Cap 35

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Dei a volta no quarteirão e parei meu carro ao lado da caminhonete, desci e peguei meus cd's, minha bolsa e minha blusa e passei tudo para meu carro.

- Te encontro lá em casa daqui a pouco, vou assinar os papeis. - disse entrando na oficina

Caio concordou e entrou na caminhonete e deu a partida, eu entrei no escritório e fui assinar os papeis do concerto para retirar o carro.

- Então, o carro ficou bonito? - perguntou Marcos, irmão de Maria.

- Ficou sim, vou arrasar com essa cor maravilhosa. - sorri enquanto entregava os papeis a ele.

Ele não era o tipo de cara bonito que toda menina corria atras, sempre foi o nerd, era capaz da irma dele já ter pego mais mulheres que ele, mas ele tinha lá seu charme e uma namorada tão chata e ciumenta que sua aliança cobria quase o dedo todo. Agradeci e sai, dei tchau para Maria, entrei no meu carro, dei a partida, coloquei meu cd que gravei com musicas da Taylor Swift e fui para casa.
Fiquei cantando o tempo todo, estava me divertindo e a felicidade de ter meu carro de volta também ajudava, muitas pessoas olhavam pro meu carro por onde eu passava, afinal aquela cor azul turquesa brilhante era muito chamativa. Já eram quase quatro horas da tarde resolvi passar no posto perto de casa para abastecer, mas vi o escritório do prédio que estava construindo aberto e resolvi parar.

- Boa tarde. - escutei uma voz grossa enquanto descia e fechava a porta do carro.

- Boa tarde - disse me virando, era uma mulher alta.

- Veio ver nossos apto. lindos não é? - disse ela abrindo a porta do escritório.

- Sim - respondi e agradeci por ela ter aberto a porta.

Ela me convidou para sentar e me mostrou as plantas e entregou um panfleto. Eu informei para ela tudo que ela precisava saber e ela me passou os preços, eram bem alto, mas eu estava bem interessada e duvidava que meus dois paizinhos lindos não fossem me dar, agradeci e avisei a ela que na outra semana daria a resposta pois também precisa vender o meu atual apto. ela me disse para avisa-la que ela aguardaria e poderia me ajudar na venda do apto., levantei, agradeci e fui embora.

Acabei indo direto para casa, e vi o carro do Caio para fora já, parei na entrada do portão e esperei o porteiro abri, e vi caio se aproximando.

- Linda to indo embora, que horas vamos sair? - perguntou Caio.

- O que vocês preferem depois da aula ou cedinho? - perguntei.

- Você que manda. - disse ele.

- Por mim bem cedo, só que você e os meninos vão ter que se dividir no seu carro e no carro do Renato, porque o meu vai cheio de coisa, sem problemas né.

- Claro - disse ele me dando um beijo na testa e indo pro seu carro.

Entrei na garagem e vi que meu primo ainda não tinha chego, parei meu carro e desci, tranquei e fui dar a volta. Peguei meu celular e mandei uma mensagem ao meu primo.

"Cade você? Já estou em casa, deixe o Rick na casa dele e avise que vamos para capital amanhã de manhã bem cedo no horário da faculdade, e ele ligar pro Caio e se resolverem em que carro vão, já que o meu vai lotado até o teto e você sabe que volta bem pior. Tchau."

Entrei em casa e desliguei o celular e fui dormir.

Acordei com o interfone tocando sem parar, eu nem sabia que horas eram e me levantei totalmente sonada.

- Oi - falei

- Ema é a Maria me deixa subir fofa. - disse ela.

- Perai. - disse desligando.

Desliguei e fui até a varanda. Joguei a chave para ela e gritei como ela entrava, enquanto isso fui abrindo a porta. Me surpreendi com o fato dela ter vindo até em casa.

- Ai te acordei né desculpa. - disse ela fazendo bico.

- Relaxa - disse eu rindo e fechando a porta.

Ela entrou com uma mala e se sentou no sofá.

- Vou pra capital com você, pode mesmo né, porque eu já vim com tudo - ela começou a falar sem parar.

- Maria, eu quero voltar a dormir, fica a vontade, e é claro que você pode ir comigo para capital mas só cuidado com meus primos e com os meninos que vão com a gente e com os que você vai encontrar lá, e como você ta comigo e é mais nova, me obedeça mocinha, tenho certeza que sua mãe vai ligar amanhã mandando eu tomar cuidado com você. - disse indo pro quarto.

Liguei o celular já eram quase nove horas da noite, ela se sentou na cama de baixo.

- Ema eu não sou mais bi, sou lésbica assumida agora. - disse ela rindo.

Embora eu mal tivesse enxergando ela, meus olhos estavam se fechando sozinhos e cai no sono novamente.

...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora