filha da puta da Gabriela, aquela vagabunda vai ficar pior.
Marina: Luan, me empresta teu celular?
L2: Pra que? - encarei ela serinho.
Marina: Preciso falar com a minha amiga pra ela dizer pra minha mãe que vou dormir na casa dela.
L2: Mas tu vai dormir aqui!
Marina: Eu sei, mais não posso dizer onde realmente vou dormir né? - revirou os olhos.
Na moral, odiava quando reviravam os olhos pá mim, ainda mas a porra da Marina.
Joguei meu celular pra ela que pegou, e logo colocou ele na orelha. Ela passou um tempo conversando com a tal amiga. Me entregou o celular, e se cobriu com o cobertor.
Deixei o celular em cima da cômoda, e deitei ao lado dela. Fui pra baixo do Edredom também, e fiquei olhando pro teto.
Marina: Obrigada viu. - olhei pra ela. - Por ter me ajudado. - sorriu de lado.
L2: Tá suave, pô. - balancei a cabeça. - Teu rosto tá todo fudido.
Marina: Pois é, minha mãe vai me encher o saco por causa dessa merda, tá na cara que eu apanhei. - suspirou alto.
L2: Manda a real pá ela, fala que tu apanhou de uma mina ai.
Marina: Ai ela vai me perguntar o por que, ai eu vou dizer o que? - me encarou. - Não posso chegar nela e dizer que apanhei por ser sua amante, ela me quebra ainda mais.
Fiquei calado olhando pros olhos dela, que me olhavam também.
Tava ligado que essa mina tava me fudendo pouco a pouco.
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Era Uma Vez...
Teen Fiction"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...