A Vida Da Ema

Cap 11

  Acordei bem cedo, não deveria nem ser 5 da manhã ainda, olhei no celular e percebi que ainda tinha mais 30 minutos, resolvi ligar o computador e deixei conectando enquanto tomava um banho, tomei meu banho e passei hidratante, me enrolei na toalha e fui até meu quarto, abri meu e-mail e meu facebook e me assustei com a quantidade de solicitações de amizade, cliquei para ver e deixei carregando pois minha internet as vezes parecia da época da pedra, mesmo eu sabendo que naquela época não havia internet peguei minha lingerie e joguei a toalha no chão, me vesti e a página de solicitação já tinha carregado, aceitei alguns que conhecia, inclusive o rapaz de ontem, seu nome estava como Rick, deveria ser Ricardo ou não né, sei la.

  Desliguei o computador e fui tomar café, desci e fui até aquele barzinho da esquina que também era padaria, comprei 5 pães e voltei para casa, toquei a campainha do apto do lado e entrei para tomar café da manhã, como de costume, dessa vez tinha suquinho de laranja como eu adorava, aqueles dois me mimavam muito.

  Já eram 6:30 agradeci pelo café e voltei pro meu apto, escovei o dente e peguei minha bolsa, e bora lá. Como de costume ainda o porteiro não havia chego, então abri  o portão e fui tirar o carro, ia voltar correndo para fechar o portão mas seu José desceu e fez isso por mim, buzinei e fui em direção a faculdade. Meu celular começou a apitar descontroladamente, resolvi parar o carro e ver o que era. Era mensagens no facebook, como eu havia colocado crédito, e era do tal Rick, resolvi que só iria ver na faculdade,  mas fiquei pensando que tanta mensagem podia ser algo sério.

  Milhares de oi e resolvi mandar ele me ligar, passei meu numero. E logo ele ligou.

- Alo - atendi o telefone.

- O princesa, rola uma carona pra faculdade? - disse ele sem jeito.

- Onde você mora criatura? - disse rindo

- Duas ruas para baixo do posto a esquerda.

- Ta bem, ta bem, to chegando. - deixei o telefone ligado no auto falante e fui falando com ele.

  Manobrei o carro na rua mesmo e desci em direção ao posto, peguei e fui em direção a casa dele. Ele estava na esquina esperando, guardei as coisas que estavam jogadas no banco e ele entrou, naquele momento me perguntei o que eu tinha na cabeça.

- Ah gatinha obrigado mesmo. - disse ele fechando a porta e me dando um beijo na bochecha.

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