Janaína: Vai logo lá, amigaaa. - me empurrou de leve.
Marina: Eu tô com medo, Janaína. E se ele me machucar?
Janaína: Ele não vai. Diz a ele que tu ainda é virgem, que talvez ele deixe tu ir embora e arranja outra arrombada ai. - deu de ombros.
Resoirei fundo e fui caminhando devagar até o quartinho dois. Meu coração daqui a pouco tava quase saindo pela minha boca. Meu corpo todo tremia enquanto eu me aproximava daquele quarto.
Merda.
Bati na porta, e ouvi um entra. Abri a porta devagar, vendo ele ali, deitado na cama sem camisa, com um cigarro de maconha na boca.
Fiz careta pela cheiro horrível da maconha.
Ele sentou na cama e apagou o cigarro. E sem dizer nada, veio até mim, segurando minha cintura.
Quando senti seu toque meu corpo se arrepiou inteiro, e eu fiquei ainda mais nervosa. Ele me olhou por um tempo, aproximou sua boca da minha. Fechei meus olhos e senti sua boca na minha.
Fiquei molinha do nada. O beijo dele era bom, sua mão na minha cintura, me apertava mais contra ele.
Quando ele separou sua boca da minh, abri meus olhos e olhei pra ele.
Marina: Eu...ainda sou virgem. - falei baixo.
Ele coçou a nuca, e se afastou de mim.
L2: Puta que pariu em. - bufou sentando na cama. - Tava de olho em tu faz cota. - negou. - Pode ir embora, nova.
Suspirei aliviada e sai daquele quarto dando graças a Deus por não ter acontecido nada demais.
Foi só um beijo. Só um beijo.
Janaína: E ai?
Marina: E ai nada, ué. Ele só me beijou e quando eu falei que ainda era virgem, ele me mandou embora.
Janaína: Que sorte.
Eu sempre quis sim ficar com o L2, mais quando chegou na hora eu fiquei com medo.
Se eu não fosse virgem, tudo seria diferente.
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Era Uma Vez...
Ficção Adolescente"Sou sua mocinha ou sua bandida... Eu sou o caos que te acalmou... Sou o exílio dos teus sonhos perdidos.. Quem sabe a fuga da sua própria dor... Posso ser o medo que te entrega o beijo... E a coragem que te refaz no olhar... Sou o teu ódio, a sina...