Cap. 142

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Eu fiquei paralisada, gostaria de poder dar meia volta, mas eu tinha um compromisso ali.

- Bom o Thomas vai abrir a casa para vocês e eu já encontro vocês - disse entregando a chave para o Thomas.

Esperei eles entrarem e fui até o Roger.

- O que você esta fazendo aqui ? - perguntei  - E o que é todo esse teatro? Errou de casa foi ? - perguntei

- Primeiramente não errei de casa, segundo nem teria como já que a minha ex não mora aqui nesse condomínio, e isso não é um teatro. - disse ele me entregando uma rosa.

Me afastei.

- Faz o favor tira tudo isso da frente da minha casa e some. - disse

- Não Ema por favor, vamos conversar. - disse ele.

- Não temos nada para conversar, agora vai embora. - disse

Fui passar do lado dele para entrar em casa e ele me segurou.

- Você tem que ouvir. - disse ele me apertando.

- Me solta - disse

- Ema ? - perguntou Gustavo aparecendo na rua.  - Esse moleque ta te incomodando ? - perguntou ele já irritado.

- Na verdade esta sim, amor. - disse

Não precisou de mais nada, apenas o amor no final da frase fez com que ele me soltasse, então eu fui para perto do Gustavo que já estava vindo para cima do Roger e o segurei.

- Era só ter falado que já tinha outro que eu não teria insistido. - disse ele

- Mesmo que eu não tivesse com alguém isso não lhe da o direito de vir me apertando e me segurando. - disse tentando segurar Gustavo que já me empurrava para longe dele.

- Olha eu não quero confusão. - disse Roger se afastando.

- Ta com medo agora seu moleque ? - perguntou Gustavo todo marrento

A aquilo me fez derreter de desejo por ele.

- Não to com medo não, quer encarar vem logo então. - disse Roger.

- Gente por favor não. Gu vamos, entra comigo, agora. - disse segurando a mão dele.

Passamos do lado do Roger e fui até a porta, Gustavo disse que depois iriamos conversar mas agora ele tinha que voltar para casa, assim entrei sozinha.

- Menina já estava indo atras de você. - disse Thomas.

Apenas dei risada e fui até onde estavam conversando.

- Que que é isso no seu braço? Quem foi o brutamonte que te apertou? - perguntou ele fazendo o maior escândalo.

- Foi o maluco do Roger cara, loucão ai você não sabe, mas depois eu te conto. - parei de falar sobre esse assunto assim que a Camila e o rapaz apareceram.

- Ema já podemos fechar o negocio, já tenho os valores. - disse ela.

Falei então para voltarmos e conversarmos com a minha mãe, chegamos na outra casa e fomos para o escritório, quando ela disse o valor pedi um momento e fui ligar para Gabriela para ver quanto o pai dela cobraria e para a minha surpresa ele cobrou bem menos da metade se a gente deixasse tudo no jeito, que mesmo sendo duas casas ele então viria com um caminhão maior. Voltei então ao escritório e informei que havia verificado um preço melhor e que na forma como estávamos com todo esse processo até eu receber a diferença pela casa ficaria sem dinheiro então não poderia fazer muita coisa. Camila ainda tentou dar um desconto mas não fechamos.

Assim que nos despedimos e eles foram embora Thomas veio correndo e me pegou pelo braço.

- Me conta tudo agora, to curiosa a tempos, isso não se faz ta. - disse ele todo aflito

- Bom o Roger me pegou com força no braço e por algum milagre, se bem que pensando bem e se tratando do Gu nunca é um milagre ele estar por perto. Enfim ele apareceu e eu o chamei de amor o que fez na hora o Roger me largar, e quase fez os dois brigarem mas enfim, deu até uma dó do Roger, mas na hora que o Gu me defendeu quase agarrei ele. - disse

- Ai meu Deus então é por isso que ele ta la na sala te esperando. - disse Thomas

- O que ? - perguntei

- Brincadeira era só para ver sua reação mesmo. - disse ele rindo.

- Ai que susto, bom chama todo mundo para se encontrar na cozinha por favor. - disse

Ele foi ate a sala chamar os meninos e eu fui para a cozinha com a minha mãe, assim que todos chegaram eu comecei a falar.

- Bom gente eu não fechei com essa empresa ficou tipo uns 10 mil reais e não estamos podendo no momento, então o pai da moça que vai se mudar para a minha casa e vai trazer as coisas dela, vira com um caminhão maior para já levar as nossas coisas, mas temos que deixar tudo arrumado. Posso contar com vocês? - perguntei

Todos concordaram e então Thomas falou que ligaria para uns amigos e ver se conseguiria alguém para nos ajudar. Felipe disse que pediria para a irmã mandar dois rapazes da filial da loja deles de SP com muitas caixas para nos ajudar também, enquanto isso minha mãe e o "boy magia" do Thomas foram nos mercados próximos pedir caixas, não demorou muito e o porteiro apareceu com o carro do condomínio cheio de caixas desmontadas

...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora