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Josh Beauchamp
Any se levantou ainda enrolada contra o meu corpo. Algo em mim se acendeu quando a senti se colocar entre as minhas duas pernas, sendo que a única coisa que cobria a pele quente dela era a minha blusa e a calcinha, mas fora isso... Envolvi o pescoço dela com os meus lábios a ouvindo gemer com as duas mãos na barra da minha camiseta tentando a puxar para cima, enquanto eu me concentrava na região acima dos seios.

Ela me puxa para fora do espaço entre as cadeiras apenas para colocar as pernas ao redor da minha cintura fazendo com que eu tenho que segurar a base do seu bumbum sentindo a tensão que ela estava sentindo com todos aqueles toques. Começo a andar pelo corredor procurando a porta do meu quarto com os dedos deslizando pelos botões da blusa que a mesma estava usando com uma pequena adoração.

Cheguei a ouvi-la sorri quando chuto a porta que bate com uma intensidade que me assusta contra a mesinha de trás. O fio que mantém a minha calça no lugar é rapidamente puxado pela morena que não sente nada quando caímos juntos na cama – sendo que ela por baixo e eu por cima. Sem dúvidas nenhuma, a peça que ela estava usando havia se tornado a minha peça de roupa favorita, principalmente depois de cair para o chão levemente.

- Já falei que adoro te ver vestida com as minhas roupas? – toco no espaço acima do seu umbigo a sentindo contorcer debaixo de mim. Ela faz que não com os olhos fechados – Mas eu adoro ainda mais tirar as minhas roupas de você – digo dedilhando o seu mamilo, enquanto a percebo sorri arfando por casa do contato – Então, maluquinha... – beijo a sua clavícula – Devo beijar ou não beijar? – ela segura os fios do meu cabelo sem força.

- Deve beijar, beijar... – responde parecendo meio perdida. Dou de ombros abocanhando um dos seus seios sentindo uma satisfação esquisita ao perceber que ela estava se arqueando por debaixo de mim desejando mais. Subo a minha mão pela sua perna, chegando até a curva quente da sua coxa – Ah! É tão bom não ter que me preocupar em acordar a casa inteira – perco o ar sedutor que estava tentando ter diante do que ela acabara de falar.

- E desde quando você se preocupava em acordar a casa inteira? – pergunto subindo para olha-la, mas sem parar de subir os meus dedos até que consigo sentir a renda da sua calcinha. Ela não se abala e com um sorriso revela:
- Porque você nunca me viu querendo acordar a casa inteira – diz. Não sei o que aconteceu. Talvez tenha sido o brilho nos olhos escuros dela, ou até mesmo a forma como ela segurou as minhas costas me puxando ainda mais para perto, mas acabo entregando outro sorriso ainda maior, enquanto desço na direção da sua essência.

- Então vamos começar um novo jogo, ok? – ela não desvia os olhos do meu, nem mesmo quando tiro a calcinha dela passando pelas suas pernas – Vamos ver o quão alto a Any consegue gritar – os seus olhos se arregalam diante da proposta, mas nem espero algum tipo de reação coerente. Toco com a língua na sua intimidade já molhada a fazendo se remexer debaixo de mim, além de puxar ainda mais o meu cabelo para o seu centro.

A abro ainda mais para mim. Sinto cada pequena parte, região com um sentimento forte batendo no meu peito que era além do desejo e loucura que a Any sempre provocou. Tudo ia para uma intensidade mais eloquente que me fazia querer leva-la ao ápice, o que aconteceu alguns minutos depois quando a mesma estremeceu ao redor dos meus braços. Me levanto apenas para tirar a minha calça, mas ela também acompanha o meu movimento puxando a minha cueca junto.

- Agora vamos ver... – ela puxa para a cama – O quão alto o Josh consegue gritar – sugere virando a rodada da brincadeira. Arregalo os olhos ao sentir as suas duas mãos ao redor da minha glande fazendo movimentos de vai e vem. Respiro pesado já mais sem forças para continuar respirando com tanta precisão como antes, tanto que nem me surpreendo em fechar os olhos com os lábios cerrados ao sentir a boca dela ao meu redor.

Antes que eu também chegue lá, Any volta para cima me beijando sem pressa nenhum, sendo que eu tenho toda a pressa do mundo. A viro para que fique debaixo de mim, enquanto me posiciono entre as suas pernas. A observo fechar os olhos esperando, mas logo depois o abrindo com certa emoção sendo repassada pelas suas íris.

- Sabe que eu sempre estarei ao seu lado, não sabe? – pergunta tocando a base da minha bochecha – Não importa a decisão que tome, sempre estarei aqui... – uma lágrima desce pelo canto do seu olho direito – Josh tem algo que você queira me contar? – a última dúvida me deixa sem palavras despertando cada pequena célula do meu ser. Pensei que ela fosse me esperar responder, mas ao invés disso, enlaça as suas pernas ao meu redor fazendo com que eu não tome qualquer outra decisão que não seja entrar fundo nela, o mais fundo que consigo.

Escondo o meu rosto na curva do seu pescoço para não deixar que ela perceba todas as sensações que aquela pergunta provocou em mim. Não consigo pensar direito, já que o meu corpo só deseja ir além de todas as barreiras invadindo cada pequeno espaço escondido dela. Quando percebo que ela chega lá, me levando ao limite também, desabo sobre o seu corpo – com medo de esmaga-la começo a sair, mas ela me para.

- Gosto de você tão perto assim – diz com uma voz sufocada no meu pescoço. Por isso me ajeito apenas para ficar mais confortável e continuo ali com mil segredos pairando sobre a minha cabeça.

...

Acordo esperando o sol no meu rosto, mas percebo que ainda deve ser de madrugada. Não sinto mais nada por debaixo de mim, por isso tateio a procura da Any, mas não a encontro, então espero mais alguns minutos para botar os pés para fora da cama perdendo um pouco do sono pesado que tinha me cercado antes. Será que ela foi fazer algum lanche? Dou uma olhada no banheiro, mas nada, ao invés disso escuto um barulho de um lugar não tão distante dali.

Me visto por nenhum motivo aparente. Ando meio devagar demais até o corredor ficando meio desconfiado ao encontrar a porta do meu escritório aberta. Será que ela resolveu mexer em alguma das fotografias agora? Seria bem estranho, caso ela quisesse que eu a ajudasse seria ótimo...

- Any? – abro a porta dando de cara com uma Any parada na frente do meu computador. Os olhos vermelhos combinam com o rosto inchado, além do cabelo bagunçado – O que você está fazendo aí? – sem falar nada, ela vira o computador na minha direção mostrando a tela do e-mail de Toronto. De repente perco o ar, perco o chão, perco tudo.

- Tem alguma coisa que você queira me contar, Josh? – pergunta outra vez, mas diferente daquela outra eu não fujo. Respirando fundo, sem camisa, com o ar da noite entrando pela janela que ela acabara de abrir, digo com a voz pesada carregando uma dor que nunca senti antes mesmo sem saber o que aconteceria depois:

- Sim, eu tenho.

Boa noite.

My Teacher - beauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora