Cap. 118

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Estava tão furiosa que meu único alívio seria curtir a noite toda.

Liguei para um amigo, meu melhor amigo, que já não via há um tempo.

- Oi amor da minha vida. - disse ele atendendo o celular

- Oi meu melhor amigo mais lindo do mundo. - disse

- Que manda guria? - perguntou ele

- Quero extravasar, chutar o pau da barraca e desabafar também. - disse

- Vish - disse ele - E você está onde ? - perguntou ele

- Passando por Sumaré já passo aí e vamos pra minha casa beleza? - perguntei

- Combinado. Vou arrumar as coisas. - Respondeu ele

Segui em direção a casa do Thomas um grande amigo que conheço desde pequena também. Ele havia saído do armário a pouco tempo, pouco tempo depois que a mãe dele pegou o pai traindo ela com um cara, o que foi um choque para todos e então ele resolveu assumir também.

Meu celular voltou a tocar e vi que era o número da Maria mas resolvi ignorar. Assim que parou de tocar começou a chegar milhares de mensagens uma a atrás da outra.

Continuei ignorando e seguindo em direção a casa do Thomas.

Cheguei na casa dele dentro de 40 minutos e ele já estava esperando na entrada do portão do prédio, estava até mais bonitinho, todo estiloso de óculos escuros, calça colada e camisa branca gola V.

Desci e o abracei com toda a força.

- Aí que saudade. - disse

- Aí vaca por que você sumiu. - disse ele

- Problemas. Vamos deixa eu guardar sua bagagem. - disse

Peguei a mala dele e coloquei como deu no porta malas e aproveitei ele para ajudar a deixar os cachorros darem uma voltinha.

- Sabe o que você está precisando ? - disse ele

- De um cara tipo aquele do outro lado da rua? - Perguntei rindo

- É também. - disse ele - Miguel vem aqui querido - gritou ele

Eu fiquei paralisada olhando para o que o Thomas estava fazendo. E quando o tal Miguel foi se aproximando com uma camisa apertada marcando cada parte só seu peitoral, uma calça jeans e um sapato Ralph Lauren, assim que ele cumprimentou Thomas tirou os óculos e veio na minha direção, pude ver seus olhos cor de mel e um sorriso lindo.

- Prazer - disse ele - Miguel.

- Ema, e se você deixar e quiser o prazer é todo meu. - sorri mordendo meu lábio inferior.

- O que vai fazer hoje Mi ? - perguntou Thomas fazendo com que parássemos de nos encarar

- Cara para essa semana eu tô livre ainda tô de férias do trabalho.- disse - E você? - perguntou

- Minhas malas já estão no porta malas do carro da Ema. Ela tá querendo extravasar e veio me sequestrar.

- Será que tem lugar para mais um ? - perguntou ele

Thomas olhou para mim e fiz que sim com a cabeça.

- Vamos lá em casa gente pra eu pegar minhas coisas. - disse ele

- Vou esperar aqui por causa dos bebês. - disse

- Seus cachorros são lindos. Podem ir lá em casa. Não precisa ficar aqui na rua. - disse ele

- Ah então tá bom. - disse

Atravessamos a rua e entramos na casa dele em cima de uma loja de roupas lindas.

- Ema depois você olha. - disse Thomas

Apenas dei risada e subimos para a casa que ficava no andar de cima.

Fiquei na parte da lavanderia nos fundos com meus bebês enquanto ele foi arrumar as coisas.

Thomas ficou me falando que a loja era da família e quem desenhava as roupas era a irmã dele. E ele administrava tudo.

- Aí meu Deus - disse Thomas

- Que houve - perguntei

- Perai. - disse ele

Ele chamou Miguel.

- Por que não ficamos hoje por aqui vai ter uma festa que Ema você precisa ir. Cem reais a entrada e open bar. Os cachorros podem ficar no meu apartamento. - disse ele

- Por mim eu topo. - disse

- Que festa ? - perguntou Miguel

Thomas mostrou a publicação no face dele e ele acabou topando também. Disse então que era para subirmos para o apartamento para começarmos a nos arrumar já eram quase cinco horas da tarde e a festa começava as dez.

Miguel falou que iria se arrumar e encontra com a gente lá.

Saímos e fomos direto pro apartamento do Thomas. Ficamos fofocando e ele me contava como essas festas eram perfeitas para mim no momento para que eu pudesse extravasar.

...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora