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Explicamos tudo para Tina que foi totalmente contra nossa vontade de pegar a menina. Disse que cada um tem sua parcela de responsabilidade, que ela nunca gostou da Maria e acha que é tudo armadilha, ficamos mais pensativos do que já estávamos.

Ela ainda disse que não teria problema em criar um filho meu ou do Renato mas não queria que tivesse uma ali da Maria pois iríamos sofrer, adoção nao era uma coisa fácil por isso era melhor deixar quieto e que deixasse que tudo acontecesse normalmente.

Afinal quem tinha ido embora tinha sido ela, quem fez as escolhas foi ela.

Jantamos todos juntos tentando disfarçar o muro de verdades que a Tina havia jogado em cima de nos e depois fomos para o meu quarto conversar.

- Re você não sabe quem é o pai da bebê da Maria ? - perguntei

- Sim. - disse Renato

- Consegue o telefone dele ? - perguntei

- Vou pegar lá na minha mochila. - disse Renato saindo do quarto.

Me joguei na cama e fiquei tentando digerir e imaginar o que eu faria lembrando cada palavra da Tina, me dizendo que Renato e eu éramos crianças ainda e não tínhamos responsabilidade para criarmos uma criança.

Renato voltou ao quarto com o telefone do verdadeiro pai da bebê então eu liguei para ele e expliquei toda a situação, ele ficou tão perplexo quanto eu e me pediu tudo que tínhamos a respeito pois ia tirar a bebê da Maria.

Pedi para ele me manter informada pois acompanhei toda a gravidez e nem queria perder a menina mas sinto que ligar para ele era a coisa certa a se fazer.

Desliguei e abracei meu primo, e depois ele foi pro quarto dele dormir.

Liguei para o Be e contei tudo a ele.

...

A Vida Da EmaOnde histórias criam vida. Descubra agora