Cap 34

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Levei em cerca de 45 minutos até a churrascaria, e ainda tivemos que esperar liberar alguma mesa, graças a Deus não demorou e nos chamaram, fomos até a mesa e nos sentamos, logo eles trouxeram o cardápio e meu celular começou a tocar.

- Oi, cadê você? - perguntei.

- To aqui na porta. - respondeu.

- Vou pedir pro Rick encontrar com você. - falei desligando o celular.

Rick ouviu e já levantou para procurar meu primo, Miguel e Edu disseram que ia ao banheiro e fiquei a sós com o Caio.

- Escuta Caio, aconteceu alguma coisa? O Rick te falou algo? - perguntei.

- Olha como eu te disse que não queria que você o machucasse, também não quero que ele faça isso com você. E ele falou sim, mas aqui não é o lugar para falar sobre isso, até porque eles estão vindos. - disse ele.

Disfarçamos, e minha cabeça começou a pensar em um monte de coisa, comecei a me lembrar do que o Caio havia dito sobre os sentimentos do Rick, mas também era sua amiga e tinha o direito de saber o que estava acontecendo, por dentro eu já sabia o que estava acontecendo, ele me iludiu com beijinhos e carinhos para conseguir o que queria desde o dia que me viu, sexo. E agora que havia conseguido estava tentando me evitar, paciência. Parei de olhar para os canudos na minha mão, senti a mão do Renato levantando meu rosto e sorri.

Fizemos o nosso pedido e levou uns 30 minutos até chegarem, comemos e pedimos a conta, na hora de ir embora Renato chamou o Rick para ir com ele, Caio falou que ia comigo, Miguel resolveu ir comigo e Eduardo foi com Renato, nos dividimos. Eu sai do restaurante e fui em direção a oficina para ver meu carro, enquanto eu não vi para onde meu primo havia ido.

- Então Caio, continue com a nossa conversa. - falei séria.

- Bom como o Miguel estava junto e praticamente a essa altura o Rick já deve saber que eu estou contando para você. Quando eu parei o carro no estacionamento do seu prédio ele veio ao nosso encontro, e com um sorriso safado no rosto disse que conseguiu o premio dele essa noite, com o joguinho de "quero dormir com você". - disse Caio.

- Todos nos já usamos isso. - completou Miguel.

- De boa gente, foi bom. E eu já imaginava que fosse isso para falar a verdade, por isso que foi até bom eu deixar claro para ele que eramos amigos com benefícios. - Sorri

- Que bom que pensa assim, até porque na capital você mostra para ele. - Caio caiu na risada.

- Eu não tenho o que mostrar Caio, só acho que ele poderia ter sido mais sincero, sem ter vindo com aquele papo todo fofo e cheio de romantismo pro meu lado. - falei rindo.

Parei o carro na oficina, desci e fui até o escritório. A dona não estava então procurei alguém para me falarem sobre meu carro, mas ninguém sabia dizer.

O seu carro já esta pronto senhorita Ema. - disse uma voz doce.

Me virei e tive a segunda visão do paraíso, era a filha da dona Lurdes, eu não a via desde pequena quando eles se mudaram para essa cidade no interior, até que havia feito bem para ela, estava com um jaleco sujo de graxa e rabo de cavalo e um calça bem larga de moletom.

- Maria, meu Deus. - disse indo em sua direção e a abracei. - Cara você ta linda, da uma voltinha.

Ela levantou o jaleco até a sua cintura e foi rodando devagar, aproveitei e dei um tapa na sua bunda.

- Sua doida. - disse ela rindo e me abraçando novamente.

- A cara você ta muito gostosa o que você anda aprontando. - perguntei.

- No momento tentando sair de casa, tem um lugar para mim lá não? - perguntou ela.

- Tem sim, assim que eu trocar de apto. te aviso, mas se já quiser ir morar comigo eu aceito. Mas cade o meu bebê? - perguntei.

- Ta la no patio, vamos lá? - falou ela.

Demos a volta no quarteirão e ela abriu o portão, os meninos sempre andando atrás de nos, meu carro estava em uma das garagens coberto. Ela mandou eu esperar e foi até ele e tirou a capa, ele estava mais lindo que nunca, azul meio turquesa com duas linhas brancas no meio, meu lindo I30 maravilhoso. Ouvi os meninos falando algo mas eu só queria saber de entrar nele.

- Já posso leva-lo ? - perguntei

- Pode sim, aqui esta a chave. - falou ela me dando.

- Então quer visitar meus pais, vou pra la amanha depois do almoço, bem eu ia agora que peguei o carro, acho que vou cedinho. - falei entrando no meu carro e dando a partida.

- Vou ver com a sargento e te falo, me diz onde você mora que passo lá ou te ligo qualquer coisa. - falou ela.

- Ok linda, obrigada pelo meu bebê. - acelerei e fui para perto dos meninos. - Caio você leva a caminhonete e para do lado de casa. Mas vou na frente da oficina pegar as coisas que ta la dentro ai você já devolve ela pro dono.

- Eles concordaram e eu sai no meu carro, estava super feliz de ter ele de volta.

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