Cap 22

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- Água, suco ou refrigerante? - perguntei abrindo a geladeira.

- Água por favor. - disse ela.

Peguei um copo para nós duas e nos servi, sentei nos bancos do balcão e a convidei.

- Não, obrigada eu tenho que voltar e terminar de arrumar as coisas, e quando eu terminar eu volto aqui. - disse ela colocando o copo na pia.

- Tudo bem, sem problemas, vou fazer escondidinho de carne, se quiser vir jantar comigo, não sei se você já tem planos ou algo. - disse me levantando.

- Olha nem sim nem não, porque tenho que esperar meu namorado ligar. - disse ela sorrindo com os olhos brilhando.

Apenas sorri de volta e abri a porta para ela, que saiu rebolando e não resistir em ficar olhando, e antes que ela pudesse me notar olhando a paisagem da sua bunda fechei a porta e falei para mim mesma várias vezes que ela tinha namorado. Fui até meu quarto e tirei a roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã, liguei a música no celular e fui tomar um banho gelado.

Liguei o chuveiro e deixei a água gelada me relaxar, mas era inútil, comecei a imaginar ela sem roupa e aquilo estava virando tortura, sentei no chão do box e peguei a mangueira do chuveiro e abri, resolvi o meu problema, comecei a imagina-la caminhando em minha direção com aquela roupa apertadinha, caminhando lentando e tirando uma peça de cada vez enquanto eu me masturbava olhando para ela, ela me provocava, tirou sua camisa e apertou seus seios por cima do sutiã, eles eram grandes, tirou seu jeans de costas para mim empinando aquela bunda com sua calcinha enterrada no seu bumbum ainda de costas levou suas mãos e tirou o sutiã e apertou novamente aqueles peitões e os soltou fazendo-os balançar, chegou bem perto de mim e fiz questão de tirar sua calcinha com minha boca, peguei meu brinquedo atrás dos xampus e o coloquei com vontade na minha buceta, imaginando sendo os dedos dela, soltei a mangueira do chuveiro e comecei a me masturbar cada vez mais rápido. Não me controlei e aproveitei a música alta do meu celular para gemer alto e gozei gostoso. Me levantei e terminei de tomar banho, me enrolei na toalha e fui me enxugar no quarto, comecei a cantar junto com a linda da Taylor Swift. Me enxuguei e passei meu hidratante, coloquei um vestido comprido bem fresquinho, e um chinelinho e resolvi ir no mercado fazer a compra do mês.

- Peguei minha bolsa e sai, tranquei a porta e desci as escadas. Dei a volta no hall e sai na garagem, apertei o alarme e destranquei a caminhonete e entrei, buzinei para o porteiro abrir e vi o lindo do Rômulo na porta da casa do Gustavo. Parei a caminhonete na calçada quando o vi acenando.

- Ta indo a onde? - perguntou ele se apoiando na porta.

- No mercado, quer ir? - perguntei

- O que você vai fazer de bom para eu comer depois? - perguntou ele rindo.

- Escondidinho de carne, estou com vontade. - disse destravando as portas.

Ele deu a volta e entrou, eu aumentei o som do rádio e ele fez cara feia ao ouvir Taylor Swift, eu apenas ri e continuei a cantar e bater as mãos no volante, fomos até o mercado no centro da cidade, um Extra da vida. Levamos quase 40 minutos por causa do trânsito e ser horário de pico, entrei no mercado e ele me disse que logo me encontraria, apenas concordei e fui atrás dos ingredientes, carne, batata, cebola, e ia começar a fazer a compra do mês mas ia ficar tarde, então resolvi deixar para outro dia. Fui em direção ao caixa e logo ele apareceu escondendo algo.

- Já? - disse ele surpreso.

- Sim, desisti da compra do mês e só comprei o necessário, ta ficando tarde e também sexta vou viajar. - disse andando na fila do caixa. - o que você ta escondendo tanto. - disse tentando ver.

Ele apenas ria e tirou a cestinha de compra da minha mão.

- Não é nada não boba. - disse ele se afastando.

Peguei a cesta novamente e fiquei esperando a minha vez, acabei conseguindo ver o que ele tanto escondia, era uma rosa. Por um momento eu pensei em acreditar que seria para mim, mas cai em mim e disse no meu pensamento, não viaja.

Chegou minha vez no caixa, e olhei para trás procurando por ele para perguntar se queria algo, enquanto a mulher passava as coisas, mas ele nem estava mais ali, o vi distante falando no telefone, pensei comigo que com certeza tinha alguém nessa história toda. Ele voltou meio nervoso. Paguei e ele entrou na fila para pagar o dele, embalei minha compra e fui em direção a caminhonete.

- Oi fofa - ouvi uma voz fina.

Olhei para o lado e era Michele.

- Oi - disse indo cumprimenta-la. - Eae vai rolar nossa jantar de boas vindas para você, ou conseguiu falar com o seu namorado?

- Consegui sim, ele ta aqui no mercado. - disse ela rindo.

- Nossa coincidência (risos) todo mundo se encontrando no mercado, vou nessa fazer minha janta. - disse

- Espera ai para você conhecer ele. - disse ela me segurando - ele esta vindo ali, por favor não se apaixone, sou ciumenta. - ela riu.

Seu sorriso era lindo e acabei concordando, fui até a caminhonete guardar a compra enquanto ela ia buscar seu namorado.

- O fofa, eu ainda não sei seu nome - disse ela se aproximando, rindo sem parar.

- É Ema fofa. - disse fechando a porta da caminhonete.

Eu nem precisei virar para ficar perplexa com a imagem, vi o reflexo dos dois no vidro do carro, me recompus e me virei.

- Prazer Ema - disse esticando minha mão.

- Prazer Rômulo. - ele esticou e apertou minha mão.

Ligeiramente se virou e falou para Michele que havia uma surpresa, era uma a rosa. Ela era o tipo menina fofa e praticamente pirou.

- Gente vou nessa tenho que fazer minha janta. - sai dando tchauzinho para ela e fechei a cara para Rômulo.

Entrei na caminhonete e liguei minha música, sai dali perturbada, como pode existir tanto canalha nesse mundo, fala sério, me desliguei disso e comecei a prestar atenção no transito, ouvi meu celular tocando, procurei um lugar para estacionar e parei. A ligação tinha caído então retornei.

- Quem é - perguntei logo que atendeu o telefone.

- Volta aqui e me da carona! - disse Rômulo super bravo.

- Pede para sua namorada te levar, caso não saiba ela mora no meu prédio. - e desliguei o telefone.

- Vi uma mensagem, estava escrito me liga e era no do Caio. Logo liguei.

- Alo - disse ele eufórico.

- Que foi? - perguntei.

- Onde você ta? - perguntou

- Indo para casa. - disse colocando o celular no auto falante e saindo em direção a minha casa.

- Beleza então, falou loucona. - e ele desligou.

Não entendi nada, joguei o celular no banco e aumentei o som.

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora