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Any Franco

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Any Franco

Já estávamos na rua de casa e Sabina continuava falando sobre a grande cena na frente da sala. Uma cena que não foi nada diferente de qualquer outra aluna conversando com o seu professor. Tentei dizer isso a ela, mas as coisas pioraram um pouco depois disso me deixando nervosa, já que odiava ficar imaginando coisas além do realmente eram quando se tratava do Josh.

- A grande diferença entre você e as outras alunas - começa a falar quando largamos as nossas bicicletas na minha garagem - É que as outras alunas não são apaixonadas por ele, Any!

Paro na frente da porta que dava para a sala. Me viro e sussurrando aviso: - Conversamos sobre isso depois. Se o meu pai ao menos sonhar com tudo isso, ele me mata! - a lembro. Ela assente mesmo querendo falar mais sobre o assunto, mas sabendo que eu estava certa.

Abro a porta sendo seguida pela minha melhor amiga. Como eu imaginava, a sala estava vazia, mas a cozinha que ficava logo depois, estava repleta de gente.

- Oi mãe! - cumprimento indo até ela - O que tem de bom pra hoje? - pergunto olhando as panelas para receber um olhar repreensivo dela que odeia quando abrimos as panelas.

- Estou tentando fazer a comida favorita do seu pai - ela explica e faço uma cara feia - O que foi, Any? Oi Sabina, querida... - as duas sem abraçam.

- Nada - respondo dando de ombros ironicamente. Puxo Sabina para o lado, afim se irmos para o meu quarto - Diga para Pepe não nos pertubar!

Sabina faz uma cara feia de tristeza. Reviro os olhos diante da paixonite dela pelo meu irmão. Os dois se conhecem há cinco anos e há cinco anos ela é doida por ele. Mas também é doida pelo vizinho, pelo calouro da faculdade de medicina e pelo padeiro que parece ter 15 anos do canto da nossa rua.

Assim que chegamos ao meu quarto, tranco a porta rapidamente pronta para a enxurrada de questões que Sabina lançaria. Me jogo na cama com as duas pernas para cima, enquanto a descendente de mexicanos anda para todos os lados com a mão na cabeça pensando sobre alguma coisa que eu não faço a menor ideia do que seja.

- Já tentamos de tudo, né? - ela pergunta parecendo decepcionada de repente - Roupas sensuais, chegar mais perto dele, o seu talento com a escrita e um monte de planos infalíveis que não deram certo... Até aqueles bilhetinhos que deixávamos naquela bolsa de couro esquisita dele - lembra com um sorriso divertido.

- Quase foi suspensa no dia da roupa e ele ainda faltou nesse dia, sempre fico nervosa perto dele e nunca foi um ponto amoroso escrever bem - pontuo tudo que já fizemos - Me lembro que ele sorria quando lia as minhas mensagens secretas.

Ela assente parecendo pensativa. Mas aí, tudo se transforma e o rosto dela se ilumina - o que sempre acontece quando ela tem uma nova ideia em mente. Com um pulo, ela começa a falar várias coisas sem sentido que me deixam zonza de primeira, então preciso pedir que ela fale com calma.

- Eu tive uma super mega ultra ideia! - diz pulando - Mas pra isso precisamos de reforços - pegou o telefone e foi para o lado de fora do quarto saltitante.

- Ei! É sério que eu vou ter que ficar esperando aqui? - grito parecendo uma criança mimada que precisa de alguma coisa, mas que não pode ter no momento.

- Sim!

Será que a ideia da Sabina é sobre...

My Teacher - beauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora