Cap 36

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Acordei com o barulho do celular apitando feito louco e comecei a procurar por ele, batendo minha mão na prateleira sob a cama. Peguei e olhei e eram 05:30, resolvi me levantar e acabei pisando na Maria.

- Ai - disse ela.

- Desculpa Maria. - falei me desviando.

Ela acabou acordando e levantou, fui tomar um banho gelado para acordar e voltei pro quarto estava todo arrumado e ela me esperando sair do banho para entrar.

- Banheiro todo seu mocinha. - sorri

Ela deu risada, ainda estava bem sonada e entrou no banheiro, me troquei e peguei minha mala no canto do guarda-roupa, peguei tudo o que eu achava necessário e fui colocando, roupas intimas, shorts, vestidos, camisas e camisetas e alguns sapatos dentro de saquinhos, minha necessaire de maquiagem e de esmaltes e perfumes e fechei a mala e Maria ainda não tinha saído do banheiro. Levei a mala ate a sala e percebi que meu primo ainda não estava em casa e voltei ao quarto para pegar meu celular e colocar uma roupa antes que a Maria saísse do banheiro, coloquei um vestido curtinho de alcinha e bem soltinho e um chinelinho. Liguei para o Renato mas ele não atendeu, então mandei mensagem avisando que já estava saindo e encontrava com ele na capital. Comecei a me aprontar, fiz uma maquiagem básica e um coque de sempre.

- To pronta. - disse Maria

- Que bom, então vamos tomar café na casa dos meus avos. - disse me levantando.

- Não sabia que seus avos moravam aqui. - disse ela abrindo a porta.

- E não moram, eles são de consideração.

Fechei a porta e fui ao apto do lado tocar a campainha. Senhor José abriu a porta e pediu que entrássemos, dona Maria já estava sentada na mesa, apresentei a Maria a eles e contei como nos conhecíamos, eles pareceram gostar muito dela, terminamos de tomar café e nos despedimos e fomos até o meu apto pegar as malas e descemos até a garagem, abri o carro e me apaixonei ainda mais por ele e sua cor maravilhosa, guardei nossas malas no banco de trás pois no porta malas já mais caberia devido ao som.

Entramos no carro e conectei o som ao meu celular e liguei a musica na ordem aleatoria e começou tocando Anahí - Absruda.

- A Anahí, não creio que ainda houve - disse Maria.

- Claro (risos) - disse enquanto saia da garagem.

Aumentei o som e fomos, não via a hora de cair da rodovia e poder acelerar e sentir o vento entrando no meu carro e o som fazer o trabalho de tirar todo e qualquer pensamento da minha cabeça, mas meu celular tocou.

- Alo - disse enquanto atendia.

- Onde você ta? - perguntou Caio

- Chegando na sua casa desesperado. - disse rindo.

- Bom mesmo, pensei que tivesse ido e esquecido da gente. - disse ele.

Desliguei o telefone e dei meia volta, na verdade eu havia mesmo esquecido de encontrar com ele e então fui em direção a casa dele.

- 40 minutos? Sério você tinha esquecido né - perguntou ele enquanto eu parava o carro atras do dele.

- Foi mal mesmo - comecei a rir.

- Vamos logo vai. - disse ele entrando no carro dele.

Sai e ele logo veio atras meu celular então mudou de musica e começou a tocar a minha favorita do Calvin Harris - We'll be comming back. Não demorou muito para que entrássemos na rodovia e eu acelerei para aproveitar a musica logo vi Caio se aproximando.

A sensação de dirigir em "alta velocidade" é muito boa, claro que eu ainda não tinha ultrapassado os limites de velocidade e nem pensava nisso, amava minha cnh sem multa por dois anos, mas era uma sensação maravilhosa de liberdade inexplicável, apenas dirigi já que Maria logo caiu no sono novamente, para quem ia sozinha estava quase isso com ela dormindo.

...

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