- Ah amiga, eu fiquei com o Gustavo. - falou Daphyne sem jeito.
- Cara relaxa ele é super passado, esqueceu. Vida nova, faculdade, carro, apto que eu vou redecorar, já era passou um ano. - disse rindo
Ela sorriu e chegamos no lugar, vi meu carro parado e fui correndo. Parecia uma criança correndo ao encontro de um brinquedo.
Apertei o alarme e entrei no carro, dei graças a Deus por ele ainda estar ali, dei a partida e fomos de volta ao bar, ficamos conversando pelo celular no auto falante e rindo de tudo.
- Pareceu bem mais perto agora na hora de voltar, fala sério. - Daphyne disse à um quarteirão do bar.
- Vou parar em frete ao bar mesmo. - disse desligando o telefone.
Parei o carro e desci, não olhei a minha volta, tranquei o carro e fiquei esperando Daphyne se aproximar mas ela foi agarrada pelo Gustavo, eu apenas ri e fui me sentar, não tinha vaga perto da nossa mesa, então andei um pouco.
- Voltamos, mas a Daphyne foi perdida para um otário. - ri enquanto mostrava para as meninas onde ela estava.
Um carro cheio de gente parou perto da nossa mesa.
- Hey menina sabem onde é a casa do Gustavo. - perguntou um dos cara.
- É aquela ali cheia de gente na frente. - apenas apontei, enquanto tomava mais um gole de cerveja.
- Por que vocês não vão lá com a gente? - perguntou o motorista.
As meninas ficarão agitadas e somente uma quis ficar comigo, pois ela também tinha namorado e ele estava bem bravo já, ela me deu um beijo e se despediu enquanto ia pagar a conta para ir embora, já erão quase 7 da noite e eu não ia ficar sozinha num barzinho.
- E você gatinha não vai para a festa com a gente? - perguntou um dos garotos, enquanto desciam do carro. - Só falta uma para todo mundo ficar feliz.
- Não obrigada, to de boa das festas desse panaca, tenho coisa mais interessante para fazer, obrigada pelo convite, quem sabe na próxima. - Peguei meu celular sobre a mesa e fui até meu carro, com o garoto me cantando e implorando para ir com ele.
Apertei o alarme e abri a porta, mas ele fechou a porta e me prendeu entre seus braços apoiados no meu carro, eu não estava gostando daquela situação. Ele tentou me beijar umas duas ou três vezes.
- Na boa não se faz de difícil não gatinha. - disse ele me empurrando contra o carro.
- Sai fora vai, deve ta cheio de meninas para você escolher la dentro - eu apenas o empurrei e abri a porta do carro e entrei.
Tranquei a porta e dei partida, liguei o som bem alto como sempre faço e buzinei para que o garoto saísse da minha frente, ele fez cara de cão sem dono mas saiu.
- Ema onde você vai? - gritou a Carol.
Parei o carro e fiz sinal para ela vir até a janela.
- Vou até o posto ver se alguém lava ele e abastecer e já volto. - disse saindo novamente.
Embora o domingo não tivesse acabado, tinha sido um final de semana bem agitado e eu queria ficar um pouco só, virei a esquina e desci dois quarterões e lá estava o posto, felizmente vazio devido a festinha de despedida de férias na casa do Gustavo.
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A Vida Da Ema
ContoE se o seu verdadeiro amor sempre estivesse ao seu lado? avidadaema.tumblr.com Capa feita pela linda da Renata Machado.